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Mark –> 19 aninhos
Cate –> 25 aninhos

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— Ela o que!? — Doyoung bateu na mesa enquanto rangia os dentes. Mark havia sido encurralado assim que chegou na empresa por Doyoung, segundo ele queria saber todos os detalhes do que havia acontecido assim que ele e Catherine saíram da festa. E é claro que o mais novo não mentiu, ele não gostava dessas coisas.

— Ela me beijou...— Levou a mão até a boca com um sorrisinho contornando os lábios. — Eu gostei. — Sussurrou para si mesmo vendo o maior contornar a mesa.

— Catherine é muito abusada mesmo. — Negou. — Ela vai ver só.

— O-o que vai fazer? — Segurou a manga do paletó de Doyoung vendo o mesmo se virar para encarar Mark. — Não diga a ela que te contei, não foi algo ruim. — Ditou sério. — Está tudo bem Doyoung, eu retribui.

— Não Mark, você não entende. — O Kim negou com a cabeça suspirando pesadamente. — Você não conhece ela. — Mark abaixou o olhar chateado, deveria ter mentido, era um tolo. — Volte ao trabalho.

O mais velho saiu da sala e começou a andar em passos largos até o elevador apertando o botão de subir com rapidez. Teria um conversinha séria com aquela abusada, Mark era só um garoto, não merecia tomar o veneno da cascavel.

Abriu a porta da sala tendo a visão da loira sentada em uma das poltronas enquanto lia o relatório da semana passada. Limpou a garganta chamando a atenção da outra fazendo a mesma erguer o olhar confusa.

— O que foi? — Questionou examinando a feição do Kim.

— Você beijou ele? — Levou ambas as mãos até a cintura desacreditado.

— Sim? — Suspirou voltando o olhar para os documentos em mãos. — O que tem?

— Catherine ele é só um garoto. — Respondeu firmemente. — O que você pensa que está fazendo? — A menor ergueu novamente o olhar suspirando mais uma vez. — Está desfilando com ele por aí, dizendo que ele é o SEU estagiário como se ele fosse algo precioso.

— Ai Doyoung, foi só um beijinho. — Revirou os olhos deixando as folhas de lado. — E você fala como se eu tivesse cinquenta anos. — Coçou a cabeça nervosa ao ver a feição de deboche do mais novo. — Ele é grandinho e sabe o que está fazendo. — Se levantou ficando na frente do amigo. — Está com ciúmes?

— Ciúmes? Eu? — Riu de forma irônica. — Nunca.

— Então pare de bancar a babá e me faça um favor. — Voltou até a poltrona. — Não toque mais no assunto e me traga um café.

— Na verdade são dois favores. — Sussurrou logo respirando fundo. — Só não o machuque. — Passou a mão pelos fios lisos e se retirou da sala.

Já se passava das sete horas da noite e Catherine dirigia pelas ruas pensando nas palavras do amigo. Ela só queria se divertir e Mark parecia o rapaz ideal para isso. Ele era bonito, fofo e fazia tudo o que ela pedia, estava adorando aquilo.

Apertou os olhos incomodada com a iluminação que vinha de um mercadinho a sua esquerda. Quando olhou para o local enquanto resmungava sentiu seu coração bater forte, havia visto a figura de um anjo e ele era lindo.

Mark carregava as sacolas das compras com dificuldade, se Donghyuck não fosse tão folgado e tivesse ido com ele Mark não precisaria pegar tanto peso.

Olhou para a rua vendo um carro vermelho se aproximar. Primeiramente pensou em gritar e correr mas depois que viu o rostinho lindo de Cate não deixou de sorrir.

— Oi lindinho. — A loira mordeu o lábio fazendo Mark perder o raciocínio por um minuto.

— O-oi. — Sorriu de forma gentil. — Espera, você trocou de carro? — Examinou o Proud vermelho mas logo desviou o olhar para a mulher que ria baixinho.

— Eu tenho quatro. — Mark fez um "o" com a boca totalmente surpreso. — Quer uma carona? — Viu a loira descer o olhar para as sacolas fazendo o mesmo se lembrar do peso.

— Não precisa se incomodar senhorita Park. — Mexeu as sacolas que deixavam seus pulsos doloridos por conta do peso. — Não é tão longe.

— Ah Mark, entra. — Ditou autoritária fazendo o rapaz engolir seco. — Não vai atrapalhar. — Mark percebeu que ela havia tentado mudar o tom da voz mas foi em vão, seu sorriso era bem assustador.

— Ahm...ok. — Cate sorriu largo saindo do carro, abriu o porta malas fazendo com que Mark colocasse as compras lá. Se acomodaram nos bancos do carro e seguiram em direção a casinha do canadense.

BO$$;;;; // Mark Lee Onde histórias criam vida. Descubra agora