ELAINE

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Fui surrado covardemente
Pela cruel solidão,
Que me assombrou friamente.

Até se libertar meu coração,
Deixando-a quase aniquilada,
Fui correndo para a emoção.

Para sentir os beijos da amada,
Com sabor de brigadeiro.
Doçura sentida e conquistada.

Num lar aconchegante brejeiro,
Com sinfonia de animais e passarinhos
E beijos, muitos beijos de brigadeiro.

Feliz a andar pelos caminhos,
Que me levam da lida a nossa morada,
Colhendo flores sem espinhos.

Para o deleite da minha amada,
Que está sempre contente,
Com aquele sorriso de apaixonada.

Enfim colhi do amor sua semente...

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