Jin- Como ele está? - ligo para Nam-Do
- Dormindo no sofá do escritório - sua voz é tensa - e faz horas
- Poderia levar ele pra casa, Nam-Do? E assim que eu sair do ensaio, vou pra lá, fazer companhia
- Vou acordar ele, se eu apanhar, a culpa é sua
- É, ele não goste que o acorde, mas é um risco, amigo - digo
Jungkook
- Sra. Young? - atendo
- Sr. Jeon, desculpa lhe incomodar - sua voz é apreensiva
- Diga, Sra. Young, a senhora está me deixando com medo
- Preciso que vá no apartamento do Sr. Kim. Acabei de falar com ele, e me disse que não está se sentindo bem e precisava de uns remédios que não achava, e do nada ele parou de falar, mas eu ouvi um barulho
- Estou indo pra lá
- Desculpa, eu sei o que tem acontecido entre vocês, mas não consegui falar com os outros, e estou presa em um engarrafamento de volta pra casa. Se eu soubesse que ele ia chegar mais cedo, teria ficado lá
- Tudo bem, Sra. Young. Lhe informo qualquer coisa, preciso ir
Desligo a chamada e abandono meu trabalho na prefeitura dizendo que preciso sair, digo a secretária da recepção.
Não sei se devia, mas furo todos os sinais que podia até o prédio de TaeHyung, é sexta a tarde, então o trânsito aqui por perto é mais ameno.
Quando chego no seu prédio já discando para a emergência, mas a chamada não completa. Torço pra que não tenha trocado a senha da porta que ele me disse apenas uma vez. O elevador parece estar de graça comigo, demora pra chegar, demora pra subir.
Abro o aparelho da senha e disco 1008, e ainda é. Na verdade lembro que foi o dia que nos conhecemos. Será que ele colocou esses números pelo dia que o conheci?
Quando entro, corro direto ao seu quarto, banheiro e não o encontro, vou a cozinha e vejo seu corpo no chão, por trás do balcão, próximo a pia e uma poça de sangue, um pouco maior que um palmo aberto.
Me desespero o vê nessa situação. Preferiria o ver 1000 vezes com raiva de mim como no dia que o vi por último, do que o vê assim.
O chamo e ele não abre os olhos, chamo, balanço, olho suas pupilas, checo sua respiração, fraco, mas sinto, os batimentos cardíacos presentes.
Ligo novamente pra emergência e consigo contato e peço que venham logo.
- Tae, amor, por favor, acorda - minha voz fica embargada - vamos, eu sei que você me odeia agora, mas não faz isso comigo!
Nada. Lágrimas quentes correm meu rosto, sinto como duas espadas me cortando internamente, uma dor sem explicação me dilacera.
- Eu sei que pode me ouvir, mas esquece um pouco essa raiva e fala comigo, pelo menos pra me xingar, mas fala comigo, meu amor - meus soluços são altos
Continuo ao seu lado, pois recebi ordens de não deixar de ficar ao seu lado enquanto o socorro não chegasse. Continuo a checar sua respiração e batimentos cardíacos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
SKYSCRAPER 🏙 TAEKOOK
FanfictionTAEHYUNG É HERDEIRO DE UMA GRANDE EMPRESA EM SEUL, TEM SEUS PROBLEMAS PESSOAIS E FAMILIARES. ATÉ UM CERTO DIA RESOLVEU SAIR COM UM DE SEUS AMIGOS DA FACULDADE, PARA UMA BOATE. E A PARTIR LÁ TUDO MUDOU. CONHECEU A RAZÃO E A SOLUÇÃO DOS SEUS PROBLEMAS...