Prólogo

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A sensação de estar à beira da morte é algo que nunca imaginei compreender completamente até aquele momento.

Eu caminhava tranquilamente por uma trilha sinuosa na densa floresta cheia de mistérios. As árvores antigas escondiam segredos, e a minha mochila pesava mais do que esperava para uma caminhada que parecia simples. À minha retaguarda, vi meus amigos se demorarem, enquanto Yamcha me observava com olhos ciumentos, determinado a manter-me afastada do olhar enigmático de Vegeta. Por estranho que parecesse, eu secretamente preferia estar com ele; Yamcha estava se tornando excessivamente possessivo.

Um estrondo repentino rompeu o silêncio, chamando minha atenção para uma clareira que revelava uma velha ponte. O sol lançava reflexos sobre as águas cristalinas e correntes do rio, criando uma cena quase surreal. Ao tocar as cordas gastas da ponte, senti-me transportada para os filmes de aventura que meu pai tanto apreciava. A adrenalina percorria meu corpo enquanto avançava pela ponte, ignorando os chamados insistentes de Yamcha que, cada vez mais irritantes, eu desejava afastar. Queria apenas chegar ao outro lado, como se isso pudesse desviar o curso do destino.

Um vento forte soprou de repente em meu rosto quando meus pés tocaram a madeira envelhecida da ponte. Foi nesse instante que vi minha vida desenrolar diante de mim, como se aquele fosse meu derradeiro momento.

ㅡ Bulma!!

Como é que te esqueço?Onde histórias criam vida. Descubra agora