DENISE

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Apesar da voz frágil e trêmula,
Ainda consigo dizer que a amo
Com toda a força do meu peito,
Resistindo às investidas da solidão.

Na esperança terna,
Ainda que pequena,
Que a terei plena,
bronzeada e serena.

No lombo de uma saudade pujante,
Fugindo consigo para a colina,
Levando no subconsciente
Os dias mágicos dessa menina.

Essa menina fez pela primeira vez
Meu coração gritar.
Rompendo a veste da minha alma.
Inflamando este convés.

Há anos velejando por esse mar,
Esperando o seu belo canto.
Seus belos lábios a me convidar
Ao beijo imortal que quero tanto.

É óbvio que jamais esquecerei
Minha menina, meu mel,
Minha musa, minha poesia,
Meu bem querer.

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