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Doyoung havia deixado Mark na salinha com os outros funcionários enquanto ia buscar a mesma folha que lia quando o canadense havia chegado.

Respirou fundo relendo tudo de novo, Catherine iria surtar. Caminhou até o elevador, apertou para subir e esperou por um tempo até chegar.

Subiu para o décimo segundo andar, lá havia apenas a sala da loira então só bastava dar alguns passos.

Deu três batidas e logo abriu a porta, não se preocupava em pedir permissão para entrar porque já fazia anos que trabalhava com a menor.

— Cara, quem faz um relatório com trinta páginas? Deveriam ter só três e olhe lá. — A loira levantou o documento indignada.

— Cate, aconteceu uma coisa muito ruim. — Ele queria muito rir e zoar com a mulher mas estava muito nervoso referente ao papel que segurava.

— O que? Os Bulls perderam de novo? — Brincou mas logo suspirou ao ver a feição do mais novo. — O que aconteceu?

— Alguém desviou o dinheiro da empresa. — Catherine ficou um tempo encarando o outro até tomar o papel da mão do mesmo e ler cada palavra.

— Mas que merda. — Levou a mão até a testa. — Um milhão? Isso é dinheiro 'pra caramba. Porra Doyoung, o que houve? É o salário todinho dos funcionários. — Olhou para o amigo que se mantinha sério.

— Eu não sei, eu realmente não sei. — Viu a menor se levantar e caminhar de um lado para o outro.

— Escuta, quero que faça uma reunião com todos os presidentes. — Ditou séria, Doyoung sabia que ela estava furiosa, seus olhos estavam arregalados e suas mãos tremiam. — Amanhã bem cedinho, com todo mundo. — Apontou para Doyoung que concordou. — Porra, pobre parece gordo, não pode ver um hambúrguer que passa a mão.

— Não diga esse tipo de coisa. — Doyoung repreendeu a amiga vendo a mesma pegar a bolsa e o óculos de sol.

— Preciso relaxar. — Saiu da sala batendo a porta. Doyoung não perdeu tempo e seguiu a menor, iria com ela até o carro para tentar acalmar a mesma.

Já os quatro funcionários – Taeil, Taeyong, Johnny e Mark – haviam descido a mando de um superior para pegar alguns documentos com Lia – a senhora da recepção –.

Mark estava muito contente por estar sendo útil, mesmo que seja apenas para carregar uma torre de papéis. Mas aquela torre estava muito grande, o canadense quase não via o que estava a sua frente.

— Mark!!! Cuidad- — O aviso foi tarde demais, Mark já havia trombado com alguém. Estava sentado no chão com os papéis em volta de si, olhou para cima e viu a mesma moça do elevador.

— Me desculpa, por favor. — A mulher estava de pé graças a Doyoung que a segurava. Ela mantinha o olhar firme e raivoso focado na saída, não olhou para Mark nem por um segundo. — Mil perdões moça, é que...— Coçou a cabeça olhando para Doyoung. — Eu sou o estagiário da senhorita Park. — Ditou rápido vendo a feição de mulher suavizar.

— Que? — Cate olhou para Doyoung que levou a mão até a testa e fechou os olhos desacreditado.

Catherine finalmente olhou para Mark e ficou maravilhada com a visão. Ele era lindo e incrivelmente fofo, seu rostinho marcado e corado, os fios loiros arrumados de mal jeito e o terno preto deixava seu corpo muito atraente.

Eles ficaram um tempo trocando olhares, era o mesmo garoto que viu mais cedo no elevador. Havia se encantado com tanta beleza e fofura, Catherine havia ficado hipnotizada, como agora.

— Está tudo bem. — Ditou mansa com um sorrisinho no rosto. Todos ali pararam de boca aberta, não podiam acreditar, juravam que ela mataria Mark bem ali. — Não se preocupe, acidentes acontecem.

— Que bom que está tudo bem. — Mark sorriu. A voz da mulher era muito bonita e fazia todos os pelos do seu corpo arrepiar, ela parecia um anjo.

— Qual é o seu nome mesmo? — Se aproximou inalando o cheiro de Mark, era de baunilha, uma delícia.

— Sou Mark Lee. — Estendeu a mão que foi pega por Cate, que sorriu ao sentir a mãozinha macia.

— Sou Catherine Park. — Cumprimentou soltando a mão do maior relutante. — Sou sua chefe.

Mark só faltou desmaiar ali mesmo, quase derrubou sua chefe e ainda mandou aquela frase para ela tentando se poupar de uma briga ou sermão. Céus, estava morrendo de vergonha.

— Meu Deus, eu sinto muito senhorita Park. — Cate sorriu levando a mão até o ombro largo do maior. — E-eu...— Mark corou ao sentir os dedos dela deslizando até o seu peito.

— Já disse que está tudo bem. — Deu três palmadinhas no peito do mesmo, ele era forte.

Catherine se virou para Doyoung que observava tudo chocado, a mulher sorriu largo para si e depois voltou para Mark.

— Recolha isso. — Apontou para o chão. — Voltem ao trabalho. — Chamou a atenção dos outros que também olhavam de forma chocada. — Até mais. — Sorriu para Mark e saiu deixando todos ali sem fala e completamente congelados.

BO$$;;;; // Mark Lee Onde histórias criam vida. Descubra agora