Prólogo

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A fanfic se passa num universo onde conseguiram parar a Vanya e não voltaram no tempo. Aqui se passaram quatro anos e meio desde o lance da Vanya na primeira temporada.

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Se você é burro de ser achado, isso é uma prova de que você merece ser morto, era o que a mulher pensou ao descer de sua moto. Andando irritada, Dolores, que ao contrário dos seus outros iguais não aparentava mais de dezessete anos, caminhou com paciência pelo bar cheio de bêbados inúteis na estrada.

O lugar de entrada caída, chão de madeira velha que rangia a cada passo, com mesas de madeira e cadeira no mesmo estilo caricato e desconfortável, parcialmente iluminado pelas poucas lâmpadas que funcionavam e num canto qualquer, havia uma máquina de música, cujas luzes deixavam o bar parte colorido e completamente bagunçado seguindo os padrões estéticos que Dol tanto apreciava.

— E ai, gatinha! Se perdeu, foi? — alguém dizendo as costas dela, que cheirava a álcool, soou deprimente, embora tentasse ser sedutor.

Impedindo que o homem a tocasse, desviou da mão que ele ia por nela e já se virou na direção dele o acertando com um soco no rosto. O que levantou todos os homens sentados a fazendo olhar bem ao redor, antes de tirar suas duas lâminas irmãs de onde as mantinham sob sua jaqueta de couro.

— Preciso saber quem de vocês se chama Oliver Wilson. Eu tenho que matar ele hoje, então! Desembuchem, rapazes. — Dolores, que havia sido treinada e levada a matar muito antes que pudesse entender sobre senso de humanidade, pede aos homens que apenas a ignoraram indo para cima dela.

Sorridente, um homem de aparência estranha, com traços muito finos para ser considerado normal, tomava sua cerveja e a observava com atenção, enquanto AC/DC tocava de fundo e ela matava um a um todos os presentes no lugar. Com facadas, quebrando pescoços e cortes precisos na jugular. Inclusive sufocamento através de suas habilidades psíquicas, o que causou cansaço a mulher. Que abriu seu caminho até o homem sentado com violência e morte.

— Então chegou minha vez. — foi tudo que o alvo disse ao se colocar de pé e passar pelo caos criado pela luta dos homens contra a mulher, largando sua caneca no chão.

Fazendo um barulho de vidro quebrando, que fez Dolores sorrir e mover seus olhos na direção da máquina, que ela faz voltar a tocar, dessa vez Nirvana.

— Não se ache muito, alvo dezesseis. Serei tão breve quanto fui com os outros quinze, meu trabalho aqui é acabar com vocês. Não é nada além de sujeira no meu capacete, ou bosta na minha bota quando piso sem olhar. — dizendo movendo suas duas adagas irmãs, ela quase foi acertada pelo fogo que o homem lançou na direção dela.

Que por sua vez riu, achando graça da relutância dele. Que não tinha ideia que estava muito morto desde bem antes dela aparecer no seu bar favorito.

— Vou queimá-la até virar cinzas, sua puta psicótica! — Oliver gritando acima da música e do som da madeira crepitando pelos primeiros focos do incêndio que causava parecia feliz com a ideia.

Usando ele para queimar as suas provas de estadia lá, Dolores desviou ao máximo das chamas que saiam sem parar das mãos do homem e ao ver todos os quatro cantos do bar queimados, restando apenas ela numa parede e seu alvo a sua frente.

— Espera! E as minhas últimas palavras? Cadê o seu espírito de caridade? — perguntou ao homem que ia incinerar ela.

Parecendo confuso, Oliver abaixou a guarda e Dolores aproveitou-se muito bem, apesar de começar a tossir como ele e seus olhos já lacrimejarem com a fumaça que tomava conta, usando sua habilidade de telecinese para rodear o seu alvo burro.

— Vá em frente. — diz Oliver sem saber onde a sua algoz havia chego.

Evitando respirar fundo, a mulher guardou suas adagas, ambas atrás de suas costas onde costumavam a ficar, levantou as mãos em rendição fechadas e por fim as abriu, fazendo a cabeça do seu último alvo explodir na sua frente.

— Eu destesto ter que me sujar de sangue. — falando simplesmente, Dolores limpa com o pano que sempre trazia em seu bolso o sangue de seu rosto, pescoço e após resolve partir.

Jogando o pano em uma das chamas, a mulher derruba bebidas onde estava pegando fogo e só toma para si uma garrafa muito boa de whisky, de uma safra especial que sabia que o senhor Hargreeve iria apreciar. Que estava no topo da prateleira, a fazendo usar seus poderes para descer o item sem esforço.

— Dezesseis de dezesseis. É isto. Hora de voltar a umbrella academy e ter as explicações que ele me prometeu. — Dolores falou a si mesma antes de sorrir e caminhar para fora do bar, que finalmente explodiu, pouco antes dela subir em sua Davidson e pegar a estrada.

Uma última parada e então estaria tudo acabado.

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Notas finais:
Tcharam. Olha eu com fanfic aqui. 🥰

Operação Dolores Five COMPLETA Onde histórias criam vida. Descubra agora