Capítulo 6 - Edward Norton

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CHRISTOPHER UCKERMANN

2 semanas tinha se passado, depois do selinho que dei em Dulce. Pensei que ela me mataria assim que deixei Luna em seu apartamento.

Porém ela só agiu indiferente e assim foi durante os resto dos dias.

- Christopher?. - Levantei a cabeça e vi Alfonso entrando na sala e fechando a porta logo em seguida.

- Poncho, você por aqui ? - Respondi me levantando da cadeira e indo abraçá-lo. - Quanta saudades irmão.

- Também estava irmão, minha folga hoje. - Respondeu rindo, se sentando na cadeira. - Precisamos falar sobre algo.. - Disse ele coçando a cabeça.

Já até imaginava o que ele queria conversa comigo, no mínimo seria sobre minha mini discussão com Anahi que tivemos lá em casa.

- O que seria Poncho? - Respondi sentando na minha cadeira, olhando para a papelada na minha frente. - Tenho uns minutos, antes de ir resolver um caso.

- É a Anni. - Disse Alfonso. - Ela estava bastante brava com você.

Comecei a rir e levantei da cadeira, indo até a janela.

- Hoje é o que? terça feira? - Perguntei ainda rindo. - Alfonso, a raiva é a atitude padrão de Anahi. - Disse me encostando na parede. - Isso está no DNA de Anni, é normal.

- Dessa vez é diferente, Ucker. - Alfonso também levantou da cadeira e se encostou na parede. - Eu realmente acho que vocês deveriam conversar!

- Ela vai superar Poncho, sempre é assim. Depois passa. - Respondi tocando no seu ombro. - Agora tenho que ir, precisamos marcar de sair amigo, relembrar os velhos tempos. - Respondi me afastando dele e indo em direção a porta.

Alfonso se manteve calado e seguimos andando pelo corredor.

- Boa sorte com a fera. - Alfonso disse rindo, assim que paramos em frente a sala de Dulce. - Estou indo, se cuida Christopher. - Apenas revirei os olhos e entrei na sala sem bater na porta, sabia que isso irritava ela.

- A educação ficou onde? - Dulce disse com raiva, não respondi, apenas me sentei na cadeira a sua frente.

- Temos um caso! - Digo olhando no meu relógio.

- Já fiquei sabendo. - Dulce disse se levantando da cadeira, colocando a arma no coldre da calça.

(...)

Dulce estava concentrada no caminho e nenhum momento ela olhou para mim ou falou algo.

Havíamos vindo no mesmo carro, já que o meu só chegaria daqui uma semana de Nova York.

Desci do carro ao lado de Dulce caminhei em direção ao estacionamento de um bar, que ficava no centro de Los Angeles.

O local estava lotado de polícias e cientistas forense para todo o lado, caminhei até Christian que estava parado conversando com um idoso.

- Boa tarde. - O idoso se pronunciou caminhando em direção a uma casa afastada do local do crime.

- Suspeito? - Perguntei ao Christian.

- Ele é um idoso, Christopher. - Dulce disse revirando os olhos.

- Anos nessa profissão e ainda acredita que um idoso não seja um suspeito, Dulce? - Repreende.

- Faça o favor Uckermann. - Dulce respondeu entrando na casa e eu fiz o mesmo.

- Então Anahi? - Dulce perguntou colocando as luvas descartáveis.

- Edward Norton. - Anahi disse se levantando e quando me viu revirou os olhos. - Estou quase acabando o exame inicial. Devo levar uns 5 minutos.

- Tudo bem, ótimo! - Respondo e caminho em direção de Vitória e Dulce faz o mesmo.

- Vitória, você continua aqui. - Dulce disse olhando para Vitória.

- Bom ele era meu cliente! - Respondeu Vitória. - Eu achei que poderia ajudar no caso. - Respondeu dando de ombro.

Vitória era advogada e também era minha prima por parte de pai. Ela e Dulce nunca se deram tão bem, mas se respeitavam.

- Então porque Edward Norton, gerente de uma empresa de Importação e Exportação, tem você  como advogada? - Dulce perguntou desconfiada.

- Por que eu sou a melhor! - Vitória respondeu convencida, e realmente ela era a melhor.

- Melhor  em aliviar criminosos? - Dulce perguntou com sarcasmo.

- Isso não é verdade. - Vitória defendeu-se.

- Você representa os piores dentre os piores criminosos, então por que Edward era seu cliente? - Dulce perguntou.

- Porque ele trabalha para Giovana Cooper. - Vitória respondeu se encostando na mesa.

- A magnata da tequila? - perguntei surpreso olhando para Dulce e Vitória.

- O império da tequila da Giovana é uma faixada. - Dulce respondeu se aproximando de Vitória. - Ela usa suas rotas de distribuição para vendas ilegais de armas, drogas e  PESSOAS!. - Dulce disse se virando para mim. - Estamos atrás dela a muito tempo!

(...)

- Qual a causa da morte? - Perguntei colocando as luvas e me agachando ao lado de Edward.

- Bom, nenhuma prova definitiva ainda. - Anahi Respondeu. - Edward  foi baleado duas vezes, primeiro na coxa direita. A bala derrubou ele. - Disse apontando para coxa de Edward, na qual era visível o buraco da bala. - E depois a outra, atravessou a mão esquerda dele e acertou no peito. Ele devia estar tentando se defender. - Anahi disse se levantando.

- Não acho que seja um trabalho profissional. - Respondi me levantando e caminhando pelo quarto.

- Talvez um roubo mal sucedido? - Dulce perguntou também andando pelo quarto.

- Não. - Anahi respondeu. - bom, os vestígios apontam para dinheiro, cocaína, resido de pólvora... todas a coisas básica de um bandido. - Respondeu apontando para as coisas que tavam ao lado do corpo.

- Nenhum sinal de fechadura forçada?- Perguntei olhando pela pequena janela que tinha naquele cômodo.

- Não - Anahi falou e riu pelo nariz.

- Ou o assassino sabia a combinação. - Dulce disse se encostando ao meu lado. - Ou esperou a vítima abrir para atacá-lo. - Disse olhando para o pequeno cofre que estava em cima de uma mesa no canto da sala.

Caminhei até lá e fiquei examinando o cofre até que algo que estava debaixo da mesa chamou minha atenção.

- Achei algo. - Digo me abaixando e pegando um celular que estava jogado debaixo da mesa. - Um celular, sem poeira. Então não estava aqui a muito tempo. - Digo entregando para Anahi.

- O Edward Norton está com o celular dele! - Anahi respondeu pegando o celular.

- Então esse deve ser do assassino, ele deve ter deixado cair durante a briga. - Dulce disse sentando na cadeira.

- Está bloqueado. - Anahi disse suspirando. - Mais a tela inicial tem uma imagem de dois olhos.

Anahi olhou preocupada para Dulce, que ao mesmo tempo se levantou da cadeira que estava sentada, pegando o celular do bolso da jaqueta que ela estava.

- Anahi, verifique se consegue desbloquear o celular com a equipe. Preciso ligar para Luna. - Disse se retirando da sala.

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VOLTEIIII AMORES

Prometo não sumir novamente kk amo vocês.

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⏰ Última atualização: Apr 08 ⏰

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