Charlotte concentrava-se em ser recatada na maior parte do tempo,um pouco confusa,ao conhecer Henry em um clube,o destino parece querer os dois juntos e logo Charlotte percebe estar apaixonada pelo Príncipe Herdeiro.
Como hoje é feriado e eu tinha um total de 0 coisas pra fazer,resolvi aproveitar pra colocar o segundo capítulo logo. Queria aqui expressar minha gratidão por quem votou no primeiro capítulo: Amo você 💕 E pra quem só leu, obrigada também! Queria deixar aqui uma pergunta:(por favor me respondam,a mão não vai cair okay?) Vocês acham ruim o capítulo muito grande?Acham cansativo?Falo isso pq o primeiro tinha 4000 e poucas palavras e esse 5000. Se acham chato,me falem,pq aí eu posso dividir o capítulo pra ficar menor. Enfim. Boa leitura e desculpem por escrever tanto logo no início é que eu tenho a impressão de que ninguém lê as notas finais kkkkk
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- Quer casar comigo?
A maioria das mulheres adorariam aquela pergunta. Charlotte não era nenhuma exceção. Ela realmente adoraria escutar aquela pergunta um dia, mas do cara certo, nas circunstâncias certas, com os motivos certos.
- Caso senhor Jackson, mas antes vai ter que pedir a mão ao meu pai, ok? - Disse Charlotte com um sorriso amigável, enquanto gentilmente enlaçava seu braço ao redor dos ombros do idoso e em passos lentos o levava para o dormitório que ele compartilhava com outros três homens de idade e situação semelhante.
O Centro de Repous st. Meredght ficava há apenas alguns quarteirões de sua casa e aquele era o seu último dia ali, até sua viagem de quinze dias para Índia.
Acreditava firmemente que algumas vezes, era necessário parar de pedir e começar a agradecer por tudo o que tinha... Como não era de forma alguma uma pessoa religiosa - detestava se fosse para ser honesta - havia encontrado aquilo no trabalho voluntário. Aos quinze anos, ela começara por mera falta do que fazer, mas atualmente, havia quase se tornado um mantra. Um refúgio.
- Como se chama o cavalheiro? - O senhor Jackson perguntou enquanto tirava seus chinelos e os colocava aos pés da cama e ia se deitar.
-William Page. - Charlotte sorriu e então reparou que todos os outros senhores que compartilhavam o quarto com o senhor Jackson-que tinha uma queda por Charlotte e a pedia em casamento todos os dias-estavam dormindo. - O senhor deveria estar na cama há muito tempo! Ninguém lhe pôs para dormir?
- Eu esperava que você pudesse fazer isso senhorita Page.
- Se vamos nos casar, você deveria me chamar de Charlotte, não é mesmo? - Sorriu e o cobriu. - Boa noite senhor Jackson.
- Amanhã mesmo escreverei uma carta para o senhor Page, pedindo a mão de sua filha para ser a senhora Jackson.
- Já estou ansiosa.- E então ela deixou o quarto, apagando a luz e deixando apenas a pequena lâmpada noturna, acesa.
Com um suspiro, ela deu uma olhada no relógio. Eram sete da noite. Ainda era cedo, mas se levasse em conta que à meia noite ela estaria subindo num ônibus para embarcar numa viagem de três horas e então ir para o aeroporto pegar um voo com destino à Índia, Charlotte não podia perder mais um minuto sequer.
