capítulo 2

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Luna Hargreeves Pov's

- Se aliando a substituta do Ben, Diego? - Cinco falou.

- Não estou me aliando a ninguém. Eu tô sendo receptivo. A garota não tem culpa de nada. - Diego disse.

- Mesmo ela não tendo culpa, ela continua no lugar do nosso irmão. - Ele falou.

- Eu não tô nem um pouco afim de brigar com você, Cinco. Então para de ser idiota com a Luna. - Ele disse e Cinco revirou os olhos.

- Caso você não se lembre, esse também é o meu quarto. - Ele deu um sorriso sarcástico.

- Você pode ficar aí. É só não atrapalhar.

Ele puxou uma faca do bolso, havia tipo um tiro ao alvo em seu quarto, ele atirou a faca e atingiu o alvo, perfeitamente.

- Esse é o seu poder? - Eu perguntei.

- Bem sem graça né? - Cinco falou.

- Ela não falou com você. - Diego falou. - É sim, e qual é o seu?

- Eu controlo a água e o fogo. - Eu disse.

- Mostra. - Diego falou.

Eu levantei a mão esquerda e fiz sair uma chama da minha mão, ela foi crescendo, crescendo, crescendo, até virar fogo, e eu coloquei fogo em uma faca que estava na escrivaninha ao lado da cama de Diego.

- Ei, minha faca! - Diego disse.

- Calma. Olhe e aprenda. - Eu falei vendo Cinco sair do quarto.

Depois levantei a mão direita e fiz sair uma gota de água, que também foi crescendo, o bastante para que eu conseguisse apagar o fogo na faca.

- Você é boa nisso. - Diego falou.

- É o que costumam dizer. - Eu falei.

- Tá na hora do almoço. Papai não gosta de atrasos, vamos? - Diego disse e eu assenti.

Descemos as escadas e vimos que todos estavam na mesa, nos esperando.

Eles sentavam em ordem numérica.

Luther sentava ao lado de Diego e Diego ficava ao lado de Allison.

Klaus sentava na frente de Luther, e ao lado de Klaus ficava Cinco, e ao lado dele, eu.

Reginald e Vanya ficavam nas pontas.

Uma mulher de cabelos loiros e curtos me olhou e disse:

- É um prazer conhecê-la. Eu sou Grace, sua nova mãe. - Ela sorriu e eu fiz um olhar estranho.

- Ela tá bem? - Eu sussurrei para Cinco.

- Ela é um robô. - Ele disse continuando a comer.

- Isso é medonho. - Eu falei.

- Número Cinco e Número Seis, vocês tem algo para compartilhar? - Reginald falou abaixando o jornal que estava lendo e olhando para nós.

- Não é nada. - Cinco falou e Reginal soltou um "hm".

Todos comeram em silêncio, eu até que Reginald disse:

- Número Seis, após o almoço nós iremos treinar os seus poderes. Quero ver do que você é capaz. - Reginald disse.

- Ela é muito boa. - Vanya falou sobre mim.

- Número Sete, não seja intrometida! Estou falando com a Número Seis, você só continua comendo. - Ele falou.

Me dava raiva ver a Vanya sendo tratada daquele jeito, ela foi tão gentil comigo.

- Enquanto você estiver falando comigo aqui na mesa, todos podem dar suas opiniões e inclusive falarem sobre. Nós não estamos sozinhos. - Eu disse e Reginald me olhou com um olhar ameaçador.

Vanya fez um sinal negativo com a cabeça.

- Eu mando nessa casa. E enquanto eu estiver aqui, eu falo com quem eu quiser e onde eu quiser. - Reginald disse rispidamente.

- Então vai ter que aprender a lidar com pessoas entrando no meio. E além do mais, Vanya não disse nada que seja inadmissível. - Eu falei.

- Eu se fosse você não faria isso. - Klaus sussurrou.

- Número Seis! Agora já chega! Você vai ficar de castigo junto com o Número Cinco, por conta do que ele fez na semana passada. - Reginald falou com raiva, e bateu na mesa, o que fez todos se assustarem.

- Mas e o treinamento? Não quer mais ver do que eu sou capaz? - Eu disse rindo sarcasticamente.

- Está cancelado até segunda ordem. - Ele falou. - Podem ir já que vocês já terminaram. Cinco vai mostrar onde é, e Grace vai trancar o local.

Eu me levantei e acompanhei os passos de Cinco, Grace veio atrás.

Nós descemos até um local escuro, fomos para um túnel e eu disse:

- Que tipo de mãe é essa que deixa os filhos trancados? - Eu perguntei a Cinco.

- Ela é um robô, segue as ordens dele.

- Faz sentido. Quem iria querer ficar com esse velho? - Eu disse e nós rimos.

- Podem entrar crianças. Amanhã a mamãe virá buscá-los. - Grace disse sorrindo e nos trancando.

O local era isolado. Parecia um local a prova de som. Não dava para ouvir nada do que falávamos lá dentro de lá de fora.

Seria um saco ficar presa até amanhã com o insuportável do Cinco. Eu não vou aguentar. É capaz que eu o mate até lá.

problem girl, number five.Onde histórias criam vida. Descubra agora