Capítulo-1

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Yes!/No!

01

Alex

Entrei em casa abrindo o portão da frente, já soltando a guia de Magnus que saiu correndo em seguida, eu sorri e o deixei correr pelo o quintal da parte superior da casa e consultório. Ele abanou o rabo e se chacoalhou latindo e saiu correndo para pegar a sua bolinha para trazê-la até a mim. Apesar de todo o seu tamanho, ele ainda era como uma criança.

Ri o olhando ainda, bem quer dizer se um rottweiler que pesa em média em torno de cinquenta quilos se pode ser chamado assim?

- Ei agora não, garotão. Mais tarde brincamos mais hum ?.— Afaguei sua orelhas, e ri ignorando o seu olhar pidão. Subi as escadas que levavam ao andar de cima do sombrado, a onde eu morava.

A única coisa que queria no momento era um remédio para minha dor de cabeça que estava em meu quarto.

Bem agora vocês devem estar se perguntando o porquê de eu estar assim, não é mesmo ? pois bem isso foi tudo por culpa daquela loura louca do parque.

********

Isso foi por apenas alguns minutos que fiquei um pouco distraída, eu estava conversando com um cliente que acabei encontrando-o por acaso no parque ali.

E foi quando escutei os gritos ao longe.

Eu franzi o cenho confusa e, olhei para os lados olhando sem entender e procurando da onde vinham os barulhos, e foi quando eu vi Magnus tentando alcançar alguma coisa ali.

Que uma mulher loira segurava acima da cabeça, tentando impedi-lo. Demorou algum tempo até que eu conseguisse correr em direção e controlar Magnus, para colocar sua focinheira.

- Ei! Está tudo bem com você ? – Perguntei assim que Magnus se acalmou e ficou manso no lugar.

Para então reparar na mulher que estava ali ainda assustada parada em minha frente. Apesar de ela ainda está alterada e com o rosto vermelho pelo o susto. Eu pude observá-la analisei as suas feições delicadas e a pele clara, os olhos eram tão azuis  como o oceano. Porem era um pecado o jeito que os seus olhos azuis estavam agora em tons avermelhados e, o seu rosto ainda estava ali em uma  expressão de desespero. As suas madeixas louras que casavam com seus olhos também agora estavam fora de ordem, e caindo sobre o seu rosto.

Mas tudo mudou.

Eu não tive nem tempo para admirá-la mais. Logo o seu semblante se fechou rapidamente e o seu olhar de irritada parecia tomar conta de todo o seu rosto. Eu recuei um passo para trás quando ela começou a gritar comigo e apontar o dedo em minha direção.

- É sério isso ? Se eu estou bem ? – Ela riu irônica.

- Esse demônio quase matou o Edy, e quase me atacou! – Ela gritou olhando para mim.

Eu logo fechei a cara para ela, e a respondi.

- Não fale assim de Magnus, ele não é um demônio! – Falei alto já chamando a atenção das pessoas que passavam por nós duas ali.

- Não ?! Olha só o tamanho desta coisa, Ele é bem capaz de devorar eu e meu Edy todo.

Eu revirei os olhos ouvindo aquele absurdo de meu cachorro. Depois eu notei algo ali que ela segurava algo sobre o colo, e o que estava por cima de sua cabeça, minutos atrás, quando Magnus tinha atacado ambos. Bem provavelmente esse era Edy.

Um gato...

Por deus...

Era um Angorá pelo que parecia, todo branco com olhos azuis igual aos de sua dona, parecia uma bola de neve todo branco, e com um rabo que me recordava um espanador de tão grande. E os seus pelos que estavam altos em sinal de que estava bravo e arisco.

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