capítulo 12

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Luna Hargreeves Pov's

- Você a conhece? - Cinco perguntou se teletransportando para o meu lado.

- Ela é... Minha irmã.

- Vamos, rapazes. - Ela falou tentando sair do local.

- Ah não, está cedo ainda. - Allison falou ao lado de um dos homens que estava ajudando Jane. - Eu ouvi um boato de que você atirou em todos os seus companheiros.

E o homem que estava ajudando a roubar o local foi atirando em um por um.

Mas Jane era habilidosa, ela desviou de todos os tiros.

Diego conseguiu atirar duas facas e prender o homem que matou os outros na parede, e depois Klaus conseguiu convocar alguns mortos para que o matassem.

Cinco conseguiu a imobilizar no chão. Ele colocou o pé em seu pescoço, quando estava quase a deixando sem ar e eu disse:

- Por onde você esteve? - Eu perguntei com raiva.

- Tava um tédio lá em casa, eu resolvi dar uma sumida. - Ela riu quase sem forças.

- Um tédio? Você me abandonou, Jane. Me deixou sozinha, você era a única família que tinha me sobrado. - Eu falei.

- Fala sério, Luna. Eu não sou sua mãe. Não tenho a obrigação de cuidar de você. - Ela disse se teletransportando.

- Ela tem poderes? - Luther perguntou.

- Que pergunta mais óbvia, você é cego, Luther? - Diego disse.

- Eu não queria que você cuidasse de mim... Mas você era minha irmã, e eu te amava muito, eu só não queria ficar sozinha. - Eu disse.

- Tá com raiva, Luninha? - Ela perguntou rindo.

Diego conseguiu a prender na parede, mas ela se teletransportou.

- Quais são os poderes dela? - Cinco perguntou.

- Teletransporte, e manipulação do tempo. Ela pode parar o tempo e nos imobilizar quando quiser. - Eu disse.

- Ela é sua irmã mesmo? - Allison perguntou.

- Ela é adotada. - Eu falei. - Mas eu a amava como se fosse de sangue.

Eu cheguei perto dela e estava quase conseguindo pegá-la, quando ela estalou os dedos.

Ela estalou os dedos e nos imobilizou, parou o tempo e todos ficamos parados.

- Eu ouvi um boato... De que você voltou o tempo ao normal e que depois paralisou a si mesma.

Os olhos dela ficaram brancos, e nós voltamos ao normal.

Ela ficou paralisada no lugar onde estava.

Nós pegamos as jóias e volta, até que os olhos dela voltaram ao normal e ela disse:

- Vocês são bons. - Ela falou.

- Obrigado por admitir.- Klaus disse.

- Somos, melhores que você. - Diego falou girando uma de suas facas.

- Você não quer vir comigo, Luna? Podemos fugir para um lugar melhor. Onde você não seria obrigada a conviver com esses pirralhos insuportáveis. - Ela falou.

- Ela não vai pra lugar nenhum com você. - Cinco disse.

- Ela vai pra onde ela quiser, você não manda nela. - Jane disse. - O que acha, vamos?

- Eu preferia morrer antes de fugir com um ser sem coração como você. - Eu disse com raiva.

- Como você quiser, nos vamos por aí, maninha. - Ela disse voltando ao normal e se teletransportando para longe de lá.

Nós estávamos arrumando as coisas lá, até que Cinco veio falar comigo.

- Você tá bem? - Ele perguntou.

- Eu amava ela, e ela me deixou, me abandonou no momento em que eu mais precisei. Nossos pais morreram e ela fugiu, como uma covarde. - Eu falei olhando para o chão.

- Agora já tá tudo bem, ela já foi.

- Esse é o problema, ela sempre foge. - Eu disse.

- Ela não merece alguém como você, não fica assim por ela. - Cinco disse passando a mão nos meus fios de cabelo.

- Tá tudo bem? - Diego perguntou chegando perto de nós.

- Tava tudo ótimo até agora. - Cinco falou sorrindo sarcasticamente.

- Cinco, por favor. - Eu disse olhando nos olhos dele.

- Tá bem, eu vou ali e já volto. Fica bem, Luna. - Cinco falou se teletransportando.

- Ela fugiu de casa então? - Diego perguntou.

- É, logo depois que nossos pais morreram ela fugiu. - Eu disse.

- Luther queria matá-la, mas eu não deixei. Afinal ela é sua irmã. - Ele disse.

- Não, não é. Ela me deixou quando eu mais precisei, e não se arrepende disso. - Eu falei.

- Você nunca descobriu quem matou os seus pais? - Ele perguntou.

- Nunca descobriram. Mas eu pretendo investigar isso. - Eu falei.

- Ótimo, se precisar eu posso ajudar.

- Seria ótimo. - Eu sorri.

- Vamos pra casa? - Ele perguntou.

- Claro. Lar doce lar.

problem girl, number five.Onde histórias criam vida. Descubra agora