Criminosa - Noart

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Escrito por xooxowie

  By Sina

Meu mundo estava uma bagunça, tanto  meu trabalho, como minha vida pessoal. O barulho irritante das sirenes correndo atrás de minha vã, me fazia delirar. Enquanto gritava na chamada com meu pai, o motor de meu automóvel quase explodia, por estar passando do limite. Eu não sabia o que poderia fazer para me livrar daqueles malditos policiais.

Prazer, Sina Deinert, uma das maiores traficantes da Califórnia, e sou conhecida assim por seguir o trabalho de meu pai, que me obrigada a fazer os seus comandos, enquanto o verme se esconde no galpão, temendo de ser morto e perder tudo que lhe cerca, ou melhor... perder sua grana.

Eu sinceramente não aguentava passar mais tempo naquele lugar, mas não posso negar o quanto favoreceu o meu poder estar no comando de algumas missões, mesmo fracassado em algumas. Isso me deixava mais forte e empoderada. E eu adorava isso... o poder.

Desliguei a chamada rapidamente, desviando de um carro da polícia, na qual passou por um atalho e conseguiu fazer a curva correta para me cercar. Se o freio não estivesse ao meu favor, teria batido no carro, e uma bela tragédia iria acontecer.

Os carros me cercaram, e não adiantaria lutar para logo levar um tiro nas costas. Então saí da vã com as mãos na cabeça, sabendo que poderia ser a pior idéia.

Não eram policiais, era o FBI. Putz, me meti em uma encrenca. Diversos deles apontaram suas armas diante de todo meu corpo, ameaçando apertar o gatilho a qualquer momento. Um deles, se aproximou, ordenando que colocassem as mãos onde pudessem ver, para enfim, algema-las. Perda de tempo.

Apenas as posicionei na cintura, em forma de deboche, mesmo não lutando, não iria me render tão fácil. Eles não iriam tirar informações, pois minha boca é um túmulo quando se trata de trabalho.

— Você vem comigo! — um deles estava à minha frente, com a arma apontada para minha testa. — Erga suas mãos para algema-las. E sem relutância, tenho uma bala mas posso usa-la ao meu favor. — disse com a voz enrijecida, revirei os olhos e por fim, as ergui, mesmo sabendo que era um risco.

Como esperado, fui algemada, colocada dentro do carro, e levada de imediato para a base. Mas antes, tamparam minha cabeça com um pano, para não saber da localização. Admito, são espertos.

Fui colocada em uma sala, mais conhecida como interrogatório. As algemas estavam presas na mesa, para não conseguir fugir. De novo, eles são espertos.

Um homem, na qual eu não havia visto em momento algum, entrou na sala com algumas papeladas, e se sentou à minha frente. Sua roupa era diferente, digamos que mais descolada.

— Sina Deinert, traficante, ladra e mafiosa. É um belo currículo, também levaria uma bela sentença. — disse ríspido

O encarava. Seus olhos fitaram os meus, e sua expressão era calma. Não parecia estressado, pelo menos ainda.

— Sua ficha criminal não é uma das melhores, e sabe disso. Mas olha, quem sabe eu te ajudo caso você me ajude. Pode ser?

— Não. — dei de ombros

— Vamos lá, loirinha. Sei que não trabalha sozinha, e se dedurar os seus parceiros, posso diminuir sua sentença.

— Sou traficante, ladra, mafiosa e talvez assassina... mas não sou dedo duro! Se quer saber informações, vá no google, lá eles ensinam de tudo. — debocho

— Não seja assim loirinha, sabe que pode confiar em mim.

— Por que eu confiaria na pessoa que está me mantendo presa em uma base que deseja destruir a minha gangue? Acha que sou tapada ou nasci ontem?

One Shot - NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora