O Lindo Rapaz do Orfanato

Capítulo 1

{Thiago}

Oi o meu nome é Thiago, tenho 17 anos e pudesse dizer que eu moro sozinho.

Os meus pais mudaram-se para outra cidade por causa do trabalho, mas eu quis continuar a morar nesta cidade e como os meus pais importam-se tanto comigo (sintam a ironia) eles nem se importaram.

Pelo menos eles mandam uma boa quantidade de dinheiro por mês.

Já agora eu sou um cafajeste e um galinha.

Eu passo as noites quase todas com uma rapariga diferente.

Eu não estou interessado em apaixonar-me.

Para mim só importa-me o sexo e eu faço questão de deixar isso bem claro para que ninguém tenha ilusões sobre mim.

Uma coisa importante sobre mim é que eu sou um feiticeiro, mas só os meus amigos mais próximos sabem.

À muita gente que aproxima-se de mim só por causa do dinheiro, mas eu aprendi a reconhecer os meus verdadeiros amigos.

Antes que me esqueça de dizer eu trabalho numa espécie de part time, mas é meio que um trabalho secreto.

Não sei se vocês sabem o que é a polícia da magia se não sabem eu vou explicar.

Os polícias da magia são feiticeiros que estão encarregados de ajudar o mundo mágico e o dos humanos a estar no equilíbrio.

Os polícias da magia também estão encarregados de resolver casos que os humanos não conseguem resolver e a polícia da magia também resolve casos em que pode estar envolvido a magia.

Eu sou detetive de uma empresa que ajuda a mantar o mundo em ondem.

Eu acho que já expliquei as coisas mais essências se for preciso explicar mais alguma coisa eu explico depois.

O que eu estou a fazer neste momento?

Bem, eu poderia estar no conforto da minha casa, mas em vez disso eu estou no meu carro a conduzir em direção a um orfanato mais o meu melhor amigo, James.

O James trabalha num orfanato e como ele não tem carro deu-lhe para aparecer na minha casa e arrastar-me com ele.

Os pais do James são ricos, tal como os meus pais, por isso ele não precisa de trabalhar, mas ele resolveu começar a trabalhar no orfanato, meio como um passatempo.

Mal eu estacionei o meu carro caríssimo (que os meus pais pagaram) na frente do orfanato o James saiu logo de dentro do carro.

Eu bufei e depois também sai do carro.

Depois eu tranquei o carro e depois segui o James para dentro do orfanato.

Sinceramente, apesar de o James já trabalhar no orfanato há algum tempo eu nunca tinha vindo até ao orfanato, nem nunca entrei dentro dele, mas já que o James arrastou-me com ele para aqui e eu não tenho nada para fazer mesmo eu resolvi entrar no orfanato.

Enquanto nós andávamos na direção do prédio do orfanato eu vi dois garotos sentados num banco do parque que havia ali no orfanato.

Um dos garotos parecia ter 15 anos.

Ele tinha os cabelos loiros e uns olhos azuis muito bonitos, mas que merda eu estou a pensar?

Eu sou hétero e não costumo reparar em rapazes.

- Quem é? – perguntei apontando discretamente na direção do garoto mesmo sem saber ao certo o porque, mas eu fiquei curioso em relação ao garoto.

Quer dizer, ele realmente é um garoto bonito e não acho que faz sentido ele ainda não ter sido adotado.

Está bem que normalmente as pessoas preferem adotar os mais jovens.

- O nome dele é Daniel. Já ouve algumas pessoas que o quiseram adotar. – respondeu-me o James.

- Então porque ele continua aqui? – perguntei-lhe curioso.

- Porque ele não quis ser adotado por nenhuma das pessoas que o quiseram adotar. – respondeu-me o James.

- Porquê? – perguntei-lhe.

Eu sei que a maior parte das crianças que moram em orfanatos sonham em ser adotados e ter uma família.

É estranho aquele garoto não ter querido ser adotado.

- A maior parte das pessoas que o queriam adotar eram homens e mesmo aqueles que estavam acompanhados pelas mulheres quando elas não estavam a ver eles mandavam olhares maliciosos para o Daniel. Pudesse imaginar o que eles fariam com o garoto entre quatro paredes e eu sei que o Daniel não quer ser adotado para ser um escravo sexual. – contou-me o James.

Como é que há pessoas que podem pensar em abusar de uma criança?

- Entendo. – disse.

- Já agora o Daniel é gay. – disse-me o James.

Não importa a sexualidade dele, é errado abusar de uma criança.