Capítulo 6, quadribol.

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Quando entrou novembro o tempo esfriou muito. As serras em torno da escola viraram cinza gelo e o lago parecia metal congelado. Toda manhã o chão se cobria de geada. Hagrid era visto das janelas dos andares superiores do castelo degelando vassouras no campo de quadribol enrolado num casacão de pele de toupeira, com luvas de coelho e enormes botas de castor. No sábado, Harry e Hermione estariam jogando suas primeiras partidas depois de semanas de treinamento: Corvinal contra Sonserina. Se Corvinal ganhasse, eles enfrentariam Lufa-Lufa na próxima partida, e Sonserina efrentaria Grifinória. Caso contrário, Corvinal enfrentaria Grifinória e Sonserina enfrentaria Lufa-Lufa. Se Corvinal ganhasse, subiriam para o segundo lugar no campeonato das casas.

Quase ninguém vira Harry e Hermione jogar porque Laura decidira que, sendo uma arma secreta, a participação de Harry e Hermione deveria ser mantida em segredo. Mas de alguma fora a notícia de que Harry e Hermione iriam jogar para a Corvinal vazara e Harry e Hermione não sabiam o que era pior: se as pessoas dissessem que eles seriam brilhantes ou dizerem que iriam ficar correndo em baixo deles com colchões.

Era realmente muito bom que Harry e Hermione tivessem um ao outro como amigos. Não sabiam como poderiam ter dado conta dos deveres de casa sem um ao outro, diante dos treinos de quadribol convocados por Laura de última hora. Hermione e Harry acharam um livro na biblioteca chamado 'Quadribol Através dos Séculos', que eles leriam juntos até tarde da noite, pois era uma leitura muito interessante.

Harry e Hermione aprenderam que haviam 700 maneiras de cometer faltas no quadribol e que todas haviam ocorrido durante a Copa Mundial de 1743, que os apanhadores eram em geral os jogadores menores e mais velozes e que a maioria dos acidentes graves em quadribol parecia acontecer com eles, que embora as pessoas raramente morressem jogando quadribol, havia juízes que haviam desaparecido e reaparecido meses depois no deserto do Saara.

Hermione se tornara menos tensa com relação às infrações do regulamento desde que Harry a salvou do troll e ficou cada vez mais próxima de Harry. Não era difícil de ver Harry e Hermione andando por aí de mãos dadas ou com os braços em volta um do outro. E Harry ainda não havia perdoado Rony pelo que ele disse, mesmo com ele pedindo desculpa a Hermione diversas vezes. Na véspera da primeira partida de quadribol de Harry e Hermione, os dois foram até a quadra congelada durante o intervalo das aulas, e fizeram aparecer um foguinho azulado muito vivo que podia ser levado para toda parte em um frasco de geleia. (Gente, pera aí, fogo azul vivo, proibido, pode ser levado para toda parte...  será que é Fiendfyre? Não faço nem ideia). Harry e Hermione achavam-se parados de costas para o fogo, se esquentando, quando Snape atravessou o pátio. Harry e Hermione logo repararam que Snape estava mancando. Harry e Hermione se aproximaram mais para esconder o fogo, tinham quase certeza que era proibido. Harry escondeu atrás de suas vestes, o livro de quadribol. Snape veio mancando até eles.

-- Potter, Granger.

-- Sim, professor? -- disse Hermione.

-- Eu estava pensando, se hoje de noite vocês gostariam de ter uma aula particular de poções, eu gostaria de saber o quão bons são os talentos de vocês.

-- Nós adoraríamos, senhor -- responderam Harry e Hermione em uníssono.

-- Muito bem, às oito horas da noite estejam no meu escritório.

-- Sim senhor -- respondeu Harry.

Snape então foi embora mancando, enquanto Harry e Hermione trocavam sorrisos.

-- Eu sempre gostei de Poções, acho que vai ser legal.

-- Concordo com você, Mione.

A sala comunal da Corvinal estava muito barulhenta aquela noite. Harry e Hermione sentaram-se juntos a uma janela e começaram a fazer o dever de casa. Quando deu sete e cinquenta eles saíram para as masmorras. Quando chegaram lá, Hermione bateu na porta.

Harry e Hermione | Fanfiction (HPPF)Onde histórias criam vida. Descubra agora