Capítulo dois - A floresta

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Fui até o meu carro, e entrei ligando-o logo em seguida e então eu percebi uma coisa... Para onde eu iria? Droga! Mil vezes droga!
Será que La Push seria muito suspeito? É claro, não daria para fugir com o meu carro, porque se provavelmente eles colocaram GPS no meu celular colocaram no carro também.
Dirigi algumas quadras, desliguei o motor e saí andando. Tava frio pra burro e caía uma garoinha fraca, e logos os flocos de neve começaram a cair também, substituindo a garoa. Já não havia nevado o bastante ontem não? Puxa vida, logo agora que eu resolvo fugir resolve nevar mais!
Depois de andar alguns metros foi que eu percebi que não sabia chegar a La Push. Entrei em uma trilha que muito provavelmente daria para lá e fui andando. Eu devia ter colocado uma roupa mais quente! Era só o que eu pensava.

Minha situação atual: Perdida no meio da floresta. Com frio, fome, sede e vontade de fazer xixi! Eu estava cansada de tanto andar. Há meia hora atrás eu percebi que estava perdida e comecei a me desesperar. Saí correndo que nem louca gritando por socorro. Claro que ninguém ia ouvir né?
Só se fosse o maluco da floresta. Agora você me pergunta quem é esse cara Clarissa? E eu respondo... Lenda urbana! Há dois anos surgiu essa lenda, dizendo que tinha um cara louco que morava no meio da floresta. Ninguém sabia nada sobre ele, algumas pessoas arriscaram a entrar na floresta e descobrir se a lenda é verdade... E quando eles saíam de lá não falavam nada. Com o tempo a coisa foi baixando a poeira e hoje o assunto só é comentado entre adolescentes e crianças.

E para o meu completo desespero comecei a ter miragens, vi uma luzinha no meio da floresta. A neve já tinha começado a cair há algumas horas e já havia se formado camadas grossas de gelo pelo chão. E como eu sou uma pessoa pra lá se sortuda eu cai tropeçando em um galho escondido pela neve. Fiquei por lá mesmo, eu não agüentava mais andar, todas as minhas energias haviam se esgotado há horas atrás.

Minha mente acordou e eu estava muito confortável e quentinha. Eu sentia um cheiro maravilhoso que me embriagava os sentidos. Braços fortes e confortáveis me envolviam. Arrisquei abrir os olhos e me deparei com um braço musculoso e um peitoral maravilhoso. Fechei o olho novamente, feliz por estar ali. Me aproximei mais daquele corpo.

Eu sabia que eu estava sonhando e por isso aproveitei bastante. Passei minhas mãos por toda a extensão daqueles braços fortes. Respirei o cheiro perfeito de novo. A coisa estava começando a ficar quente. Vi que aquele peitoral perfeito começou a se mover com urgência e eu comecei a respirar com total urgência também. Então senti “algo” cutucando minhas coxas e sorri internamente, aquilo tudo era para mim? Que sonho perfeito é esse? Aproveitei né? Passei minha perna por cima da cintura do homem a quem eu estava abraçada e gemi com gosto. Ouvi um rosnado e senti meu corpo sendo virado e depois eu estava sendo prensada no chão. Não deu tempo de eu olhar para o rosto, porque meus lábios foram esmagados por uma boca deliciosa de se beijar. As mãos daquele homem perfeito passavam por todo o meu corpo, me apalpando, apertando nos lugares certos para me deixar louca.

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