Diz que a escravidão já acabou
As correntes não é mais apresentadasob os pés dos negros
A lei áurea o libertou
Diz também, que os brancos eram os nobres
O todo poderoso
Que alienação mais ridícula
Apesar das correntes saqueadas nas costas de Zumbidos Palmares
Ainda todos são escravos
Do branco ao preto
Do preto ao amarelo
À criança ao início de seus primeiros passos paraconstrução de suas novas estradas
Amarradas nesse círculo
Onde não há saída
À procura do saber
Nas marés interruptas
Bloqueando os passos
Da senzala a liberdade
Ainda tudo não passa de meras decepções
Onde há quem espera
Que tudo está valendo a pena...
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Gotas de lágrimas
Poetry"O teu ferrolho sangrento em minha alma Não poderia voar mais em minhas nuvens Arranquei as asas para te fazer sorrir Mas não compreendo porque ainda está Acorrentado!"