Capítulo 25 Depois da festa...

2 1 0
                                    


John

Estava de boa jogando cartas com meus amigos quando uma ventania começou, senti uma voz dizendo "vá até lá", eles estranharam, pois sair de repente não é comigo, costumo ficar até acabar. Então aviso que eu vou sair para onde está a festa, eles até me alertaram sobre alguma coisa, escutei que lá tinha o pessoal bêbado que costuma ficar loucos e sai mexendo com os outros e fui.Era mosqueteiro em Nárnia, não tenho esse medo. Chegando lá, ouvi uma gritaria de torcida:

_Bebe, bebe, bebe, bebe... e logo entrei.

Correndo o olho pela sala onde estavam todos conversando, rindo, fumando e finalmente vejo Maria, ela está desmaiada e alguém carrega ela seguindo para a escada e eu logo chego e falo:

_Ei! Perai cara, deixa ela comigo, sou o namorado dela! Digo sério para acabar com a tentativa de alguma coisa que ele queira fazer. Eu não queria brigar. O cara logo me obedece olhando com raiva e coloca ela nos meus braços e saio com ela depressa, indo rapidamente, lutando um pouco, na direção da porta, indo para o alojamento.

_Vê se cuida dela, para ela não ficar fácil! Ouço isso, mas me seguro para não ir até lá e arrebentar a cara dele, sorte que ela está nesse estado me dando um pouco de trabalho. Quando chego a porta do meu quarto, abro e coloco ela na minha cama.

Finalmente ela está aqui comigo, creio que aquele cara iria acabar fazendo algo com ela, não sei quem era, mas ainda bem que tive esse aviso, sei que se eles deixam a vitima dormindo, costumam abusar depois, roubar e depois ela não iria lembrar de mais nada. Fico me perguntando se alguém fez alguma coisa antes..

Vou perguntar para ela depois. Ainda bem que Aslam está conosco, se não fosse pelo aviso, o que seria da minha mulher-namorada. Só de pensar, sobe uma fúria em mim, igual aos Reis Pedro e Edmundo com os convites de pretendentes para as irmãs deles. Se eles tivessem visto isso ele estaria morto ali mesmo.

Então resolvo as minhas coisas, volto para onde estão meus amigos e tranco o meu quarto. Sei que ela está com o telefone, se acordar é só me ligar para sair.

Penso em montar um plano para ficar de olho nela, mas não quero fazer isso para não brigarmos depois, ela sentir que não confio nela, seria o primeiro passo para me largar.

Maria

Sinto que estou com a cabeça dolorida e uma cama macia, o cheiro que invade minhas narinas é conhecido... já sei! Estou no quarto do meu marido-namorado. Sei que depois de não topar a brincadeira de verdade ou desafio, fui e peguei uma bebida, mas outra me chamou a atenção e pedi para o responsável pelas bebidas misturar, ele servia todos com qualquer uma que pedissem a ele. Só não esperava que me daria sono depois, fiquei ali no canto da sala, minha cabeça começou a doer e desmaiei. Mas não demorou muito para alguém me carregar, acho que seria para um dos quartos no segundo andar, mas logo ouvi outra pessoa... alguém deve ter ligado para ele para me buscar. Talvez o pessoal não seja tão ruim, são apenas fofocas dos que generalizam. É um alívio estar tudo bem.

Acordo e me levanto para lavar o gosto ruim que sinto na boca, mas não demora muito para vomitar uma pequena quantidade do que estava no estômago, lavo de novo minha boca e confiro minha roupa, não tem nada comigo, se tivesse algo mais grave, logo iria saber, pois passou das nove da manhã.

E logo ouço a porta abri e ele entra:

_Maria, vamos conversar.

Ele vai querer saber, de tudo e não vou esconder nada, afinal é nossa promessa. Vou até ele e vejo ele sentado na cama sério, vou direto ao ponto:

_Eu fui a festa por que recebi o convite, levei meu telefone, algum dinheiro e algum remédio.

_MARIA! VOCÊ NÃO VIU O QUE EU VI!, diz ele exaltado. Eu não tento rebater para não piorar as coisas.

Viagem de verão 1Onde histórias criam vida. Descubra agora