SETE DIAS DE PRAZER

CAPÍTULO 1

ESTHER LINHARES

Maldito, maldito e maldito! Estou com tanta raiva que poderia voltar lá e acerta um belo soco naquele rosto lindo de morrer. Como ele pôde ser tão canalha a fazer uma proposta como essa!

Minhas partes íntimas estava melada por culpa daquele magnata sem escrúpulos dos infernos, poderia fazê-lo engolir toda aquela arrogância com simples sexo selvagem.

Só de imaginar que vou sentar nele, fico toda arrepiada dos pés a cabeça com tais pensamentos. Agora estou indo para casa descansar e Clara me perdoe mas não vou para empresa hoje de jeito nenhum. Estou vom a vergonha do lado de fira recebendo um vento frio de matar.

Que Clara me perdoe, mas fiz por ela e pelas pessoas que contava com agente, Clara é do tipo liga o foda-se e tá tudo resolvido. Eu por outro lado sou mas calma, bom acho né.

No meu apartamento, tomo vergonha na cara e faço uma faxina tentando tirar aquele homem da minha cabeça, fico até envergonhada com tais pensamentos. Tiro meu vestido locando na máquina, volto para o quarto nua e pego uma regata cinza sem me preocupar em colocar sutiã ou calcinha. Deixo minha janela aberta sentindo um vento frio passar no meu corpo, de lado posso ver meu vizinho no outro prédio comendo uma loira na maior cara de pau, será que esse homem sabe que estou assistindo eles? Espero que não, deixo a cortina fechada, nunca sai com esse vizinho, até porque sempre tem uma mulher diferente na sua cama e eu também não quero ser mas uma mesmo ele sendo uma tentação.

Minha cota de relacionamento é uma merda, meu primeiro preguete que perdi a virgindade era gay, foi um fiasco para chorar pró resto da vida. Meu segundo era um era um cara popular da faculdade, o sexo era muito gostoso, só que mas uma vez eu quebrei a cara, o filho da puta estava comendo minha rival no ginásio e um imbecil gravou para todos verem. Foi de fato o pior dia da minha vida e o último não faz muito tempo, quero dizer... Só uns três anos. O nome dele era Ethan, um CEO mega metido que me seduziu e depois jogou para escanteio como um saco velho de farinha. Não falo muito sobre meus três relacionamento porque foi um fiasco.

Deixo meu apê mega limpo me orgulhando por ter deixado tudo muito limpinho, admito que meu forte não é deixar as coisas organizadas, mas eu tento de vez em quando. Sento por um estante no sofá com uma baita dor nas costa, pego meu celular vendo várias mensagens de Clara perguntando se vou para empresa hoje. Ela que me perdoe, mas daqui desse apartamento só vou direto para cama.

Mando uma mensagem falando para ela me encontrar aqui, tenho novidades e só irei responder quando chegar. Clara é do tipo nervosa que gosta de saber de tudo até mesmo quando está na rua com uma multidão ao seu lado, a mulher não tem vergonha de nada.

Vou para o banheiro inalando o cheirinho perfumado, da até dó de entrar e estragar minha obra prima. Tiro resto da roupa entrando na água morna, deixo cair sobre meu corpo, Adryan vem em minha memória como um touro, logo desligo a água saindo pelada mesmo. Vou rezar para que chegue amanhã!

Coloco um short curto da malha fina, minha blusinha de alcinha era do mesmo pano que o short, como não iria sair vou logo ficar pronta para dormir. Na cozinha faço um rápido sanduíche voltando para sala onde encontro uma Clara descabelada no meu sofá. Nem vi quando ela chegou!

Sim, minha amiga tem uma cópia da chave quando ela não aguenta ficar no apartamento dela. Já estou acostumada quando ela vem sem avisar, me sento ao seu lado mordendo meu sanduíche que estava  delícioso.

- Apenas diga que conseguiu amiga, tive um dia estressante para ouvir suas reclamações. - Clara é uma safada, minha amiga merece levar uns tapas.

- Consegui. - Clara se volta para mim roubando meu último pedaço se pão enfiando tudo na boca, cretina da um enorme sorriso batendo palminhas.

- Assim do nada. - Observo se levantar indo até a janela. - Aquele seu vizinho realmente gosta de trepar. - Não me diga, penso relaxada no sofá. - Como o magnata reagiu ao ver você naquele evento?