Capítulo 4

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--- Carraca... --- disse ele com uma reação inacreditável. Depois que o contar os acontecimentos que ocorreram na livraria até o cemitério. --- Você não tem a menor ideia de como consegue nos ver?

--- Não, não tenho... --- respondo a ele

--- Inacreditável, né? --- diz Alice com seu tom de animação natural

Bom, acontece que ela não me deixou lá pra ser engolida pelos fantasmas e sim, porque veio buscar ajuda, pois viu que "poderia ter" feito algo de errado segundo ela e assim ela encontrou esse homem que pelo o que ela me disse era um dos esquisitões, o cabelo dele e preto com um penteado raspado dos lados e com olhos escuros, ele espantou o restantes do fantasmas que estavam aqui.

--- Mas você realmente não tem a menor ideia de onde isso começou? ... --- continua ele --- Você já presenciou algum paranormal além disso? ...

Eu me lembro dos acontecimentos daquele dia e um arrepio percorre a minha espinha.

--- Você está bem? --- pergunta ele, olhando para mim com olhar preocupado

Penso e olho de volta pra ele, por via das dúvidas acho melhor não contar como foi a minha primeira experiência de fato com o paranormal e a morte do meu irmão invés disso decido fazer desde quando esses pesadelos me atormentam...  

--- Não, nada... --- digo a ele --- Quando eu era criança lembro de ter tido alguns pesadelos mais isso... já faz tanto tempo... eles retornaram na faculdade, mas bem... depois pararam... e agora estão voltando...

--- Você sabe a origem deles? --- pergunta ele

--- Bem, minha mãe me dizia que quando eu tinha cinco-seis anos de idade nossa casa pegou fogo... --- continuo --- e meus pais me encontraram perto do porão... isso pode ter desencadeado os pesadelos... Mas o que isso teria a ver com o fato de eu ver fantasmas?

--- Não tenho ideia. --- responde ele

--- Vocês ficaram tempo nessa conversa mole... --- diz Alice deitada em uma cova aleatória do cemitério, olhando para cima, parecendo está entediada --- Que até se esqueceram de se apresentar.

--- kkk... Isso é verdade! --- diz o homem se levantando e estendendo o braço em minha direção --- Prazer Kenan Thomas.

--- Prazer senhor Thom... --- digo e logo paro de falar quando vejo que minha mão passou por dentro da mão dele --- Nossa

--- Desculpe, eu esqueci de avisar... --- fala ele com um pequeno sorriso --- Força do habito...

--- Bem, certo...Há quanto tempo está morto senhor Thomas --- pergunto a ele

--- Respondo se responder a minha pergunta primeiro. --- diz ele

--- O senhor sabe que eu poderia só procurara seu túmulo pra descobrir isso, não sabe? --- digo a ele

--- E você sabe que eu poderia simplesmente seguir você de longe pelo restante do dia para descobrir, não sabe? --- diz ele

--- Touché --- digo--- Meu nome é Carolina. Mas geralmente me chama do Carol

--- Carol... --- diz ele, falando meu nome devagar, enquanto ele que estava na frente se aproxima um pouco mais de mim --- Esse nome não me e estranho... E você me parece familiar...

--- Então... --- digo, enquanto me afasto --- Há quanto tempo o senhor está morto?

--- Alguns meses eu acho? --- diz ele coçando a cabeça e olhando pra cima --- Mas acho que é o Thiago que decorou a data certa.

--- Thiago? --- pergunto

--- E o outro esquisitão que veio com ele. --- disse Alice ainda deitada só que agora com a cabeça virada pra nós, E bem, pra falar a verdade eu já tinha até esquecido que ela estava ali.

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