Capítulo 3

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     CHRISTOPHER UCKERMANN

Nunca imaginei que desembarcar em Los Angeles seria tão cansativo. Exatamente as 8 horas da manhã, cheguei no lugar aonde eu nunca deveria ter saído.

- Senhor Uckermann? - me virei e dei de cara com O motorista da minha mãe. - Seja bem-vindo.

- Obrigado. - seguir o motorista até o carro e coloquei minha mala no porta malas. - Para mansão, por favor.

E o caminho para mansão foi calmo, tirei ate um cochilo.

Queria só ver a cara da minha queridíssima mãe, ao me ver. Confesso que sinto saudades dela, mas tive motivos para não ter contato com ela durante esses cinco anos.

Entrei na mansão e não me surpreendi ao ver Alexandra Von Uckermann com os braços cruzados e uma feição nada boa no rosto.

- O filho pródigo sempre retornar á sua casa. - mamãe diz com indiferença. - Cinco malditos anos, sem notícia nenhuma, aí você me aparece do nada Alexsander.

- Tive meus motivos, mamãe. - Entreguei a minha mala para a empregada. - Leve para o meu quarto. - Me direcione para a minha mãe. - Também estava com saudades.

- Se estive mesmo com saudades, tinha retornado todas as minhas ligações durante esses cinco anos. - Eu a olhei de canto de olho, e comecei a olhar os quadros. - Eu nem sequer sabia que você estava vivo.

- Mamãe, como a senhora pode ver, eu estou bem vivo. - Repondi sem olha-la. - Porque nunca me contou que eu tinha uma filha? - Vi minha mãe ficar mais branca que o papel.

- Como... - Eu a interrompi.

- Pensou que eu nunca saberia da existência de Luna? - Apontei para um quadro enorme que tinha na parede com a foto de Luna.

- Christopher, deixe Luna de fora. - Eu a encarei. - Eu não podia perder a única coisa que você deixou aqui em Los Angeles antes de partir.

- Dulce nunca tiraria a garota da senhora, mesmo se tentasse. Era só entrar com um processo de guarda compartilhada. - Eu caminhei em sua direção. - Senhora é esperta.

- No momento da aflição, Eu não pensei direito. - Ela me abraçou e eu retribuir.

- Cadê ela? - Mamãe franziu a testa. - Eu sei que a Luna está aqui, hoje é quarta-feira.

Mamãe se afastou desconfiada, e logo em seguida gritou pela Luna.

Em seguida Luna apareceu, com um vestido florido, com os longos cabelos loiros solto e me olhava com um olhar curioso. Ela era mais linda pessoalmente.

- Vó? - Sua voz era suave. - Quem é?

- Querida. - Mamãe pegou ela no colo. - Esse é o Christopher, meu filho. - Ela fez uma careta é desceu do colo, e caminhou na minha direção.

- Luna Savio - Ela estendeu a mão. - Prazer.

- Querida, não é "Savio", é Saviñon! - Ela deu de ombros.

- Então Luna, eu sou o Christopher. - a peguei no colo. - Você é linda.

Minha Filha era incrível, me contou sobre a escolinha, sobre suas amigas, até mesmo de suas "tias" que no caso era Anahi e Maite.

Tavamos todos no sofá, quando Anahi surgiu na casa, toda descabelada e com a farda de Cientista Forence do FBI suja de sangue. Mamãe caminhou em direção dela perguntando o que tinha acontecendo. Ela ja ia explicar o que aconteceu quando me viu e ficou com uma expressão séria.

- Luna querida, vem aqui. - Luna caminhou até ela. - Querida, você vai ter que ficar com a vovó...

- Vovó Aleh? - Anahi fez não com a cabeça.

- Não querida, como a vovó Branca. - Luna franziu e a testa e perguntou porque não podia ficar com a minha mãe. - Vejo que Alexandra não é mais confiável. - Anahi respondeu indiferente.

- Não lembra de mim? - Anahi apertou a mão de Luna. - Cinco anos foi o bastante para você esquece das minhas feições Anahi? - Fui sarcástico.

- Não Christopher, cinco anos foram bastante para eu ver o crápula que você é. - Deu um sorriso debochado. - Vejo que continua sendo o mesmo mau caráter de cinco anos atrás.

- Você nunca gostou de mim, não é mesmo? - Perguntei.

- Cheiro podre a gente sente a vários quilômetros. - Anahi deu o seu melhor sorriso sarcástico. - Te vejo no departamento, coisa podre.

- Tchau querida. - Mamãe deu um beijo em Luna. - Vejo que continua sendo a mesma arrogante de sempre. - Falou olhando para Anahi.

- E também vejo que suas plásticas de jeito nenhum ajeitam essa sua cara de velha insuportável. - Anahi torcou no seu próprio rosto. - Tá vendo isso aqui? É completamente natural, bem diferente dessa coisa que você chama de rosto.

- Anahi você não vai insultar a minha mãe na casa dela. - Anahi me olhou. - Você já pode ir embora.

- E quem disse que eu quero respirar o mesmo ar que vocês? - Aquilo já estava me irritando. - Quando você Christopher. - Apontou pra mim. - For alguém, aí você vem falar comigo. - Mandou um beijo no ar. - Até lá, você é digno de pena.

Anahi saiu levando Luna e nem explicou o que ela veio fazer aqui. Aquilo me deixou curioso, subir para o meu quarto e liguei para Christian.

- Alô? - Christian atendeu no segundo toque.

- Christian, como vai? - Perguntei.

- Christopher meu caro, tá tudo bem. -  Suspirou. - Só que a...

- A quem? - Interrompi.

- A Dulce que tomou um tiro em uma negociação. - Suspirou. - Já está em Los Angeles?

- Sim, cheguei pela manhã. Anahi veio aqui para dar a notícia, mas quando me viu. - Rir. - Esqueceu de falar e começou com seus insultos.

- Anahi não muda, meu deus. - Riu.

Christian me deu mais algumas informações sobre o que tinha acontecido com a Dulce. E desligou.

O dia seria cheio pelo visto.

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