capítulo 21 | parece que você tem um concorrente

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[Somente agradecer mesmo, por vocês serem tão maravilhosos!Obrigada pelos 13k de leituras, vocês são perfeitos! Amo vocês, e que as deusas abençoem suas vidas! ❤️]

[Somente agradecer mesmo, por vocês serem tão maravilhosos!Obrigada pelos 13k de leituras, vocês são perfeitos! Amo vocês, e que as deusas abençoem suas vidas! ❤️]

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Acordo e antes de conseguir ter o primeiro pensamento básico, salto para fora da cama e corro para o banheiro.
Minha garganta está queimando.
Como se estivesse se desmanchando.
Não consigo chegar à privada a tempo.
E acabo inundando o piso claro com sangue.
Estou vomitando sangue.
Pelas deusas.
Tento engatinhar o mais rápido possível até a privada, manchando o chão com sangue em formato de mãos.
Mal consigo abrir a tampa, e mais sangue vem.
Inevitavelmente, começo a chorar.
E mais sangue.
O gosto e o cheiro de ferrugem toma conta.
O que está acontecendo, o que está acontecendo...
Ontem foi pelo nariz, e agora estou vomitando sangue?
Tento respirar, quando o sangue dá uma pausa.
Arquejo, tentando me acalmar.
Sinto meu coração disparando, minha mente bagunçada, minhas pernas tremendo...
Mais lágrimas rolam.
Tento me apoiar na privada para me levantar, devagar.
Minhas pernas fraquejam, mas eu consigo ficar de pé.
Vou até o espelho da pia.
Vejo meu reflexo.
Com os dentes e boca vermelhos escuros, cheios de sangue.
O roupão, que eu acabei dormindo, está ensopado também nas pontas das mangas.
Ergo a mão para tirá-lo, mas então outra golfada de sangue vem.
Meu corpo se dobra pra frente, sujando toda a pia. Coloco a mão sobre meu estômago enquanto meu corpo treme com o sangue escorrendo ensopando todo o roupão.
Pressiono a mão com mais força no estômago, implorando, realmente implorando, que pare...
Por favor, por favor, por favor... repito em minha mente com uma voz suplicante.
Começo a respirar irregular, ofegante, quando o sangue para.
Me apoio na pia e encaro meu reflexo enquanto tento regular minha respiração.
Voltando a chorar, rapidamente atiro o roupão com força no chão.
E começo a lavar minhas mãos, meu pescoço...
Chorando.
Não de dor.
Mas por simplesmente não saber o que está acontecendo comigo. Por não ter a resposta pra esse enigma.
Pego uma toalha, umedeço e esfrego meu peito com força.
Pelas deusas, pelas deusas...
O que está acontecendo?
Começo a limpar o chão.
Tentar limpar, na verdade.
Pego papel higiênico e consigo mais resultado.
Depois de muito esforço, consigo limpar, e coloco os papéis em uma sacola, e então no lixo.
Para Rholan não perceber.
Sento no vaso, com a tampa abaixada, e coloco as mãos no rosto.
Minha cabeça está girando e girando...
Alguma coisa está acontecendo, eu sinto isso.
Respiro ofegante e irregular.
Calma, eu preciso ficar calma, eu preciso ficar...

- Filha?

Dou um pulo sentada.
Minha mãe está na minha frente, me olhando preocupada.

- Você... se assustou? - ela pergunta hesitante e me olhando desconfiada.

Rapidamente fico de pé.

- Claro que não, mãe. Eu só... - paro, pensando. - só... não vi que você estava aqui. Só isso.

Blindada (vol. 1) [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora