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pensando em criar outra fic, todo dia isso maluco.

Boa leitura;

UNIFORMEeu gosto de roxo

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UNIFORME
eu gosto de roxo

ESTÁVAMOS na mesa de jantar, após Joe falar que acabou unindo minha mente com a de Finn, ficamos um pouco assustados. De vez em quando conseguia ouvir seus pensamentos, e creio que ele também conseguia ouvir os meus. Não era sempre, era como se fosse algumas falhas. E se Joe não conseguir mudar isso, acho que vou acabar enlouquecendo.

Dacre pediu comida. — Salada. — Já que é mais saudável, pelo que entendi eles sempre pedem. Havia estranhado o único cômodo que não tinha visto aqui, a cozinha. Não tem, bom, pelo menos eu acho.

— Já comeu? — O loiro perguntou para Finn, aquele havia levantado e jogado sua marmita no lixo. Já vazia.

Ele apenas colocou suas mãos no bolso e assentiu com a cabeça, indo até o elevador e apertando o botão. Algo me dizia que era por minha causa, não era possível alguém ser assim toda hora.

Vejo ele me olhar rapidamente, merda, deve ter ouvido eu reclamar mentalmente seu jeito de ser. Então o elevador chegou, e com ele levou o garoto. Para sei lá qual andar desse enorme prédio, ou melhor, academia.

— Temos que tirar as medidas de S/n. — Joe apareceu na sala de jantar, com um óculos e prancheta.

— Ótimo, estava ansiosa para isso! — Millie levantou rapidamente, indo até o lixo e jogando sua marmita. Veio na minha direção, logo juntou nossas mãos e me puxou para o elevador. Joe deveria estar indo atrás.

— Para quê? — Perguntei olhando a sujeira que havia deixado na mesa, não sujo, mas sim a sacola e marmita quase terminada.

— Vamos fazer seu uniforme. — Respondeu Brown, mais ansiosa que qualquer um ali.

— Vamos não, eu vou. Você sempre ficou olhando. — Disse Joe, arrancando um sorriso meu. Millie fez uma careta, como se tivesse ficado ofendida.

Então chegamos em uma sala, que diferente das outras, tinha um tom lilás claro. Alguns bonecos com o tamanho de todos, os nomes embaixo diziam quem era quem. Bem bizarro, e engraçado a diferença de altura deles para Finn. Seu boneco era o mais alto.

Millie me puxou até o meio, levantando meus braços e distanciando minhas pernas. Claro que eu ia fazer isso sozinha, mas ela estava ansiosa demais. Me fazendo rir com seu desespero.

— Aqui... — Joe falava quando media cada canto do meu corpo, escrevia os tamanhos na sua prancheta. Logo voltei à minha posição normal. — Vem aqui.

Ele foi até uma cabine cilindro, de vidro. Abriu a porta daquela, entrei na mesma e vi Brown sorrindo como uma criança. Animada.

Rapidamente vários lazeres passaram pelo meu corpo reto, arregalei meus olhos. Ainda parada, Joe abriu a cabine para eu descer.

— Te apresento, S/n 2.0! — Ele falou puxando um boneco de trás da cabine, era do meu tamanho. Só não tinha minha "imagem" claro, era de argila ou Deus sei lá o que era aquilo.

— Isso é assustador. — Fui na direção do mesmo, aonde Joe sorria orgulhoso da sua invenção.

— Fala uma cor. — Ele cortou o silêncio que havia falado, ficou sério de repente. Indo até sua bancada e clicando em alguns botões. Meu boneco estava posicionado em uma salinha de vidro, com paredes reforçadas.

— Eu gosto de roxo. — Respondi, vendo ele digitar e depois puxar uma alavanca.

A sala começou a tremer, piscando uma luz roxa. Fechei meus olhos, ouvindo um barulho agudo. Tempo depois, aquilo parou. Abri os olhos, vendo Millie boquiaberta ao meu lado.

Então olhei para frente, vendo o boneco com um uniforme prata. Algumas partes eram roxas, ele brilhava como um carro novinho. Também havia uma máscara, que tampava apenas a região dos olhos. Prata, com a borda roxa.

— Tá perfeita! Posso colocar? — Perguntei me aproximando mais, mas Joe bateu na minha mão.

— Não, tá quente. Vai usar no seu primeiro dia, hoje não. — Falou me fazendo recuar com um olhar curioso, ele pegou seu celular e pareceu conversar por mensagens com alguém. — Dacre quer você na laje, leva ela Millie.

A morena assentiu, indo até a porta. Fui atrás dela, ainda pensando no que o homem disse. — Brown apertou o botão do andar, vi as portas fecharem. E senti o elevador andar.

— Primeiro dia? — Pensei alto.

— Ninguém te contou? — Perguntou Millie dando de ombros.

— Somos super-heróis, S/n. Passamos direto na televisão, ninguém sabe nossas identidades. Somos os criados por Montgomery, o milionário e inteligentíssimo homem da Filadélfia. Nunca acredite nos boatos que correm por aí, só ele realmente sabe o que aconteceu para fazer essa academia e ser tão rico.

— Boatos...? — Sussurrei, Millie não ouviu. E essa era a intenção, eu precisava saber sobre Dacre Montgomery. Ele era misterioso, mas infelizmente Noah não saía da minha cabeça.

Quando eu pensava em algo, Schnapp vinha na frente.

Então tudo ficou preto, gritei por Brown. Andei pelo lugar, sentindo a água invadir meu tênis surrado, Noah estava lá. Sentado no banco da escola, abraçado com sua mãe. Logo vejo minha mãe sentar ao lado deles, chorando.

O que era aquilo?

𝗠𝗨𝗧𝗔𝗡𝗧𝗦 𝗔𝗖𝗔𝗗𝗘𝗠𝗬 | 𝗙𝗜𝗡𝗡 𝗪𝗢𝗟𝗙𝗛𝗔𝗥𝗗.Onde histórias criam vida. Descubra agora