Capítulo 17

532 62 20
                                    

Tinha uma banda tocando em um palco ao fundo, várias pessoas pulavam e gritavam as músicas em uma pista de dança.  Ao longo de uma das paredes estava o bar espelhado, onde barmans e barwomans faziam malabarismos com garrafas antes de preparem os drinks. Do outro lado haviam várias mesas e garçonetes circulavam por ali servindo os clientes.  Perto do bar havia uma escada que dava para o segundo andar, um mezanino que circulava o bar inteiro.
A atmosfera era vibrante, um monte de gente reunida apenas para se divertir.
— O que achou? — Geon-Hak me perguntou.
— Parece ser legal — respondi. Por um lado, aquele amontoado de gente era assustador.  Eu sentia que podia me perder se soltasse da mão do Geon-Hak e entrava em pânico só de pensar.  Mas também era tentador poder viver, mesmo que seja por aquela única noite,  como se não houvessem responsabilidades, apenas festejar e esquecer que o amanhã viria.
— Ali — geonhay apontou para o mezanino, onde Keon-Hee acenava para nós — Vamos.
Leedo não soltou da minha mão em nenhum momento e nos conduziu escada acima. Todos sempre saiam do seu caminho e nenhum segurança, em momento nenhum nos parou.
Eu ouvi sussurros quando passávamos e como haviam expressões de espanto para mim, alguns até apontavam.
— Até que enfim, achei que tinham mudado de ideia e resolveram aproveitar a noite em outro lugar — Keon-Hee falou maliciosos.
— Não comece — Geon-Hak disse para ele — passamos por deixar a Chun-Ha na Ha-Yi, aliás preciso conversar com Yong-Jo, com a Ji-Eun e Amber.
— Ali — Keon-Hee apontou para trás — vai lá resolver esses assuntos,  o Ju fica aqui comigo.
— Não sei — Leedo não parecia querer me deixar ali.
— Está tudo,  eu te espero aqui — falei — tudo bem.
—  Certo, mas eu já volto e não saiam daqui — ele falou me puxando pelo quadril e me beijando de um jeito exigente e possessivo.
— Marcando território?  — perguntei cerrando os olhos para ele, que sorria abertamente.
— Claro que sim — ele riu, depois mordeu o meu pescoço  e se afastou.
— Olhe para todos esses invejosos — Keon-Hee riu indicando para a plateia que nos observava, atônitos, da parte debaixo do bar — Vão arrumar o que fazer, bando de desocupados! Aquele alfa já tem dono!  — ele gritou rindo — Vocês nunca tiveram muitas chances, agora já era de vez!
— Keon-Hee! — eu tentei o repreender, mas acabei rindo.
— Eu não estou mentindo — o azulado deu de ombros — e aí, o que está achando?
— Aqui é legal,  eu nunca tinha vindo aqui.
— Meu amigo, espera até conhecer as maravilhas de uma bebida chamada "Purple Rain", se a música já é maravilhosa,  imagina a bebida! — Keon-Hee colocou as mãos dramaticamente no peito.

— Leedo pediu para eu não sair daqui e o bar parece lotado — falei olhando a multidão em torno do bar, eu demoraria horas para chegar até lá.  O bar estava cheio de alfas e betas, eu ia me perder no meio de toda aquela gente.
— Bicth, please — Keon-Hee disse fazendo careta — somos VIP, seu alfa é dono da porra toda, você acha mesmo que precisamos ir até o bar? — Keon-Hee revirou os olhos dramaticamente — Seong-Min! — ele chamou por cima do meu ombro e um beta correu para atendê-lo.
— Sim, Sr. Kim?
— Dois Purple Rain, fale para o Hyun-Woo que são para mim, ele vai fazer do jeito que eu gosto — Keon-Hee respondeu simpático — Obrigado.
— Um minuto — o tal Seong-Min saiu na mesma hora.
— Wow — exclamei.
— Ju, meu querido Ju, se acostume com essa vida agora,  porque ela é sua.  Principalmente depois que o Geon-Hak te marcar, aí não vai ter uma pessoa que não vai correr te atender, não importa no que.
— Eu não sei se posso me acostumar com isso.
— Se acostuma sim, eu me acostumei — ele deu de ombros de novo — mas confesso que às vezes é estranho. Como quando saímos e vamos em um novo restaurante, Yong-Jo e Seo-Ho sempre farejam ao redor, até a comida!   Eu sei que é para evitar surpresas desagradáveis ou que tenham colocado algo na comida,  mas ainda assim é estranho ver eles cafungando na minha comida — eu ri das caras que ele fazia.
— Eles são muito preocupados com a segurança.
— Sem querer te desanimar, mas você não tem ideia de quantas vezes eles pegaram alguma coisa errada — aquilo me assustou — Teve uma vez que fomos em um restaurante que tinha acabado de abrir e já estava ficando famoso. Eu ouvia falarem muito sobre um bife ao molho madeira que eles preparavam e já estava até sonhando com ele. Enquanto estávamos esperando os pratos, eu já quase sentia o gosto do tal bife. Seo-Ho estava resmungando mal humorado, como sempre,  ele não gosta de ir a lugares novos. Aí, quando o bife finalmente chega eu não pude nem encostar no garfo, Yong-Jo arrancou o prato da minha frente e jogou com tanta força na mesa, que quebrou o prato em vários pedaços. Seo-Ho, furioso, saiu derrubando cadeira, copos e sei lá mais o que. Meus alfas foram até a cozinha e quase destruiram o lugar. E eu só pensando no bife.
— Tentaram te envenenar? — perguntei totalmente perplexo.
—  Sim. E os desgraçados nem para por o veneno no brocolis, colocaram justo no bife! — Keon-Hee respondeu revoltado.
— Sr. Kim — Seong-Min voltou trazendo dois copos grandes com um líquido roxo e canudos colorido. Ele entregou um copo para Keon-Hee e depois se virou para mim — Sr. Kim — disse me entregando o outro copo.
Sorte que a iluminação ali não era tão boa, assim não me viram corar.
— Querem mais alguma coisa? — Seong-Min perguntou.
— Por enquanto eu não quero nada e você, Sr. Kim? — Keon-Hee me provocou.
— Não — eu respondi tímido.
— Se precisarem, basta chamar — Seong-Min falou e saiu de novo.
— Não precisa ficar tímido desse jeito, até porque eu não dou um ano para você estar assinando como Kim Dong-Ju — Keon-Hee disse rindo da minha cara.
— Não é exagero seu?
— Você sempre faz essa pergunta e a resposta ainda é NÃO!
— O que a resposta é não?  — Geon-Hak perguntou me abraçando.
— Dizer que é exagero falar que logo o Dong-Ju vai ter o sobrenome Kim — Keon-Hee falou tranquilamente e eu fechei os olhos com vergonha.
— Keon-Hee — eu chiei.
— Ele tem razão — geoni falou — não é exagero — eu o olhei assustado — o que você está bebendo?
— Purple Rain — keony respondeu por mim.
— Você não pode beber muito, você está tomando remédio ainda — Geon-Hak falou, beijando meu pescoço.
— Ju! — Seo-Ho me cumprimentou alegremente, acho que já tinha bebido um pouco.
— DONG-Ju — Geon-Hak o corrigiu bufando — qual é a dificuldade de entender?
— Oi — Seo-Ho disse jogando os braços em cima de Keon-Hee e ignorando Geon-Hak, me fazendo rir — sabia que eu te amo?
— Você está muito bêbado ou muito feliz — keony riu abraçando o marido  — O que você aprontou?
— Eu? — Seo-Ho se fez de ofendido — Nunca aprontei nada!
— Ele saiu com o Hwan-Woong voltou assim — Yong-Jo explicou, também chegando e abraçando Keon-Hee — provavelmente veremos o resultado do que fizeram amanhã, no noticiário.
— Seo-Ho e Hwan-Woong juntos não dá certo, se o Ha-Rin ou o Yong-Jo não estiver junto, as coisas saem do controle — Keon-Hee falou para mim, mas parecia se divertir com a situação.
— Deixe-os serem felizes — Geon-Hak falou rindo, ele me abraçava por trás, o que me fez olha-lo sobre meu ombro.
— Você está envolvido nisso, não é? — ele riu ainda mais.
— Eu fiquei o tempo todo com você, não sei do que está falando — Geon-Hak mordeu de leve minha bochecha.
— Ju! — Jin-Ri correu me abraçar, atrás dela vinha Ha-Ra, Amber e Ji-Eun — Os papéis saíram, eu vou me casar!
  — Parabéns!  — a abracei forte. Jin-Ri estava muito feliz e também fiquei por ela.
  — Você vai me ajudar a organizar a festa né? Temos muitas coisas para pensar!
  — Claro que sim — era impossível não sorrir com a animação dela.
  — Que bom, porque elas — apontou para as três, que conversavam com Yong-Jo, Seo-Ho, Keon-Hee e Geon-Hak (que ainda não tinha me soltado e eu nem fazia questão que ele soltasse) — não estão nem aí com a festa, disseram que eu posso fazer o que eu quiser.
— Não é que não nos importamos com a festa — jieuy falou passando o braço pelos ombros de Jin-Ri — é que esperamos tanto por isso, que só queremos casar o mais rápido possível.
— Sabem que podem usar qualquer um dos nossos locais para fazerem a festa, não é? — Geon-Hak disse para elas.
— Podíamos fazer na No Control! -- Ha-Ra falou animada — Uma noite temática!
— E é por ideias assim, que é a Jin-Ri que vai cuidar do nosso casamento — Amber disse tomando da sua cerveja.
— Podíamos fazer uma despedida de solteira! — Keon-Hee falou — Uma só de ômegas!
— Aí podemos fechar a Hot só para nós — Jin-Ri concordou, tão animada quanto o azulado — Eu, você, o Ju, a Hyun-Ah, Hwan-Woong, Hong-joon e umas outras amigas, o que acha?
— NÃO! — Yong-Jo, Seo-Ho, Ji-Eun, Amber e Geon-Hak gritaram ao mesmo tempo.
— Agora a minha ideia não parece tão ruim, não é?  — Ha-Ra perguntou rindo.
Estávamos dançando, apenas Keon-Hee, Jin-Ri e eu. Geon-Hak, Yong-Jo e Seo-Ho estavam no bar, mas meu Alfa não tirava os olhos de mim.
Ji-Eun, Amber e Ha-Ra estavam por perto também. Geon-Hak não estava disposto a me perder da sua vista ou arriscar que algo acontece.
Para ele deixar ter esse momento só "entre ômegas" foi difícil.  Não que ele não quisesse que eu me divertisse, ele só estava com medo de me soltar. E confesso que depois de saber sobre o leilão (eu estava tentando não pensar nisso), eu entendia o ponto dele.
A banda tocava Thunder, do Imagine Dragons. Nós pulavamos e gritavamos a letra. Eu podia sentir nas minhas veias o que aquela música significava. Como eu sempre fui rebaixado e agora estava tão perto de viver de verdade.
Nunca mais eu ia me submeter alguém!  Nunca mais eu ia deixarem me ofender! Nunca mais eu ia baixar a cabeça para quem quer fosse!
Apesar se tudo o que me aconteceu, hoje sou alguém mais forte!
— Dong-Ju! — senti alguém me abraçar, me virei e vi Hee-Seok — Eu estava preocupado com você! Minah disse que você tinha sofrido um acidente ou coisa assim, não tive mais notícias suas e todas as vezes que fui na sua casa, não tinha ninguém.
— Me desculpa, as coisas tem sido uma loucura.  Digamos que eu tive os dias mais intensos da minha vida na última semana — respondi — Esse é o Keon-Hee e essa é a Jin-Ri, são meus amigos.
— Oi — Jin-Ri o cumprimentou com um beijo no rosto. Hee-Seok parecia que tinha tomado um grande susto.
— Amigo do Ju é meu amigo — Keon-Hee disse abraçando Hee-Seok, que ainda estava boquiaberto — a não ser que tente ocupar o cargo de melhor amigo, ai seremos rivais e eu vou ter que acabar com você — o azulado finalizou sorrindo.
— Ah...oi... Dong-Ju, posso falar um pouquinho com você?  — ele puxou para mais perto dele, ficando uns dois ou três metros dos outros dois ômegas — eles são do bando Kim, você sabia? — ele falou preocupado, o que me fez rir — Dong-Ju, estou falando sério, não é porque também são ômegas que eles são inocentes e indefesos! Fora que os alfas deles são perigosos! Um dos alfas do que tal do Keon-Hee é Kim Yong-Jo, um lúpus!
— Eu sei — falei ainda rindo — não se preocupe, eu estou bem.
— Dong-Ju, você está com o braço imobilizado, te fizeram algo? Você precisa de ajuda? — ele realmente estava preocupado comigo.
— Isso aqui — apontei para a tala no meu braço — é uma longa história, depois te explico. Mas não tem nada a ver com eles, pelo contrário.  Eles tem me ajudado muito em muitas coisas.
— Dong-Ju, eu já soube do Yong-Guk, eu sinto muito — Hee-Seok disse sinceramente, colocando a mão no meu ombro — Sei que vocês tinham problemas, mas eu sinto muito pela morte dele.
— Eu não sinto não — dei de ombros, fazendo ele me olhar confuso — Eu não quero te ofender, você é um bom amigo, mas você não faz ideia dos tipos de problemas que eu tinha com Yong-Guk. Ele procurou pela morte e eu o avisei varias vezes do que podia acontecer, paguei muito caro por cada uma dessa tentativas. Isso — mostrei meu braço imobilizado — só foi uma das consequências dos atos de Yong-Guk. Se a minha nova família e, principalmente, meu VERDADEIRO alfa não tivesse impedido, eu estaria morto agora.  Então, não, eu não sinto pena pela morte de Yong-Guk, só alívio. 
Hee-Seok parecia aturdido, com certeza ele não esperava aquela reação de mim. Era até engraçada a cara dele.
— E antes que você pergunte, ninguém está me obrigando a nada e eles — apontei para Jin-Ri e Keon-Hee que dançavam fazendo passos bobos e rindo — eles são minha nova família.
— Dong-Ju, vou te apoiar em qualquer decisão que você tomar, mas você tem certeza que quer se meter com o bando do Kim? Ele é um alfa lúpus puro — heesy sussurrou a última parte, me fazendo rir.
— Acredite em mim, eu estou muito bem. E você? l Como está?
— Eu estou bem, estou aqui com uns amigos e um primo do Hyun-Woo que chegou da América, estamos esperando dar o horário sair do serviço dele — Hee-Seok dizia meio lento, acho que estava ainda tentando entender a situação.
— Serviço?
— É, o Hyun-Woo trabalha aqui, eu já tinha te falado.
— Ah, aqui é o Spell, eu não sabia o nome — acabei rindo daquilo. Quando eu cheguei eu estava tão nervoso, que não tinha reparado no nome do lugar ou nem ao menos perguntei.
— Como que você vem parar no melhor bar de Seul e não sabe disso? — Hee-Seok  fez uma careta exagerada, me fazendo rir ainda mais.
— Hey Candy — Hyun-Woo, o alfa do Hee-Seok chegou até nós, abraçando seu ômega — Olá Dong-Ju,  como você está?
— Muito bem — respondi sincero.
— Esse é Kwon Min-Sik, meu primo — ele apresentou o alfa que estava do seu lado, mas apenas acenei para ele.
— Ju, vem dançar! — Keon-Hee e Jin-Ri vieram me chamar — Ah, olá outros amigos do Dong-Ju.
— Esse é o Hyun-Woo, alfa do Hee-Seok, e o Min-Sik, primo do Hyun-Woo. Esses são Keon-Hee e Jin-Ri — os apresentei.
— Eu conheço ele — Keon-Hee apontou para Hyun-Woo — ele é barman aqui, o meu preferido. Foi ele que fez aqueles drinks maravilhosos que bebemos.
— Espera — Hyun-Woo se virou, muito, surpreso para mim — o outro drink era para você?
— Sim, estava muito bom — respondi — mesmo que eu não tenha tomado inteiro por causa de um alfa, que bebeu quase metade — os ômegas riram comigo, até que Hyun-Woo sussurrou algo no ouvido de Hee-Seok, que também me olhou assustado.
Enquanto eu tentava entender o que estava acontecendo, uma pequena confusão aconteceu.
Min-Sik falou algo para Jin-Ri, que o olhou confusa, então ele pegou no braço dela. Acho que ele não chegou a realmente encostar no braço dela, antes que Ha-Ra, que surgiu do nada (do nada mesmo, porque antes não havia nem sinal dela dela), e agarrou o punho dele.
— Não — Hyun-Woo gritou — puxando o primo — Meu primo não é daqui, é de outro país — ele se explicava para a beta.
— Então avise seu primo que aqui não tocamos em ninguém sem permissão — Ha-Ra estava seria — Se pôr suas mãos nela de novo, eu coloco as minhas mãos em você. Aposto que você não vai gostar nem um pouco.
— Eu não sabia que ela era comprometida — Min-Sik ergueu as mãos em sinal de paz.
— Você não tem que a respeitar porque ela possui beta e alfas — Ha-Ra praticamente rosnou, ela teria avançado nele, se Jin-Ri não tivesse a segurado — Você tem a OBRIGAÇÃO de respeita-la porque ela é um ser humano!
— Calma — eu intervi  — acho que ele já entendeu e nunca mais vai fazer isso,  não é? — perguntei para Min-Sik que confirmou freneticamente com a cabeça — Que tal, se ele repetir isso, você pode fazer o quer que vocês fazem nesses casos. Mas por enquanto, vamos voltar a comemorar, afinal vocês vão se casar!
— É, vamos casar! — Jin-Ri pulou feliz, beijando a beta.
— Certo — Ha-Ra bufou a contragosto, mas mantendo Jin-Ri no seu abraço.
— Obrigado — Hyun-Woo e Hee-Seok falarem para mim.
— Agradeçam mesmo — Amber disse de trás deles, Ji-Eun estava ao seu lado, as duas estavam sérias — Ju salvou a noite de vocês.
— Vocês não — Keon-Hee exclamou — o Hyun-Woo é o meu barman favorito, ninguém toca nele.
— Suas prioridades me encantam — Seo-Ho falou de trás de nós. 
Yong-Jo e Geon-Hak estavam com ele, foi então que percibe que estávamos cercados o tempo todos. Hyun-Woo e Min-Sik engoliram em seco, Hee-Seok olhava assustado, se agarrando ao seu alfa, que também o abraçava.
— Por favor, parem — eu pedi — estão assustando meu amigo!
Geon-Hak me abraçou, ele mantinha a expressão fechada. Muitas pessoas em volta se afastaram, mas observavam atentamente,  como se esperassem o show que poderia acontecer.
— Para nós — Geon-Hak falou sério — desrespeito é uma coisa grave. Mas como Jin-Ri não parece querer que façamos nada e meu ômega pediu para pararmos, isso morre aqui. Apenas tome muito cuidado, não custamamos dar segundas chances -- Hyun-Woo e Min-Sik respiraram aliviados — Vocês dois — Geon-Hak falou para Hee-Seok e seu alfa, que ficaram um pouco tensos. Confesso que ri um pouco — são amigos do Dong-Ju e se são amigos dele, podem ficar calmos que nada vai acontecer com vocês.
Hee-Seok olhava de Geon-Hak para mim, ainda espantado e um pouco assustado.
— Obrigado — Hyun-Woo falou — eu trabalho aqui há três anos e gosto muito.  Não gostaria de perder o emprego por causa das trapalhadas do meu primo.
— Nem eu! — Keon-Hee gritou.

Look After You •Leeon versão•Onde histórias criam vida. Descubra agora