Capítulo 21 - LORRAINE

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Boa Leitura!!!


— Somos dois loucos!

Falei depois de um tempo ali aninhada ao seu peito.

— É a loucura mais gostosa da minha vida. — Brian falou dando risada.

Ficamos ali entre beijos e carinhos, até que decidimos nos arrumar, pois a qualquer momento alguém poderia querer entrar no quarto.

— Brian? — ele não parava de me beijar, mal conseguia falar.

— Humm...

— Preciso falar uma coisa.

— Pode falar.

— Não consigo pensar com você assim.

Tentei me soltar de seus braços, mas foi impossível, pois foi aí que ele me apertou mais.

— Não me pede para eu parar ou para te soltar agora, foi muito tempo sem você, muito tempo sem poder te beijar e te sentir assim em meus braços.

— Brian, alguém pode entrar por aquela porta a qualquer momento e me encontrar assim no seu colo, será constrangedor e também...

Mal terminei de falar, a porta do quarto foi aberta e a "azeda aguada" entrou e, quando nos viu, sua cara logo fechou.

— Desculpa, Brian, pensei que estivesse sozinho.

— Oi, Ella! Nunca estive sozinho.

— Isso eu sei, pois estava ao seu lado.

Quando eu ouvi aquilo, foi o fim para mim. Ela deixou bem claro que estava com ele. Brian percebeu que eu não gostei das palavras dela, pois meu corpo ficou tenso na hora, saí de seu colo. Ele até tentou me segurar, mas não resistiu e permitiu. Rapidamente peguei minha bolsa.

— Lorraine, onde você pensa que vai?

— Não penso, eu vou, Brian. Você tem companhia melhor que a minha — minha voz saiu magoada.

Ele se levantou e veio em minha direção.

— Brian, melhor não.

Seu olhar foi de tristeza e de desespero, mas nada falou e me deixou sair sem questionar.

Quando saí do quarto, minhas lágrimas já escorriam. Ah, como eu fui burra de ter me entregado a ele novamente! Aquela "azeda" com certeza já teve algo com ele.

Sem ter para onde ir naquele momento, fui para aonde eu me sentia sem chão e triste. Fiquei ali, horas sozinha, pensando no que faria dali para frente. Eu sei que fui infantil por ter saído daquele quarto, poderia ter ficado lá, mas minha insegurança falou mais alto.

Assim que cheguei à minha casa, mamãe me aguardava.

— Onde você estava, Lorraine? Por que não atende seu celular?

— Estava dando uma volta, mãe.

— O Brian está nos ligando desesperado a cada minuto. Esse nervosismo pode agravar o estado de saúde dele.

Quando minha mãe terminou de falar, tive a plena consciência das consequências de minha impulsividade.

Tomei um longo banho e fiquei brincando um pouco com o Júnior, que a todo instante perguntava pelo pai.

Em seguida, tomei uma decisão e não voltaria atrás.

Quando abri a porta do quarto, Brian estava dormindo, percebi que agora ele estava com soro no braço.

Como a cama era grande, não pensei duas vezes, tirei meus sapatos e me deitei ao seu lado, ficando com meu rosto próximo ao dele. Ali fiquei dando beijinhos carinhosos.

— Nunca mais saia de perto de mim — sua voz era baixa. Ele virou, ficando de lado e eu o abracei.

— Desculpa por ter indo embora.

— Só vou desculpar depois de ganhar um beijo, mas saiba que ainda vou avaliar se compensa estas horas em que eu fiquei aflito longe de você.

Comecei a dar leves beijos, depois passei minha língua por sua boca gostosa, até que não aguentei mais e comecei a explorar cada canto dela, sem deixar espaço para dúvidas, nossos gemidos ficavam mais altos. Só paramos o beijo para buscar ar.

— Estou desculpada?

— Ainda não.

E assim foram vários beijos de tirar o fôlego.

— E agora?

— Ainda estou pensando.

Dei um tapa de leve nele.

— Certo, fica aí pensando, amanhã eu volto e você me fala — disse, fingindo que estava brava com ele.

— Se depender de mim, não sairá mais do meu lado.

Dei leve selinho e me aconcheguei ainda mais a ele.

— Lorraine, quero que você entenda, nunca tive nada com a Ella, sempre foi apenas amizade. Antes que você fale alguma coisa, foi inapropriado a forma com que ela falou. Até eu não iria aguentar se ouvisse outro homem falar daquela forma com você.

— Ela também não falaria aquilo à toa, Brian!

— Meu amor, não sei te explicar esta atitude dela. Mas já falei com ela, pois também não gostei da cena que ocorreu em minha casa.

— Confio em você.

Assim, o assunto foi encerrado e ficamos curtindo um ao outro; quando uma enfermeira entrava no quarto, levávamos bronca por estarmos os dois na cama, o que é totalmente proibido, mas aí o Brian falava algo triste e elas se comoviam com ele.

Depois de muita insistência para ele descansar, acabamos dormindo.

Quando demos por nós, já estava na hora do Brian ser encaminhado para a cirurgia. Aquilo doía muito.

— Eu te amo, Lorraine.

— Eu também.

Estava com minha testa colada na dele.

— Promete que se algo acontecer comigo seguirá sua vida com o nosso filho?

— Logo logo você estará com a gente, então, não vou prometer nada.

— Estou entrando na sala de cirurgia com confiança e vou lutar pela minha vida, eu prometo!

— Sua vida é a minha vida, Brian.

— Por isso voltarei para vocês.

Dei o último beijo nele, com lágrimas escorrendo pelos olhos.

— Eu te amo, minha linda menina.

— Para sempre? — perguntei a ele.

— Eternamente...


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Votem, pois amo as Estrelinhas.......

Beijinhos...Amo vocês.

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