Em Nome de God ᎒ ◖ SaHyo ◗

5. Os Plots Secundários

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Já que estamos no capítulo 5, que tal darmos atenção agora aos outros personagens também importantes para essa fanfic? Pois é, os coadjuvantes e os figurantes tem sua própria história aqui e são importantes para definir algumas coisas. É o caso da família Jeon, que é a minha favorita. Ela nasceu de uma união um tanto contraditória, no maior clichê de "os opostos se atraem". E nesse caso, quem diria que uma funkeira fosse se apaixonar por um crente, não é mesmo?

Tá, a Minah não era funkeira de verdade, mas ela adorava sim colar a raba no chão quando mais nova. Não se deixem enganar pelo rosto angelical e a moralidade que ela aparenta ter, pois foi Minah Bang, junto de Hyeri Lee e Yura Kim, quem desvirtuou totalmente a nerdzinha inocente Sojin Park e seu amigo Jungkook Jeon.

Mas essa história pode ficar para mais tarde. Agora estamos interessados na Minah Jeon, a mulher responsável com dois filhos para criar. Eram seis da manhã e adivinhem o que ela estava fazendo? Exatamente: dormindo. O despertador até tentou acordar a madame, mas ela não estava nem aí, nunca foi boa em acordar na hora. Já Jungkook, que dormia ao seu lado, nem se quisesse ficar na cama poderia, pois recebeu um chute da sua amada esposa, empurrando-o para fora da cama.

Mas a dona dos falsetes gratuitos tinha um motivo para fazer isso: era quinta-feira, dia do JK fazer o café da manhã. Mas conhecendo seu marido, ele iria enrolar até que alguém o ajudasse. Se não houvesse um incentivo, a missão sobraria para todos ali, o que não era nem um pouco justo.

A casa da família Jeon é um tanto diferente das outras. Enquanto normalmente as mães eram responsáveis por pelo menos 95% das tarefas, aqui tudo era dividido igualmente. Isso se dava pelo jeito que o casal criou as filhas. Quando Joy nasceu, a primeira da segunda geração da Girls Gang (feat. JK), eles se encontraram rodeados de dicas, conselhos e tudo mais sobre criação.

O tio de JK sempre batia na tecla que a disciplina vinha através do punho firme de um pai, mas ele mesmo assim não sabia explicar como a sua filha era quase uma gangster. A avó da Minah dizia que mimar demais os filhos os transformava em carentes e dependentes, mas ao mesmo tempo não permitia que seu filho com 30 anos trabalhasse. Vendo todas essas controvérsias, eles decidiram que iriam criar suas meninas de acordo com o que achavam que seria melhor para elas.

É por isso que naquela casa não existia hierarquia ou um respeito imposto pelo medo. As meninas eram tratadas como iguais, não como crianças que não entendiam nada. Talvez por isso que os quatro eram tão próximos.

Quando Minah finalmente levantou emburrada, deu de cara com Jungkook fazendo panquecas, Joy arrumando a mesa e Yeri terminando de passar café para os seus pais. A mãe soltou um bocejo e se sentou a mesa, se espreguiçando.

— A louça é sua. — Yeri disse quando se sentou ao lado da mãe.

— O quê? — ela perguntou. — Quem disse isso?

— Você mesma — Joy contestou — ou se esqueceu do "último a chegar, primeiro a lavar"?

— Mas essa é MINHA regra, não era para ser usada contra mim. — ela fez um bico.

— Se ferrou, vai ter que lavar do mesmo jeito. — Yeri levantou a mão a tempo da irmã dar um high five nela.

— Meninas, não sejam tão duras com a mãe de vocês. — Jungkook apareceu, colocando as mãos sobre os ombros da esposa, que esboçou um sorriso. — Vocês sabem como gente idosa é difícil de levantar quando se deita, o corpo não é mais como antigamente, cheio de energia. Vamos ajudar ela a lavar então.

Minah virou-se para trás enquanto JoyRi caía na gargalhada. Jungkook só teve tempo de se esquivar quando ela lançou a mãozada nele e então começou uma perseguição na cozinha, onde a mais velha corria atrás da sua alma gêmea usando uma colher como arma. E nem suas filhas ficaram de fora, porque seu marido tratou de usá-las como escudo, dando início aos gritinhos empolgados e a sorrisos largos.