CLAUDINEIA

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Chamo-na carinhosamente de Bombom
Sua pele tem tom de chocolate.
Pagode é seu favorito som.
Minha pedra escarlate.

De brilho intenso.
Birrenta como um cometa.
Deixando rastro de incenso.
No papel desliza a caneta.

Oferecendo a ela mais um verso meu
Espalhado entre mil rimas.
Estou entregue, amor meu,
Pantera negra, rainha das felinas.

Rasga com sutileza o meu dorso,
Copiosamente me devora.
Seu riso prazeroso
Às vezes me apavora.

Não consigo e não quero fugir.
Desta fera, penapolense.
Quero deixar em suas veias fluir
O meu rio araçatubense.

Harém da SaudadeOnde histórias criam vida. Descubra agora