Capítulo 6

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Flashback on

Há medida que Rafa e Gizelly se encontravam fora do campus desde para tomar um simples sorvete, ou curtir uma linda manhã de sol no parque. Um sentimento crescia dentro do peito. Gizelly tentava reprimir achando que era um erro ama-lá, enquanto Rafa estava quase explodindo, seu desejo era tomar os lábios daquela garota desajeitada e linda.

**

Gizelly e Rafa se encontraram depois de uma semana de provas puxadas para ambas. Rafa estava reclamando sobre uma pratica, se queixando do professor tarado, enquanto observava as estrelas.

—Eu odeio aquele velho nojento. Se bem que ódio não é algo legal a se sentir. Se eu pudesse exterminava esse sentimento do mundo. Ela deixa as pessoas com rugas. – Rafa comentou chateada, com a cabeça apoiada nas pernas de Gizelly.

—O amor e o ódio são... São concretos... Eles precisão fazer parte da equação geral do universo. Sem o ódio o amor não existe e visse versa. Então você não pode extermina-lo. – Gizelly retrucou de forma tímida.

—Ai que lindo. – Rafa falou com os olhos brilhando, saindo de sua posição e olhando fixamente para Gizelly. – Você está querendo provar que amor existe?!

—Não... Eu sei que ele existe. – Gizelly falou quebrando o contato visual com Rafa, olhando para o chão com um sorriso triste nos lábios. E Rafa não conseguiu se conter, foi aproximando dos lábios de Gizelly. Ambas já conseguiam sentir a respiração da outra. Mas, quando estavam prestes a se beijar. Gizelly vira rosto e os lábios de Rafa tocam a bochecha da morena. Rafa abre os olhos rapidamente, bem a tempo de ver Gizelly se levantar.

—Rafa eu acho melhor a gente voltar para o campus, já está ficando tarde. – Gizelly falou esfregando as mãos na calça jeans.

Fim do flashback.

***

Rafa foi levada até uma enfermaria improvisada, que mais parecia um abatedouro. Não tinha macas para todos. Apenas os pacientes mais graves tinham direito a cama, mesmo que sem colchão.E Rafa se encontrava nessas condições. Suas costas doloridas contra o metal frio aumentava o desconforto de sua pernas e suas costelas.

A loira observava atentamente seu filho sentando em banquinho próximo a seus pés, concentrado enquanto descascava uma tangerina que tinha lhe dado há pouco tempo. Rafa tentou mover sua perna em uma posição mais confortável e sentiu uma dor intensa, que lhe drenou o sangue do rosto por alguns segundos.

—Filho?! – Rafa chamou baixinho.

—Hum?! - Rafael perguntou concentrado, descascando a fruta.

—De que cor ta?! -Rafa.

—An? – Rafael perguntou sem entender.

—A minha perna! De que cor ela esta?! – Rafa.

—Ela esta vermelha! – Rafael falou e Rafa suspirou aliviada. – O que significa isso?

—Isso é uma coisa boa. – Rafa falou. – Ela não pode ficar preta, senão cortam. – Rafa.

Rafael resolveu mudar de assunto rapidamente, aquela noticia nova não lhe agradava de nenhuma forma, se aproximou de sua mãe e deu um gomo de sua fruta.

—Aqui mãe, coma. – Rafael estendeu a fruta e Rafa recusou em forma de aceno. – Come mãe, a senhora precisa. – Rafael continuou com a mão erguida até Rafa segurar a fruta.

O IMPOSSÍVEL (Girafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora