Capítulo Quinze - O banho

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OV Clarissa

Eu me sentia leve como nunca, feliz como nunca, mas minha mente ainda não assimilava o motivo de tanta felicidade. Mexi-me na cama quentinha onde eu estava, foi quando senti um corpo quente ao meu lado, então me lembrei...

OMG! Eu havia feito amor com Jace logo após nos declararmos apaixonados um pelo outro? Seus braços me apertando contra si me responderam que sim.
 

– Bom dia. – ouvi sua voz rouca pelo sono.
 

– Oi. – eu disse abraçando-o.
 

– Como está se sentindo? – perguntou ele abrindo os olhos e me olhando, ofeguei com a intensidade daqueles lindos olhos azuis com uma pequena mancha castanha em um deles.

– Melhor impossível. – eu disse extasiada ao ver seu sorriso torto estampado em seu rosto.
 

– Eu conheço uma forma de ficar bem melhor. – ele disse.
 

– É, e qual é? – perguntei animada.
 

– Tomar banho junto comigo. – disse ele.
 

– Não! – eu disse. – Nunca mais tomo banho naquele chuveiro gelado em minha vida. – eu disse me recusando, apesar de a proposta de tomar banho com ele ser muito, mas muito tentadora mesmo.
 

– Deixa de ser porquinha. – disse ele se levantando totalmente nu. – Vem, eu te esquento. – disse ele.

– Falando assim não da para recusar né! – eu disse me levantando e ele riu.

O segui até a porta da cabana e assim que ele a abriu gemi de frio ao sentir o vento gelado soprar em minha cara, eu queria sair correndo de volta para as cobertas, mas prevendo isso, ele me puxou pelos braços. Ele me levou até a pequena cabaninha onde ficava o banheiro e eu quase chorei ao olhar aquele chuveiro dos infernos.

Então ele me abraçou, abriu o chuveiro colocando a mão embaixo da água, ele começou a passar suas mãos molhadas pelos meus braços e pernas, costas, barriga e seios, fazendo meu corpo se acostumar com a temperatura da água. Já estava ficando quente aqui!
 

– Vem. – ele me convidou de braços abertos, entrando embaixo do chuveiro. Jace molhado é lindo!

Grudei-me em seu corpo e senti o baque da água gelada.
 

– Ain. – gemi com a cara enfiada em seu peitoral.
Ele voltou a esfregar as mãos em mim e eu já me sentia mais quentinha, ele se lavou rapidinho enquanto eu olhava descaradamente para seus músculos definidos da barriga e mais embaixo... Quando acabou seu banho ele partiu para mim, me senti um pouco tímida a principio, afinal nunca havia compartilhado esse tipo de intimidade com ninguém antes, mas com o “passar” de mãos eu já me sentia mais confortável e me entreguei às sensações.

Algumas vezes ele passava suas mãos por alguma parte sensível de meu corpo eu gemia e ele sorria olhando interessado me tocando no local mais uma vez. Eram partes meio estranhas para sentir prazer, como a dobrinha do braço, atrás dos joelhos, atrás da orelha... Mas eu sabia que ele podia até me tocar no dedão do pé que eu sentiria prazer, afinal era Jace ali e não outro qualquer.

Quando ele fechou o chuveiro reparei uma coisa.
 

– Não trouxemos toalhas. – eu disse e ri ao vê-lo coçando atrás da orelha com carinha de quem aprontou.

– E agora? – ele perguntou.
 

– Agora? – eu disse rindo. – Respira fundo e corre! – eu disse abrindo a porta e saindo dali em uma velocidade quase sobrenatural. Ouvi-o rindo enquanto corria atrás de mim.

Minha intenção era ir para debaixo das cobertas e não sair dali nunca mais na vida, mas ele me pegou pela cintura me colando ao seu corpo.
 

– Não posso me controlar ver você correndo pelada assim, me deixou louco. – ele disse com a voz rouca em meu ouvido e me arrepiei inteira.

Suas mãos que estavam paradas em minha cintura foram subindo, fazendo movimentos circulares em minha barriga e subiram mais, parando uma em cada seio meu e os apertando forte me fazendo gemer vergonhosamente e empinar meu bumbum em sua direção, com esse movimento percebi o quanto ele estava animado.
Ele me virou de frente para ele e caminho para trás, bati as costas em algo duro e vi que era a mesa, ele me ergueu pelo quadril e me sentou ali. Um sorriso maroto brincando em seus lábios, eu podia ouvir as engrenagens trabalharem fervorosamente dentro de sua cabeça pervertida. Ele se encaixou em meio as minhas pernas e me beijou, sua língua molhada e quente fazendo loucura com a minha mente.

Quando eu precisei respirar nossas bocas se desgrudaram e seus lábios foram para meu pescoço, descendo para meus ombros, seios... Eu arqueava cada vez mais em sua direção, querendo senti-lo o mais perto que fosse possível. Percebi tarde demais a direção que sua boca tomava e quando vi, ele já atacava a minha intimidade, com sua boca gulosa. Gemi ao sentir sua língua torturar meu clitóris enquanto com dois dedos ele me penetrava. Ele fazia movimentos circulares com sua língua, e dobrou a pontinha dos dedos entrando e saindo cada vez mais rápido de mim.
 

– Jace! - eu gritei agarrando seus cabelos com força. Eu senti os primeiro espasmos em meu núcleo que já apertava seus dedos com força e então ele parou! – Que foi?! – perguntei indignada e irritada.
 

– Comigo Clary. – disse ele voltando a ficar de pé e só entendi o que ele quis dizer com aquilo quando senti a cabecinha de seu membro em minha entrada.

A cabana - ClaceOnde histórias criam vida. Descubra agora