18 - The bride

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Louis

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Louis...

Quando Harry soube o que havíamos feito, sua reação foi bizarra. Me encarou longamente, enquanto seus guerreiros me agradeciam pela ajuda.

Até mesmo o conselheiro Liam elogiou meu plano, apesar de não ter conseguido me encarar enquanto o fazia.

Não havia problema. Mais cedo ou mais tarde, ele também aprenderia a confiar em mim de verdade.

Os olhos de Harry foram ficando mais duros à medida que os homens faziam perguntas sobre o plano. E assustadoramente frios quando alguns deles me abraçaram em agradecimento.

O  pobre Glenn acabou sendo arrancado dos meus braços, pelo troglodita que era seu líder. Harry ordenou, com um rugido feroz, que seus guerreiros queimassem os corpos dos Nômades.

__ Posso enfim falar com você? - se dirigiu a mim e a intensidade de seu olhar, chegando aos meus ossos.

__ Sim, chefe Harry. - sussurrei de volta, ignorando os olhares curiosos de Gemma e Aletea.

Como sempre um porco selvagem, me jogou por cima do ombro e começou a se afastar do grupo e da cabana da vovó.

__ Para onde está me levando?

__ Para minha cama, Louis. - senti meu corpo estremecer com aquela doce ameaça - vou ter que lhe dar uma lição. E não vou ser agradável e paciente como fui ontem.

Felizmente, Harry cumpriu sua promessa.

Se eu tinha achado a noite anterior muito mais prazerosa do que eu supunha, era porque não sabia do que Harry era capaz.

Ele mordeu, lambeu, chupou e beijou cada centímetro da minha pele. Me deixando o tempo todo no limite entre o prazer e a dor.

Céus! Como ele estava criativo naquela noite!

Não houve posição em que não experimentasse. Ou móvel em cima do qual ele não tenha feito amor comigo. Conheci intimamente cada canto de seu quarto e cada parte de seu corpo.

Passamos a noite em claro. E a manhã dormindo juntos. Eu em posição fetal e ele atrás de mim, o braço em volta da minha cintura. As pernas impossivelmente fortes prendendo as minhas, o rosto enfiado nos meus cabelos.

Como eu viveria no mesmo vilarejo com  ele agora?

Sabendo que estaria casado e, portanto, proibido pra mim?

Viveria isolado na cabana da vovó pelo resto da vida, para não precisar vê-lo com outra pessoa.  Uma mulher. Que lhe daria tudo aquilo que eu não poderia.

Uma família. Um herdeiro...

Mas eu não queria me isolar, especialmente agora que estava começando a fazer parte do clã. Era uma situação impossível e eu teria que aprender a conviver com ela.

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