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Eu acordo, estou tonto.

      - Será que ele morreu? - Uma voz diz com medo.

      - Acho que não, o coração dele ainda tá batendo. - A outra voz afirma.

       - Eu tô com medo, e se a Uriel demitir a gente? A missão era proteger ele! - A primeira voz diz nervosa.

      - Cala a boca, ele pode te ouvir.

Eu abro os olhos e vejo dois homens, eles tem aparência jovem. O da direita tinha uma barba do tipo de lenhador ruiva, pele branca, seu rosto estava vermelho de sol, e olhos da cor azul esverdeado. O da esquerda tinha um cabelo preto, olhos castanhos e pele branca.

      - Quem são vocês? - Eu pergunto.

      - Viish gente, o que a gente diz pra ele? - O garoto da esquerda diz.

      - Só fica calmo.O da direita o acalma. - Nós fomos enviados por Uriel para proteger você. 

      - Pra quê?

      - Bom, eu também não entendi o porque mas estamos aqui. Prazer, sou Lucas, esse é o meu amigo Felipe.

      - Oii! Desculpa, tô nervoso. - Diz ele estendendo a mão.

Eu aperto a mão de Felipe.

      - Bom, eu acabei de fugir de um cativeiro aonde eles traficam crianças. Eu sinto que preciso tirar as crianças de lá. Principalmente uma garota que conheci, eu não sei, quando eu olhei para ela houve uma conexão sabe?

      - Hmmm, tá apaixonadinho né? - Diz Lucas.

      - Não haha, eu sou gay. - Eu afirmo sorrindo.

      - Bem que a Uriel disse sobre esse cativeiro, mas não prestei atenção.

Nos encaramos por exato três segundos. 

      - Mas eaí? 'vamo' salvar as crianças? - Lucas diz já animado. Eu gostei dele.

      - Mas antes ele tem que saber usar os poderes, não acha? - Felipe pergunta, eu gostei dele também.

      - Como vocês sabem que eu tenho poderes?

      - Ai Lucas, foda-se vou falar. Nós fomos enviados por Uriel para proteger você. E somos de outro universo. Tipo Alienígenas. - Felipe diz já cansado daquele papo.

      - Parabéns, agora ele vai ficar com medo. - Lucas debocha de Felipe.

      - Vamos se apressar? Enquanto a gente tá conversando tem crianças sendo est*pradas sabia? - Eu ironizo.

      - Ok, segure minha mão, agora feche os olhos.

Eu seguro e fecho os olhos. Agora estou no outro lado do precipício. 

Eles soltam a minha mão, ainda estou de olho fechado.

      - Ok, pode abrir. - Lucas diz.

Eu vejo os dois sentados no chão, aonde tinha grama verde. Segurando rochas em suas mãos direitas.

      - Faz o mesmo o que você fez no sonho, só que com as rochas. Seja rápido. - Felipe diz.

Eu imagino as pedras levitando, elas obedecem. Eu faço elas irem até o alto. Depois disso elas "explodem".

      - Pronto, agora ele sabe. Mas não podemos ir hoje. - Afirma Lucas, alisando com as mãos sua barba ruiva.

Gabriel - o anjinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora