"O que eu estou fazendo?" Rey parou dois passos antes de virar a esquina na direção da maldita obra de reforma do banco Primeira Ordem no meio da cidade, onde ela sabia a esperava um tipo alto, de regata branca, calça jeans batida e sapatos grossos e pesados, de um material parecido com o das luvas enfiadas nas grandes mãos, as quais não ajudavam em nada para ajeitar o cabelo preto e liso sob o capacete de proteção de obra, que escapava e muitas vezes moldurava um rosto com uma expressão quase sempre confiante e abusada, de queixo levemente pronunciado, lábios carnudos, que mais de uma vez se abriram em um sorriso sedutor para ela, e os olhos castanhos esverdeados...Ela tinha quase certeza que era essa a cor dos olhos dele, apesar de ter passado por ele apenas uma vez devagar o suficiente para sustentar o olhar dele por mais de um segundo e gravar na mente dela cada detalhe do rosto dele.
Estava perdida! Ela deu um passo para trás e olhou ao redor.
Rey simplesmente não conseguia entender como é que ela foi chegar naquela situação, estar com...Ela não sabia definir exatamente o que era, se tesão ou curiosidade, provavelmente os dois, por um peão de obra!
Mas o fato é que ela não conseguia simplesmente esquece-lo desde a primeira vez que ele propositalmente, Rey tinha certeza que não foi sem querer, esbarrou nela no meio da calçada carregando um saco de cimento no ombro esquerdo, a mão direita segurando a aba do capacete fazendo um cumprimento para ela enquanto dizia no meio de um sorriso "Desculpa, princesa" para uma Rey confusa, pestanejando diante da interrupção de sua rotina do caminho a pé da parada de ônibus até o escritório de advocacia onde iniciara como "jovem advogada", tentando entender como aquele homem enorme se materializou na sua frente. Ela apenas percebeu que ainda acompanhava os movimentos dele voltando para o canteiro de obra, jogando o cimento no chão e tirando o capacete para balançar as madeixas, quando o tipo ruivo que cuidava da betoneira gritou "Para de se exibir e vai trabalhar, idiota! A coitada já tá até babando, não precisa nem se esforçar mais." fazendo o tipo que esbarrou nela olhar para Rey e rir, provocando uma onda de calor que fez o rosto dela queimar e enrubescer violentamente.
Nos primeiros dias ela dizia para si que só sentia raiva dele, de ter sido exposta dessa forma pelos dois peões no meio da rua, mas as coisas mudaram desde o primeiro encontro...
Nos dias seguintes ela pegou outro caminho...Mas então um belo dia Rey simplesmente não resistiu em pegar aquele mesmo caminho. Ela disse para si mesma que era para confirmar se a obra ainda estava lá. E estava!
Da mesma esquina em que ela estava agora, naquele dia, Rey conseguira escutar o barulho da betoneira na calçada assim como de instrumentos que se batiam dentro do prédio em reforma. Respirando fundo ela seguiu com o queixo erguido, passos firmes, os três coques balançando enquanto, inconscientemente, os quadris dela se moviam de modo languido, ela jogando o peito levemente para frente, a mão direita segurando firmemente a alça da bolsa preta grande de couro falso sobre o ombro direito, a mão esquerda solta, o conjunto apertado de terninho com saia reta, cor de areia, modelando a cintura e deixando uns cinco centímetros da coxa torneada a mostra, enquanto a camisa branca de seda tinha dois botões aberto estrategicamente...Para não ser nem mesmo vista. O tipo não estava ali.
Ela primeiro olhou rapidamente com ar desinteressado ainda cinco metros antes de passar em frente ao canteiro de obras, e havia apenas o tipo ruivo do lado da betoneira apertando botões para despejar cimento dentro de uma caixa grande feita de madeira. Foi inclusive ele que percebeu quando ela diminuiu o passo ao chegar em frente da obra, e sorriu para logo jogar a cabeça por sobre os ombros e gritar, para desespero de uma Rey que olhou imediatamente para frente e saiu a passos apertados: "Adivinha quem voltou!"
Quatro dias depois, na sexta-feira, dessa vez de fato sem perceber, ela passou em frente a obra no meio da tarde em direção do fórum trabalhista que tinha ali perto para entregar alguns processos que ela carregava sobre o braço esquerdo, a bolsa no ombro direito e na mente a orgulhosa lembrança do elogio do advogado associado para quem ela montara uma petição importante. Só mesmo depois de escutar um assovio alto é que ela parou e olhou para o lado com a expressão séria para atitude que ela nunca gostara de alguns homens, engolindo em seco quando viu o tipo alto de cabelos negros olhando para ela e sorrindo, levando a mão direita para a aba do capacete e a cumprimentando com um: - Boa tarde, princesa.
Rey piscou com os dois olhos, a expressão já não era mais séria, mas perturbada, ela novamente olhou para frente e seguiu o seu caminho, as bochechas ficando vermelhas e o ar ainda mais dificil de respirar.
Na volta do fórum mais de meia-hora depois ela pegou o mesmo caminho, mas agora preparada para qualquer encontro, um olhar decidido e o rosto com uma expressão determinada.
Porém dessa vez o tipo, que estava lá, não a percebeu. Ele conversava animadamente com uma mulher, que também usava capacete, botas e luvas, mostrando que trabalhava ali, os dois rindo de algo que ele dizia.
Rey pestanejou, olhou de canto de olho para ver se ele ao menos virava o rosto para ela, mas nada. Nem mesmo o ruivo estava lá para chamar a atenção dele.
Se sentindo mal, não sabia por qual razão, provavelmente por ter ficado minimamente abalada por ter sido ignorada pelo tipo, Rey não voltou a passar pela obra na outra semana. E então, depois da amiga e advogada associada do escritório, Rose, muito insistir, Rey contou o que a abalava.
Desde que ela começou a trabalhar naquele escritório, ainda como estagiária, Rey encontrou ótimas pessoas e amigos, mas Rose era a primeira pessoa com quem ela se sentira totalmente a vontade. A amiga a entendia e as duas estabeleceram uma amizade de quase irmandade, principalmente depois que a irmã de Rose faleceu em um acidente.
Rey sempre tivera mais amigos homens que mulher pois, como ela dizia para si mesma, não compartilhava interesses com a maioria das pessoas. Ela lia livros de direito, sites jurídicos, assistia aos canais do congresso e do judiciário, não via filmes que não tivessem suspense e detestava sair de casa para comprar qualquer coisa que não fosse comida. Assim, quando ela encontrou outra garota com os mesmos interesses e na mesma faixa etária, fora como encontrar a irmã que ela nunca tivera, e sempre sonhara.
Rose ouviu a amiga com indisfarçado interesse, e motivou Rey a passar em frente a obra todos os dias. Não havia nada de errado em se sentir bem com um elogio, desde que fosse respeitoso.
- Se ele não te objetificou, acho que tá valendo".
A jovem advogada olhou para a amiga confusa e então revelou a parte em que o tipo a ignorou por conta da outra colega do trabalho, a qual Rey definiu como uma mulher negra, da altura de Rey, linda e sorridente.
Foi só aí que Rose fez uma expressão séria. Ela desviou o olhar de Rey e ajeitou o corpo para frente. Elas, com pijamas das meninas superpoderosas, estavam sentadas no sofá da casa que Rey dividia com o amigo de faculdade, Finn, estagiário no mesmo escritório delas, e namorado de Rose. Elas costumavam tirar o domingo para assistir filmes na sala quando Finn tinha que estudar para provas da faculdade e não podia sair com elas.
- O que foi? - Rey perguntou se alarmando com a repentina seriedade da amiga - Você também acha que ele namora essa garota?
Rose se virou para a amiga com uma expressão intrigada. Ela preferiu não dizer nada para Rey, mas o interesse dela pelo tipo da obra parecia ser um pouco além de apenas gostar de elogios, o que era estranho vindo de Rey, que segundo Finn nem mesmo dava bola para colegas e professores na faculdade que cantavam ela. Sempre focada apenas no objetivo de se tornar uma advogada de sucesso, sem pensar muito em algo fora do profissional.
Mordendo levemente o lábio inferior Rose segurou um pensamento que passou pela mente, o de que Rey poderia estar mais interessada no tipo do que gostava de admitir.
- Rey, por acaso você tem saído com alguém? - Rose lançou a pergunta se virando rapidamente para a amiga, a surpreendendo.
- Eu? - Rey pestanejou e olhou para baixo tentando pensar no assunto - Depois da faculdade eu foquei totalmente no trabalho, não saí com mais ninguém.
- Certo. - Rose falou olhando para baixo - Depois do Ricardo você nem mesmo...Deu uma saidinha para festas e...nada? - Rose tentou gesticular com as mãos, mas Rey a olhou confusa e franziu a testa.
- Rose, você e o Finn são as únicas pessoas com quem eu saio. E você sabe que não sou do tipo que sai para festas e... - Rey imitou os gestos da amiga.
- Bom, eu não tenho como saber o que você faz quando não estamos juntos. Pensei que talvez para esquecer o Ricardo você poderia ter saído para se divertir.
- Rose, eu esqueci o Ricardo mesmo antes de terminarmos. Ele foi ótimo para a faculdade porque simplesmente não perdia tempo pensando nele. Foi ele quem terminou comigo, lembra? E eu nem chorei.
Rose lembrava dos detalhes, mas na época Rey havia demonstrado um pouco mais de sentimento ao ex-namorado. Agora ela claramente não sentia mais a necessidade de fingir que nutrira qualquer sentimento por ele. Pobre Ricardo, três anos correndo atrás de Rey para onde ela ia e quase sempre trocado por livros e petições. Oficialmente o namorado, extraoficialmente o motorista de Rey.
- Espera. - Rey interrompeu os pensamentos da amiga - Você não acha que eu estou na verdade tentando me distrair com alguém como o tal peão por conta do término com o Ricardo, acha? Porque é algo que te garanto que não é o caso. Ricardo foi há anos atrás - Rose ergueu as sobrancelhas, ela tinha terminado com Ricardo fazia 10 meses - e eu não vejo nada naquele tipo que me distraia. Só me irrita mesmo! - ela terminou então se virando para a frente e cruzando os braços, bufando para a TV onde o filme já se encaminhava para o final e o mocinho beijava a mocinha pouco antes de cair morto dos braços dela.
Rey pegou o controle ao lado dela no sofá e apontou para a TV furiosa, desligando-a.
- Bom, eu não pensei nada disso. E acredito em você, com certeza isso não tem nada a ver com o teu ex. - Rey respirou fundo ainda olhando para a frente - Na verdade eu perguntei mais para saber se você não estava vendo alguém porque isso pode te ajudar a se livrar do tipo, né. - Rey revirou os olhos e Rose imitou a amiga, sabendo que isso significava que o problema da amiga não era se livrar do tipo, mas finalmente chegar nele, enquanto evitava reconhecer os sentimentos - Digo...O que eu quero dizer é que você pode pagar na mesma moeda o que ele fez contigo da outra vez. - Rey então franziu a testa e olhou para Rose de rabo de olho, interessada - Assim... - Rose tentou formular a ideia mais claramente percebendo que Rey parecia gostar dela - Você poderia fazer c...É... fazer ele pagar, vendo você com outro também. - Rey fez uma careta não gostando da ideia, Rose suspirou olhando para frente - E daí, quem sabe? Talvez ele finalmente mostre o que realmente sente. Sei lá, se ele tá só te provocando com gracinhas ou realmente interessado, né.
Rose segurou um meio sorriso ao perceber a expressão no rosto da amiga. Rey abria levemente a boca pensando na ideia.
- Quer saber? - Rey então respondeu olhando para a frente e com um sorriso sem dentes - Isso na verdade pode funcionar.
- Não é? - Rose concordou tentando se manter impassível diante do brilho no olhar da amiga. Até que o sorriso dela murchou um pouco.
- O problema é que, como eu disse, não estou saindo com ninguém. Quem eu levaria?
Nesse momento a porta do quarto de Finn abriu em um estrondo e ele veio correndo até a sala erguendo as mãos para cima e dançando.
- O último trabalho da faculdade foi enviado, agora é só as provas, uhuuul!
Ele então parou ao ver a expressão estranha que namorada e amiga tinham no rosto para ele.
Rey deu mais um passo para trás, se afastando daquela esquina, lembrando o quanto a ideia de levar Finn junto com ela deu errado.
Não só ela se arrependeu da ideia segundos antes de sair do ônibus e pegar o caminho para a obra, sendo convencida por Finn a continuar, como quando estavam passando em frente a obra com o braço de Finn sobre os ombros dela, Rey percebeu um olhar surpreso e ferido do tipo, a fazendo baixar o olhar dela, para logo arregalá-los ao escutar gritos de dentro do banco em reforma.
- Não acredito no que eu tô vendo! - a moça bonita que ela viu conversando com o tipo no outro dia gritava vindo do interior do banco, fazendo algumas pessoas olharem assustadas e Finn parar o passo para a voz que ele parecia reconhecer - O que é que ...Mas olha só se não é o muleque mais marrento de toda a zona norte!
Para a surpresa de Rey, Finn a largou e se virou na direção da mulher, sorrindo e gritando de volta cumprimentos calorosos. Por longos cinco minutos Finn e a tal de Jannah conversaram se atualizando sobre a vida um do outro. Pelo que Rey entendeu eles cresceram na mesma rua e quando Finn veio para o centro para ficar mais perto da faculdade, eles perderam contato.
Rey porém parecia ser a única surpresa ali, pois tanto o tipo ruivo como o colega de cabelos negros olharam para os dois conversando e reviraram os olhos voltando ao trabalho deles, exceto para uma ou outra mirada mais demorada que Rey sentia o peão abusado lançando na direção dela, a fazendo morder o lábio inferior enquanto tentava não olhar de volta para ele.
- Sua namorada? - Jannah então perguntou alto o suficiente para fazer Rey, o ruivo e o peão olharem para Finn na expectativa da resposta.
- Não. - Finn nem mesmo olhou para Rey enquanto negava com um movimento de mão na direção dela, fazendo o peão abrir um sorriso largo que Rey não conseguiu ignorar - É amiga minha e da minha namorada. E sim, eu estou namorando. - ele esclareceu logo e então emendou - E você? - ele devolveu a pergunta e apenas Rey ergueu o olhar em expectativa para a resposta.
- Não. Terminei com a Phasma faz um tempo.
Rey soltou o ar preso nos pulmões e se virou na direção do escritório, deixando o amigo batendo papo com a outra, fugindo dos olhares curiosos do peão, que ela percebera, já parava o que fazia e ensaiava vir na direção dela...
Agora, Rey fechava os olhos e cogitava voltar pelo caminho de onde veio, do fórum trabalhista. Meio-dia e meio e ela ainda não havia almoçado, nem poderia, não ia conseguir, não depois do que acontecera naquela manhã.
Depois do dia em que Finn de nada lhe serviu, ela decidiu não mais se importar com o tipo, e por quase dois dias ela conseguiu passar em frente a obra se nem mesmo olhar na direção dela.
Mas então no terceiro dia, hoje, assim que ela virou a esquina e a obra apareceu na visão dela, algo chamou a atenção dela não a deixando passar por ali sem olhar.
O peão, em um movimento brusco largara uma pá em que pegava cimento para colocar em um carrinho de mão, e jogara o capacete no chão resmungando do calor segundos antes de tirar a regata por sobre a cabeça e a enfiar no cós da parte de trás da calça, colocando as mãos na cintura e estufando o peito para exibir os peitorais.
Rey parou diante da cena, há dez metros da obra, o tipo de torso nu. Ela tinha a boca levemente aberta e então soltou o ar preso nos pulmões, irritada, ao notar que ele sorria malicioso, feliz de ter conseguido fazer ela olhar para ele. Rey seguiu o seu caminho olhando para o chão, furiosa, conseguindo ainda ouvir o ruivo gritar "Calor? São sete e meia da manh...Ah tá!" Ela então acelerou o passo, sabendo que até mesmo o ruivo entendeu a razão da cena!
Determinada a não deixar ele saber o quanto abalava ela, mas ao mesmo tempo ciente de que ela talvez não fosse conseguir resistir a outra provocação, quando pediram para ela entregar processos no fórum do trabalho antes de ir para o almoço, Rey se virou para Poe Dameron, o advogado para quem Finn fazia a maioria das petições, e pediu um óculos escuros emprestado.
Sem questionar muito, ele abriu uma gaveta e estendeu o óculos escuros que ele tinha ali guardado.
Feliz de ter um dia ensolarado para justificar o uso do óculos, Rey caminho de cabeça erguida pela calçada, percebendo uns dez metros antes de chegar na obra que o peão estava provavelmente em seu horário de descanso, sentado no chão, encostado na parede de um restaurando ao lado da obra, a perna direita esticada no chão e a esquerda com o joelho erguido onde ele descansava o braço esquerdo, ainda sem camisa, como se esperando por ela.
Rey respirou fundo e ergueu o queixo, mas aproveitando da blindagem dos óculos, ela se permitiu olhar para a figura ali e apreciar um pouco da vista. Porque se tinha uma coisa que ela não podia negar desde o primeiro dia é como o peão era enorme, com músculos definidos, os lábios carnudos, e os olhos...
Rey virou o rosto abruptamente. Quando o olhar dela chegou no rosto dele, Rey percebeu que ele a fitava diretamente nos olhos, como se conseguisse ver através dos óculos.
Assustada ela apertou o passo e seguiu para o fórum, estacando no meio da rua quando passou em frente a um prédio espelhado e então entendeu o que acontecera. Os óculos que Poe lhe dera não eram "totalmente" escuros, eles ficavam vermelhos quando o sol batia nas lentes, sendo possível ver o rosto da pessoa por trás dele.
Rey colocou a mão sobre o rosto e arrancou os óculos para tentar ver se era verdade, o que ela confirmou ao colocar a outra mão por trás da lente. Ela então fechou os olhos aflita. "O peão viu eu "secando" ele". Rey constatou. Ela nem mesmo fingiu que o que fizera fora inocente, ela "secara" ele. E agora o tipo ficaria ainda mais insuportável!
E era isso o que ela tentava fugir de enfrentar agora, o peão no seu caminho para o escritório a olhando pretensioso. Ela poderia pegar outro caminho, mas isso o deixaria ainda mais abusado sabendo que ela realmente o "secara" sem querer que ele soubesse. E talvez voltar pelo mesmo caminho de cabeça erguida poderia lhe dar alguma dignidade. Rey pousou a mão direita sobre a testa e baixou a cabeça a balançando para os lados em conflito.
Mais uma vez Rey se questionou como é que ela foi deixar aqueles eventos se sucederem de forma a deixar ela em uma situação em que não podia nem mesmo se decidir entre sustentar o olhar de um estranho, ou fugir.
Parando e batendo com as mãos ao lado do corpo, Rey brigou consigo. Ela enfrentara uma infância de abandono, conseguira cursar a faculdade que sonhara para ter a carreira dos seus sonhos depois de muitos sacrifícios e com muita gente dizendo que ela não conseguiria, não iria agora fraquejar diante de algo tão bobo! Aquilo era ridículo!
Assim, erguendo o queixo, ela passou as mãos pelos coques na cabeça, os conferindo, depois passou o dedão da mão direita pela alça da bolsa a ajeitando no ombro e puxou firme a lapela de seu conjuntinho de cor de areia, dando passos firmes em frente ela seguiu seu caminho virando a esquina.
Não precisou nem mesmo olhar na direção da obra para saber que ele estava lá na calçada, no canteiro de obras, agora vestindo a regata, a cabeça se erguendo na direção dela quando a visão periférica dele registrou a presença dela. Como ele fazia isso, ela não sabia.
- Calma aí, vou lá comer. - ele disse e largou a pá para o ruivo, saindo do canteiro de obras assim que Rey passou em frente.
- Comer? Já passou da sua hora de almoço! - o ruivo gritou sem conseguir nada, o colega já estava longe.
Rey sabia que ele vinha a dois passos atrás dela e prendeu a respiração, sabendo que ele a qualquer momento iria aborda-la e Rey teria que enfrentá-lo.
- Aqui. - ele disse no ouvido dela, emparelhando o corpo ao dela e se inclinando para dizer no ouvido de Rey antes de pega-la pelo direito de Rey um pouco acima do cotovelo, provocando um estremecimento no corpo da jovem advogada.
- O que você está...?
Rey ensaiou resistir mas simplesmente deixou ele a levar para dentro de um restaurante lotado, do tipo buffet por quilo onde todos os trabalhadores dos prédios vizinhos pareciam se encontrar para comer.
- Você ainda não comeu, estou certo?
Ele falou novamente inclinando o rosto e soprando as palavras no ouvido direito dela. Rey, não tinha coragem de erguer o olhar para ele, suspirando enquanto sentia ele a segurando firme pelo braço, vindo dele um odor de suor misturado com alguma colônia de tons amadeirados e sândalo perturbando levemente as sensações dela.
- Eu... - ela ensaiou responder depois de engolir em seco.
- Bom dia. No que posso servi-los? - disse o atendente do restaurante de modo efusivo.
- Oi. - o peão se adiantou em responder com um sorriso simpático que Rey não conseguiu resistir a vontade de apreciar, erguendo o olhar - Tudo bem? A minha amiga ainda não almoçou, tem ainda algo sobrando?
O atendente assentiu com a cabeça sorrindo e entregando comandas para ele e Rey, que ela aceitou engolindo em seco e baixando o olhar quando Ben olhou na direção dela.
- Ah. - Ben disse parando, quando já se dirigia para o interior do restaurante passando pelo atendente, sempre segurando Rey pelo braço - Ela precisa ir ao banheiro. Onde fica o banheiro feminino?
- Nós não temos banheiro feminino ou masculino. Só três banheiros unisex lá no final, entrando naquela cortina de contas.
- Ah sim, obrigada.
O peão agradeceu novamente dando um sorriso e indo para o final do restaurante.
- O que você está fazendo? Eu não preciso ir ao banheiro.
- O que? Você não come no banheiro? - ele disse andando ao lado dela, a mão que antes estava no braço dela agora nas costas de Rey, que apenas acompanhava os passos dele, como se hipnotizada.
- Claro que não.
Ela respondeu com a voz um tom acima, tentando demonstrar calma.
O tipo então parou a dois passos da cortina de contas e se virou de frente para ela, se inclinando para Rey, o rosto dele tão próximo que ela conseguiu sentir o hálito com cheiro de pasta de dente sabor menta vindo dele.
- Mas eu como. - Rey prendeu a respiração diante da afirmaçao dele em voz grave, o olhar intenso para ela, provocando um arrepio de excitação passar pelo corpo dela. O recado estava mais do que claro e Rey engoliu em seco antes de ser puxada pelo braço novamente, dessa vez sem nenhuma resistência.
Rey o acompanhou enquanto ele dava batidinhas na porta dos banheiros para ver se não estavam ocupados, escolhendo o ultimo do canto que parecia desocupado e asseado.
- Espera aí. - Rey disse ao ser puxada para dentro de um banheiro de uns quatro metros quadrados, todo revestido em azulejo branco, tão limpo que brilhava. Próxima a porta uma pia de um metro de altura com um tampo de um metro de extensão e largura de meio metro, feito de marmore escuro, um balcão branco com duas portinhas sob o tampo, e uma torneira de bica alta, circundada por sabonetes liquido e sólido. A pia era um absurdo contraste com o resto do banheiro com um espelho pequeno de moldura de plástico na cor laranja pendurado centímetros acima da torneira e uma toalha de rosto pendurada em um prego na parede ao lado dele. No fundo do banheiro ficava apenas um vaso sanitário branco, sem tampa, com descarga de apertar - O que vo...
Ela não teve tempo de terminar a frase, o peão a girou de frente para ele a segurando pela cintura e aproximou o corpo dele do dela, enquanto dava pequenos passos a levando devagar até as costas encontrarem o azulejo frio da parede.
- Você só precisa dizer "não", e eu paro. - ele falou a fitando intensamente, o rosto a dez centímetros do dela, fazendo Rey morder o lábio inferior - Você entendeu? - ele perguntou e Rey depois de meio segundo respondeu assentindo com a cabeça - Só precisa dizer "não". - a voz dele grave e baixa enquanto ele descia os lábios até a curva do lado esquerdo do pescoço dela, onde ele beijou devagar, Rey fechando os olhos e soltando a respiração devagar sentindo os lábios quentes e molhados dele sobre a pele dela, que se demoraram ali um segundo ou dois antes de ele trazer os lábios para a curva do lado direito do pescoço dela e dessa vez abrir os lábios e colocar a lingua ali, sugando, as mãos dele saindo da cintura dela e indo para os cotovelos de Rey os trazendo para cima e prendendo-os na parede para então deslizar as mãos pelos braços dela até prender os pulsos de Rey na parede, no alto, trazendo o corpo dele para perto até ela sentir o corpo quente dele pressionando o dela, o cheiro dele invadindo as narinas dela e a fazendo puxar o ar e encher os pulmões - O que você diz? - ele então perguntou, largando o pescoço dela e a encarando, obrigando Rey a erguer o olhar para cima, a boca entreaberta, Rey novamente sentiu aquela sensação fria e excitante no baixo ventre, assim como o coração batendo tão rápido que podia ouvi-lo pulsar.
Ela não respondeu, Rey apenas abriu mais os lábios e soltou um suspiro, fechando os olhos e oferecendo a boca para um beijo.
Ele sorriu e desceu os lábios dele sobre os dela, ambos sentindo imediatamente como se uma corrente de pura energia percorresse o corpo deles, o tipo jogando o corpo mais para frente, fazendo Rey erguer mais a cabeça enquanto ele abria os lábios para sugar demoradamente o lábio inferior dela, Rey correspondendo ao beijo também devagar, como se saboreando uma fruta doce, soltando o ar e abrindo a boca para cobrir a dele e sugar.
Afastando o beijo um instante, o tipo esperou ela abrir os olhos para ele e sorriu.
- Meu nome é Ben, caso você precise de um nome para gritar na hora boa. E o seu?
Rey pestanejou diante da informação sobre o nome dele e de que haveria uma "hora boa". Mas na falta de resposta ela disse o nome.
- Rey.
- Rey. - ele repetiu saboreando o nome dela na boca dele.
- Ben. - ela então falou o dele num sussurro, os lábios dele se curvando num leve sorriso.
- Rey. - ele disse mais uma vez e desceu os lábios para o lado direito do pescoço dela onde começou a sugar um ponto.
- Ben. - ela também repetiu o nome dele, fechando os olhos e prendendo a respiração enquanto a boca dele passeava pela pele dela.
Ela gemeu baixinho quando ele subiu os lábios até alcançar o lóbulo da orelha esquerda dela e o sugar devagar, as mãos dele então descendo pelos braços e passando pelo corpo dela até chegar nas nádegas de Rey, a puxando da parede para o corpo dele enquanto a apertava ali, os lábios dele voltando sobre os dela e os sorvendo agora faminto, fazendo ela soltar um gemido e trazer as mãos para os ombros dele, enquanto sentia Ben forçar a lingua pelos lábios dela e aprofundar o beijo, Rey estremecendo com ele e deitando a cabeça para o lado esquerdo para abrir mais a boca e tomar a lingua dele, sentindo o estomago se retorcendo a medida que as veias dela pareciam começar a ferver com o corpo dele se grudando ao dela.
Rey sentiu então a mão esquerda de Ben descendo para o meio das nádegas dela e encontrando um caminho para um ponto entre as pernas de Rey, onde ele pressionou com os dedos a fazendo abrir a boca e gemer, para logo depois subir instintivamente a perna esquerda para se prender ao corpo dele na altura da coxa, Ben a segurando ali com a mão direita, enquanto a mão esquerda dele agora tentava subir a saia dela. Ele então desceu os lábios novamente para os pescoço dela, passando a língua e sugando.
Rey gemeu baixinho ao sentir os lábios dele ali enquanto a mão esquerda finalmente conseguia achar caminho por baixo da saia e encontrar um ponto em Rey que já começava a latejar. Ele primeiro pressionou de leve, sentindo o tecido da calcinha e buscando um ponto que provocasse um gemido mais alto em Rey.
A mente de Rey, que parecia um céu cheio de fogos de artifício, acordou com um sinal de alerta vermelho bem grande apitando quando a mão de Ben afastou o tecido da calcinha dela e se enfiou ali, entre as pernas dela, a fazendo abrir os olhos e colocar as mãos nos ombros dele, o afastando.
Ben jogou a cabeça para trás e pestanejou confuso.
- O que foi? Quer que eu pare? - ele tirou as mãos do corpo dela se afastando alguns centímetros, fazendo Rey sentir como se a temperatura no corpo dela caísse vinte graus.
- Não. - foi a resposta automática dela, que então fechou os olhos - Só...Muito rápido...
Ben apertou os olhos analisando o rosto dela, a expressão do rosto dele então se suavizando.
- Perdão, fui com muita sede ao pote. - Ben mordeu o lábio inferior olhando para baixo - Vou te tratar - ele então voltou a erguer um olhar intenso que prendeu ao dela, enquanto ele se aproximava novamente, devagar, a voz grave e baixa - com jeitinho, princesa.
Rey sentiu novamente aquela sensação fria no baixo ventre como se uma lâmina de aço passasse por ali, uma mistura de perigo e excitação.
Ben então pressionou os lábios dele sobre os dela e trouxe as mãos para segurar a nuca de Rey, a beijando com ternura, ela soltando o ar dos pulmões e deixando as mãos descerem pelo peito dele até se prenderem ao lado do corpo de Ben, enquanto ele inclinava a cabeça para a direita e abria a boca para tomar o lábio inferior dela, sorvendo devagar, Rey sentindo novamente como se fogos e luzes caleidoscópicas começassem a piscar na mente dela, enquanto ela abria a boca e tomava o lábio superior dele, sugando com fervor, as mãos agora se fechando e apertando o tecido da regata dele, Ben dando mais um passo a frente e colocando novamente o corpo dela entre a parede e o dele, fazendo Rey estremecer ao sentir na altura do baixo abdomen um volume na calça dele.
- Ai. - Ben gemeu quando sentiu Rey morder o lábio inferior dele e sorriu vendo que ela nem mesmo abrira os olhos quando Ben afastou o beijo, ainda esperando ele continuar.
Ele então abriu a boca e ofereceu a lingua que Rey capturou e sorveu ávida, gemendo baixinho, as mãos de Ben novamente descendo pelo corpo dela até puxá-lo de encontro ao dele, fazendo Rey ficar com os ombros escorados na parede enquanto o resto do corpo dela acompanhava o dele, como se fossem um só, as mãos de Ben alcançando as nádegas dela e apertando, Rey abrindo a boca dela e oferecendo a língua, gemendo com Ben a tomando e passeando novamente as mãos pelo corpo dela, um calor subindo, a fazendo parar o beijo e oferecer o pescoço para Ben enquanto tentava recuperar o fôlego, os lábios dele se prendendo um pouco abaixo do maxilar dela, a língua quente passeando por ali antes dos lábios se fecharem novamente e sugar, provocando outro gemido em Rey.
Ben afastou os lábios, as mãos dele agora nas costas dela, o olhar baixando para conferir algo.
- Adoro esse seu terninho, deve ficar lindo no chão. - Ben disse e então fitou Rey intensamente.
Rey abriu os olhos e o mirou, piscou duas vezes tentando entender o que ele queria dizer e sorriu quando finalmente compreendeu. Afastando o corpo ela puxou o terninho para baixo. Ben aproveitou o momento para tirar a regata dele e fazer Rey prender a respiração vendo ele de torso nu a apenas centímetros dela. Fora essa visão que a tirara do sério naquela manhã, e agora ela tinha ao alcance das mãos dela.
Rey então estendeu a mão direita, os olhos subindo do peito dele para fitá-lo, encontrando um olhar tão negro de desejo quanto o dela deveria estar. Rey encostou a mão sobre o peito nu dele e sorriu, Ben também, levando a mão direita dele então na direção do seio esquerdo dela, o cobriu todo e apertou devagar, liberando nova corrente de energia pura pelo corpo dela.
Sem muito controle, vendo Rey fechar os olhos e abrir a boca enquanto ele acariciava o seio dela, Ben novamente juntou o corpo dele ao dela, a pressionando contra a parede e voltou a sugar os lábios de Rey, a mão direita ainda sobre o seio dela tentando o sentir ali por sobre o sutiã meia taça, preto, dela.
Rey deixou as mãos pousarem sobre os peito dele sentindo a pele de Ben, as unhas então fazendo um caminho vermelho enquanto desciam até o inicio do abdomem, fazendo Ben gemer.
Ele parecia cada vez mais faminto, e com um movimento seguro, levou a mão esquerda até as costas de Rey e, mesmo por sobre a camisa, abriu o sutiã dela, fazendo Rey abrir os olhos sentindo de repente aquela área da pele dela livre do tecido do sutiã, fechando logo a seguir os olhos ao sentir a lingua dele invadindo a boca dela, estremecendo quando sentiu a mão esquerda de Ben descendo até a coxa direita dela e a puxando para cima até a prender ao corpo dele, dando espaço para Ben descer um pouco o corpo dele e o pressionar contra o corpo de Rey, encaixando-se, provocando um gemido mais alto em Rey que parou o beijo ao sentir aquele volume da calça dele agora a pressionando na região entre as pernas, e então voltou a abocanhar os lábios dele com urgência.
Ben se mostrava cada vez mais urgente, e Rey parecia corresponder.
Enquanto ele novamente descia o corpo e o jogava de forma a fazer Rey senti-lo entre as pernas e gemer, os lábios dele se desprendiam do dela para descer novamente pelo pescoço até curva, fechando-se ali e sugando, a mão direita agora voltando para o seio esquerdo, mas dessa vez ele achou caminho pela camisa, entre os botões, os forçando a se abrir e finalmente tocar o seio nu dela, empurrando o sutiã solto para cima.
Rey soltou outro gemido alto, fechando os olhos com força por um instante sentindo aquela onda de prazer que as carícias dele provocaram. Abrindo então os olhos, ávida, ela levou a mão direita para a nuca dele e puxou o cabelo de Ben, o fazendo afastar os lábios do ombro dela para grudá-los aos dela, num beijo urgente, enquanto ela gemia na boca dele sentindo a mão esquerda passeando pela coxa direita, tentando achar também um caminho por baixo da saia e a mão direita tomando o seio dela e o apertando devagar, Ben passeando a palma da mão direita dele sobre a pele dela, sentindo o bico do seio dela se enrijecer, gemendo com Rey mordendo o lábio superior dele, pouco antes dela soltar outro gemido e jogar a cabeça para trás quando a mão esquerda dele finalmente conseguiu se enfiar sob a saia e apertar a coxa interna dela, pouco abaixo da nádega, a mão direita dele indo se fechar sobre o seio esquerdo e apertar ele devagar e firme.
Sorrindo diante de outro gemido dela, agora mais alto, ele aproveitou que os lábios estavam livres e trouxe as duas mãos para os botões da camisa branca, de seda e mangas compridas de Rey, puxando o tecido de dentro da saia e a desabotoando até o final, Ben a abriu para ver a pele de Rey exposta. Ele sorriu. Levando as mãos para a cintura nua dela.
Faminnto, Ben a apertou ali e então se abaixou colocando o joelho esquerdo no chão, olhando rapidamente para cima, vendo a expressão confusa de Rey, que abriu a boca sem conseguir liberar som nenhum quando Ben passou a beijar e sugar a pele dela um pouco acima do cós da saia, que passava sobre o umbigo, ele passeando a lingua quente dele ali, fazendo Rey sorrir, imaginando o caminho que os lábios dele tomariam...Até que ela sentiu as mãos dele começar a subir pela coxa dela sob a saia, jogando o tecido para cima.
Ben apertava as coxas e nádegas dela enquanto dispersava carícias na barriga dela até que...Rey sentiu a necessidade de colocar as mãos na parede e escorar o corpo ali quando sentiu uma forte onda de prazer quando Ben levou dois dedos da mão direita para o meio das pernas dela e os enfiou ali vindo e indo sobre o tecido da calcinha dela até encontrar um ponto. Ele ergueu o olhar para cima ao sentir Rey reagir e voltou a passar os dedos por aquele ponto, sorrindo ao ver ela fechar os olhos com força e soltar um gemido mais alto.
Ben considerou descer a cabeça e dar um bom beijo nela sob a saia, mas talvez ela ainda não estivesse preparada.
Ele achou melhor então se erguer do chão, inclinando o corpo para frente, sorrindo para Rey quando ela olhou para ele confusa com a ausência de carícias, abrindo a seguir a boca para um novo gemido agora mais alto quando Ben afastou o sutiã dela para cima e desceu os lábios sobre o seio direito começando a sugar. Não com urgência e nem muito devagar, ele parecia sugar como se saboreasse a pele dela, a mão direita então voltando a acariciar o seio esquerdo, e para desespero de Rey que soltou um gemido alto, a mão esquerda dele novamente descendo entre as pernas dela para procurar o ponto que latejava ali e o explorar com dois dedos ora em movimentos em circulos, ora vindo e indo, sentindo ela cada vez mais úmida, as mãos de Rey descendo para enfiar os dedos entre os cabelos de Ben, jogando a cabeça para trás e gemendo alto, fechando os olhos, uma onda de prazer atrás da outra enquanto Ben sugava o seio dela e acariciava ela entre as pernas, devoto a cada gemido o estimulando a faze-la em algum momento começar a gritar. Então ela gemeu alto:
- Ben! - Rey quase gritou, sentindo uma forte onda de prazer percorrendo o corpo dela.
Ele ergueu o olhar para ela e sorriu. "Quase lá" ele pensou enquanto se erguia e via ela abrir os olhos para ele, arfando.
Ben desceu os lábios e a beijou com ternura, aquele frio na barriga novamente perturbando Rey.
Ele então parou o beijo, abaixou um pouco o corpo e, prendendo as mãos nas coxas dela a ergueu no ar, fazendo Rey se segurar com as mãos nos ombro dele e as pernas se entrelaçando na cintura de Ben, ficando novamente ciente do volume na calça dele, ainda maior, de encontro ao ponto latejante entre as pernas dela.
Rey não resistiu e mexeu o quadril para sentir o corpo dele ali, fazendo dessa vez Ben gemer, antes de pousar os lábios sobre a pele nua pouco acima do seio esquerdo de Rey, descendo-os até alcançar o bico do seio rígido dela e abocanhá-lo para sugar ávido, Rey arqueando o corpo e jogando a cabeça para trás, as mãos se segurando no ombro dele enquanto ele investia sobre o seio dela sugando e então passeando a ponta dos dentes devagar no bico do seio dela para novamente abrir a boca e tomar todo o seio dela, jogando o quadril para frente para fazer Rey novamente sentir o volume da calça dele a pressionando entre as pernas, provocando mais gemidos.
Ben voltou então a subir os lábios para o pescoço de Rey, sugando em um ponto atrás do maxilar e embaixo do lóbulo da orelha, grudando o corpo dele ao dela, a pressionando contra a parede e novamente jogando o quadril para frente a sentir outra estocada ali, mas dessa vez ele esperou e soltar um gemido para repetir logo a seguir o movimento e receber outro gemido em resposta, e então repetiu e recebeu outro gemido.
Ele afastou os lábios e admirou por quase um segundo com um sorriso malicioso nos lábios, a cabeça de Rey encostada na parede pendendo para o lado direito, a boca aberta e os olhos fechados, absorta nas sensações que ele provocava a cada nova carícia. Ele então mordeu o lábio inferior, jogou outra vez o quadril para frente e o mexeu devagar, Rey não gemeu, ela apenas fechou os olhos com mais força e mordeu o lábio inferior com tanta força que ele notou o lábio ficando sem cor por um instante.
Ben, ainda sorrindo, levou a boca até o ouvido esquerdo dela e sussurrou.
- Pronta, princesa?
A voz grave dele provocou um arrepio de puro prazer em Rey a fazendo erguer a cabeça e o olhar perdida, correspondendo ao sorriso dele com um beijo, pegando o rosto dele entre as mãos e sugando os lábios de Ben, que soltou um gemido satisfeito, as mãos dele subindo das coxas dela para se fechar nas costas de Rey e a abraçar, forte, a prendendo ao corpo dele, os dois perdidos nas sensações.
Afastando o beijo devagar, e arfando um pouco, Rey prendeu a testa dela na dele e sorriu, fazendo Ben sorrir ao abrir os olhos e vê-la relaxada ali nos braços dele.
- Muito bem, princesa. - ele disse com a voz terna, fazendo Rey abrir os olhos e o olhar embevecida - Acho que agora você está pronta.
Ela sorriu e se deixou descer pela parede enquanto Ben a soltava, deixando Rey escorada na parede vendo ele dar um passo para trás, colocar a mão direita no bolso traseiro da calça jeans, o volume na calça dele fazendo Rey puxar o lábio inferior e morder e então abrir a boca levemente ao perceber ele mostrar para ela um preservativo.
- Você quer fazer as honras? - Rey piscou e o fitou surpresa, fazendo Ben sorrir e baixar a cabeça a balançando para os lados.
- Vamos deixar para outra vez, então.
Rey prendeu a respiração diante da reação dele, não só porque talvez ela estivesse pronta para agora "fazer as honras", apenas não sabia o que responder, mas também pela promessa de outras vezes, e então ela se viu soltando o ar devagar e engolindo em seco: Ben abria a fivela do cinto de couro barato e então a braguilha da calça jeans e a baixou levemente para baixo junto com a cueca box branca, não muito, só o suficiente para liberar o membro dele, que saltou para frente.
Ben colocou a mão direita sobre o membro dele e o esfregou um pouco enquanto erguia um olhar significativo para Rey que novamente engoliu em seco e puxou o ar. Ele então colocou a embalagem do preservativo na boca e com os dentes tirou um pedaço, demonstrando habilidade e agilidade, para logo a seguir pegar o preservativo e o vestir, colocando as mãos na cintura e dirigindo um sorriso que Rey achou ser tão safado que era irresistível, aquela sensação de excitação pulsando no baixo ventre ouvindo ele dizer:
- Agora estou pronto para você, Princesa.
Rey deu um passo para trás e jogou as mãos para o alto, as pousando na parede, preparada para receber Ben que deu dois passos a frente e a puxou pela cintura sugando os lábios dela enquanto enquanto as mãos subiam da cintura dela para se grudarem as mãos de Rey, na parede, os dedos se entrelaçando, os dois gemendo enquanto Rey enfiava a lingua dela dentro da boca dele e Ben a tomava para sugar com urgencia.
Ben então começou a descer as mãos pelos braços dela enquanto descia os lábios para o pescoço de Rey, e então para o seio esquerdo, que ele parou um instante para beliscar com os lábios o bico do seio e então colocar o joelho direito no chão, descendo a mão até a barra da saia dela e a subir, Rey sentindo então toda aquela área do corpo dela que parecia ferver agora sentindo o frescor do ar ao seu redor, enquanto a mão de Ben passeava pelas coxas dela, subindo devagar, ele descendo os lábios duas vezes para beijar cada coxa e então fechar os dedos nas alças da calcinha dela e, olhando para cima com um sorriso no canto dos lábios, puxa para baixo, até os joelhos de Rey.
Ela engoliu em seco e então observou Ben, baixando o olhar e aproximando o rosto ali, inspirando fundo, a mão direita dele subindo do joelho devagar, passando pela parte interna da coxa dela até os dedos encontrarem um ponto no meio das pernas dela fazendo Rey jogar a cabeça para trás.
- Prontinha. - ele disse sentindo os dedos úmidos, os lábios descendo ali e beijando os lábios de Rey naquele ponto, a fazendo se retorcer e gemer, o tentando a descer ainda mais os lábios por ali até largar o ponto com os dedos e passar a explorar Rey com os lábios a fazendo abrir a boca e soltar um gemido alto.
- Ben! - os braços dela novamente erguidos e presos a parede enquanto ela tentava formular algum pensamento, sem qualquer resultado após nova onda de prazer desencadeada pelo movimento dos lábios de Ben a fez soltar um gemido tão alto que o fez entender a súplica.
- Muito bem. - ele disse, a largando ali e se erguendo, lambendo os lábios com um brilho safado no olhar, esperando abris os olhos para ele então poder dizer com a voz grave - Rey - ela prendeu a respiração - fecha as pernas.
Rey tinha o olhar semicerrado para ele então o piscou. Puxando o ar confusa e percebendo que ele não explicaria nada, ela juntou as pernas, começando a temer que aquilo tudo fora uma brincadeira maldosa dele. Ela sentiu então a calcinha escorrer pelas pernas dela, Ben acompanhando o movimento com o olhar para então dar um passo a frente, se inclinar devagar e passar os braços pela parte de trás dos joelhos de Rey a fazendo dar um grito agudo sentindo os pés saindo do chão, se segurando na parede, Ben então jogando os sapatos e a calcinha dela para o lado com o pé esquerdo e dando um passo a frente, escorregou os braços uns cinco centímetros para frente, até sentir que ela estava firme e, passando a lingua entre os lábios, fazendo Rey, que finalmente conseguira se segurar na parede e acompanhava os movimentos dele, engolir em seco.
Com a respiração dificil, ela acompanhou o olhar de Ben, que desceu um instante enquanto ele erguia o corpo dela levemente e o ajeitava até enfim ela sentir o membro dele ali, entre as pernas dela, Ben o fazendo vir e ir ali provocando arrepios de prazer em Rey e então a fazendo prender a respiração quando ele finalmente parou e começou a penetrá-la, os dois soltando o ar em gemido, Rey trazendo as mãos para os ombros dele e baixando o olhar como Ben, que agora jogava mais o quadril para frente e fazia Rey sentir ele dentro dela, inteiro.
Ela ergueu o olhar para ele e quando Ben também subiu o olhar para fitá-la, Rey desceu os lábios em um beijo suplicante, sendo correspondida com um beijo terno.
Rey gemeu na boca dele quando nova onda de prazer percorreu o corpo dela com o movimento de Ben, mexendo o quadril e fazendo ela o sentir, uma, duas, três, ela então desgrudou os lábios dela dos deles e passou as mãos para se segurar no pescoço dele enquanto jogava o quadril para cima para e para baixo para sentir ele vindo e indo, Ben soltando um gemido baixo no ouvido dela, Rey repetindo o movimento e gemendo com ele.
- Reeeey... - ele disse entredentes um pouco antes de jogar o corpo para frente a prendendo ali na parede e começar a dar estocadas com movimentos demorados e fortes, Rey abrindo a boca para soltar gemidor altos a cada nova estocada.
Ben desceu os lábios para a curva esquerda do pescoço dela e jogou o quadril para frente fazendo ela o sentir ainda mais fundo, mexendo, Rey fechando os olhos com mais força enquanto as ondas de prazer agora pareciam vir mais fortes sem tempo dela respirar antes de outra, a cada movimento de Ben, agora acelerando movimentos de vir e ir, gemendo com a boca grudada na pele dela, jogando o corpo dela para cima com os movimentos, ela passando o braço direito por trás do pescoço dele para se segurar enquanto gemia alto, Ben vindo e indo cada vez mais rápido e mais forte, até que ele acelerou os movimentos afastando o rosto da curva do pescoço dela, a fazendo jogar a cabeça para trás deixando o corpo sendo tomado por ondas de prazer sucessivas, Ben gemendo junto com ela enquanto olhava para baixo e jogava o quadril com mais força e mais rápido.
- Beeeeen... - ela gemeu com a voz bêbada.
Ele sorriu. O nome dele vindo da boca dela, assim, ele não imaginara que seria tão prazeroso.
Ben então parou os movimentos rápidos e fez um devagar, mais profundo, fazendo Rey jogar a cabeça para frente e arregalar os olhos para ele, a boca aberta em um gemido que ela nem sequer conseguiu emitir, ele sorrindo. Outro movimento profundo, agora mexendo o quadril para fazer ela sentir ele dentro dela, dessa vez Rey soltou o ar num gemido alto, ele puxou o quadril para trás até quase sair totalmente dela e novamente a penetrou jogando o quadril para frente até ela sentir ele todo dentro dela, uma, duas, três, quatro, cinco, seis... vezes, devagar e profundo, Rey soltando o ar e jogando a cabeça para trás, uma onda de prazer dilacerante passando pelo corpo dela enquanto ela gritava o nome dele. Ben sentindo ela se contraindo ao redor do membro dele, o fazendo gemer alto a sentindo chegar ao clímax, ele então acelerou os movimentos, ela gritando o nome dele, Ben gritando o nome dela, agora também jogando a cabeça para trás e com movimentos cada vez mais rápido ele sentiu, logo depois de Rey parar de gritar e fincar as unhas nos ombros dele, o ápice de prazer chegando o fazendo urrar e então jogar o corpo para frente, prendendo os lábios no pescoço dela até o corpo relaxar totalmente, letárgico.
Os dois, arfando, procuraram o olhar um do outro e sorriram, satisfeitos. Rey descendo os lábios sobre os dele e beijando devagar.
YOU ARE READING
Amor Bandido.
FanfictionO estranho a jogou contra a parede e Rey deixou um gemido escapar. Um erro, grande erro, agora ele sabe que ela está gostando, quando ela deveria estar resistindo. Mas como resistir àquele homem de cabelo negro e liso caindo sobre o rosto enquanto s...