Capitulo 9

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No dia seguinte acordei cedo e fui até a cozinha. Fiz ovos mexidos e arrumei a casa. Quando terminei, me sentei na cadeira da cozinha e passei a mão sobre a cabeça. Era sexta feira. Escutei um ruído de passos e olhei na direção da porta. Clark se aproximou e abriu a geladeira.

— Bom dia!

— Bom dia! Fiz ovos mexidos.

— Obrigado, mais eu já estou de saída. Vou na casa da Sandy.

— Ok.

— Vai fazer alguma coisa hoje?

— Não.

— Estou esperando um telefonema, mais não ligaram até agora. Se ligarem, avisa que estou na minha irmã pra mim?

— Pode deixar.

— Tchau!

— Até mais!

Por um minuto eu pensei que Clark me chamaria para ir com ele, como sempre fazia. Eu não vou suportar por mais tempo, ser desprezada por ele. Liguei para Alice e a chamei para vim em casa. Depois tomei o café da manhã e me sentei no sofá da sala. Uma hora depois Alice chegou com uma sacola na mão.

— Oi amiga! — Disse Alice me abraçando.

— Ele não me deixa chegar perto dele, Alice.

— Ai, Lucy! Deve estar chateada. Mais eu trouce uns amigos para te ajudar. Um se chama sorvete e o outro e chocolate e filmes.

— Só você mesmo.

Sentamos no sofá e Alice me passou o pote de sorvete.

— Você não pode desistir Lucy.

— E o que eu vou fazer? Ele não me deixa chegar perto dele, Alice. Eu acho que ele pensa em Julie ainda.

— E aonde ele está?

— Na casa da Sandy.

— Impossível! Eu estava lá antes de vim pra cá.

— O que? Mais ele disse que ia pra lá.

— Tem certeza?

— Claro! A não ser que ele tenha mentido pra mim.

— Mais por que ele mentiria pra você?

— Pra se encontrar com a Julie é claro!

— Calma, Lucy. Não sabemos se ele foi atrás dela mesmo.

— E por que razão ele mentiria pra mim, Alice? Ta na cara.

— E o que você vai fazer, quando ele chegar.

— Eu não sei...Mal posso acreditar que isso tudo aconteceu. Eu sinto que perdi ele no dia do acidente.

— Eu preciso de uma bebida. Você tem alguma coisa ai? — Perguntou Alice se levantando.

— Tem uma garrafa de vinho em cima da mesa na cozinha. Traga duas taças.— Disse comendo sorvete. Ficamos vendo filmes, bebendo e comendo chocolate até tarde. Alice tinha se tornado uma grande amiga para mim. Ao anoitecer, Alice foi embora. Depois que Alice foi embora eu tomei um banho e fui até o meu antigo quarto. Peguei o anjinho de porcelana que Clark avia me dado de presente e fui para o quarto dele. Escutei um barulho de porta batendo e liguei o som. Coloquei a música favorita do Clark e aumentei. Talvez isso ajuda-se ele a se lembrar de alguma coisa. Quando Clark apareceu no quarto, caminhei até ele, para tira-lo para dançar.

— Mais que barulho é esse! Quer que os vizinhos chamem a polícia? — Disse Clark gritando e abaixando o som.

Clark estava diferente. Nunca tinha falado comigo desse jeito. Assim como ele não me conhecia, eu não estava reconhecendo-o. Eu estava cansada de tanta.

— E a sua música favorita. Eu pensei que isso pode-se ajuda a se lembrar de alguma coisa.

— A pessoas dormindo no prédio!

— Já chega, Clark. Eu estou fazendo de tudo para te ajudar e você me trata como se eu fosse um saco de pancadas. Você não quer aceitar o seu presente, eu intendi.

— O que? Do que está falando?

— Da Julie! Você foi atrás dela hoje, não foi?

— Isso não é da sua conta.

— Isso era da minha conta a dois segundos atrás. Agora não é mais, porque acabou.

Peguei a minha mala de baixo da cama e comecei a colocar as minhas roupas dentro.

— Vai para onde?

— Não se preocupe comigo.

— Droga! Eu não queria te magoar, Lucy. Não era pra ser assim. Eu estava disposto a conversar com você e ser sincero com você.

— Eu já entendi, Clark, você a ama. E como eu conheço ela, deve ter usado a perda da sua memória para falar que cometeu um erro quando terminou com você e te pediu uma segunda chance. E como você acha que a ama, deu essa chance a ela. — Disse saindo.

Desci de elevador e peguei um taxi. Fui para casa da Alice. No caminho eu chorava. Chegando na casa da Alice, paguei o taxista e caminhei até a porta. Bati na porta e fiquei esperando Alice abrir.

— Lucy! O que ouve?

— Ta tudo acabado, Alice. Ele a ama. — Disse entrando.

— Ele “acha” que ama ela.

— Ele já estava disposto a terminar comigo hoje. Eu tentei me aproximar dele, tentei ajuda-lo, mais ele não quer aceitar o presente. Eu posso ficar aqui só até achar um lugar pra mim morar?

— Claro! O tempo que precisar.

O mínimo que e podia fazer agora era esquece-lo, assim seria menos doloroso. Alice ficou conversando comigo até eu pegar no sono.

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