D. L. 12(3/4)

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Eu tentei chegar a casa dele o mais rápido possível, eu sentia meu sangue ferver a cada segundo, minha mente não parava, eu precisava vê-lo, precisava fazer algo, eu precisava sentir que havia feito algo, como isso poderia acontecer? Por que porra eu tive que ficar tão longe? PORRA!

Dei um soco forte no volante do meu carro, mas continuei a dirigir. Não precisei esperar pra que os semáforos abrissem ou algo do tipo, os ultrapassei já que a rua está deserta por hoje ser quarta-feira e todos ainda trabalharem amanhã, eu só ouvia as batidas do meu coração, o motor do carro e o barulho do vento. Eu sentia a raiva me consumir, sentia o ódio por tudo o que eu e minha mente nada sã conseguíamos imaginar que ele havia feito com ela. Eu sabia que não era a melhor pessoa do mundo, sabia que tinha problemas que precisava resolver e sabia que nem sempre eu poderia ser a melhor escolha e opção do mundo para Caroline, mas eu nunca faria tudo o que ele fez, eu nunca permitiria que Caroline ficasse tão assustada como ela parecia estar. Eu sei que havia a deixado, sei que precisei deixá-la, mas em outros momentos, em outras condições eu nunca teria me permitido isso.

Quando cheguei em frente a casa do homem sai do carro e caminhei até a porta dos fundos, eu tinha em mente que ele com toda a certeza do mundo morava sozinho e arrombaria a porta sem qualquer dificuldade, mas, graças a burrice e ingenuidade do dono da casa a porta dos fundos estava aberta e então eu entrei pela porta dos fundos, eu havia conseguido pular a cerca da casa dele e entrar facilmente pela porta de trás que estava aberta e tudo estava escuro, A porta dava pra cozinha da casa e aparentemente ele estava dormindo, a casa tinha dois andares então os quartos e banheiros com toda a certeza ficavam lá em cima. Subi uma escada me deparando com um corredor com algumas portas e então abri cada uma delas pra ver em que cômodo ele estava e na 3° porta da direita encontrei ele dormindo tranquilamente em sua cama. Cheguei com calma perto de seu corpo, mas com rapidez o levantei pelo pescoço o enforcando e tirando seus pés do chão. Ele estava com os olhos abertos e em puro desespero, ele estava vermelho e então por falta de oxigênio desmaiou nas minhas mãos. Fraco. O coloquei em uma cadeira que tinha em sua escrivaninha e amarrei seus pés e mãos com um lençol que estava em sua cama, tirei um canivete que sempre carregava comigo da cintura e então cortei seus braços e seu rosto.

Ele estava demorando pra acordar e eu resolvi sair, fui no posto mais próximo que ficava a uns 30 minutos da casa dele e comprei 1 litro de gasolina, rapidamente voltei pra casa dele e no caminho comprei um maço de cigarro e um esqueiro.

Quanto cheguei ele já estava acordado então eu puxei uma outra cadeira e fiquei de frente pra ele que ainda estava amarrado e parecia tentar entender o que tava acontecendo.

- Aí quem. Quem é você? - Ele falou e tentava me enxergar, o quarto tava escuro então eu levantei e liguei um abajur pra poder iluminar mais aquele ambiente, e logo eu voltei ao meu lugar sentada na frente dele.

- O-O que tá fazendo aqui, t-todo mundo falou que você morreu cara - Ele falou assustado assim que olhou meu rosto e eu dei um riso debochado.

- As pessoas falam muita coisa sobre mim Sr Barcelo. Mas, eu quero saber sobre você e sobre a Caroline - Falei e então ele riu com maliciosidade.

- Aquela puta? Ah Lima, tá interessada nela? Olha, só te aviso uma coisa. Aquela ali é difícil de levar pra cama, sempre inventa desculpa e é muito fragilzinha - Ouvir ele falando aquilo fez meu sangue ferver e então eu acertei um soco forte em seu nariz que o fez começar a sangrar.

- Olha só, eu só vou te falar isso uma vez. Se chegar perto da Caroline de novo eu te mato, entendeu bem? Ela é minha, minha Caroline, minha Biazin, minha mulher, e, somente minha - Falei segurando seu rosto e olhando no fundo dos olhos daquele cara.

- Já que você gosta tanto assim de usar e agredir garotas menores de idade - Falei e acendi o meu cigarro, logo em seguida dei um trago - Eu acho que você parece gostar de pegar fogo - Me levantei e joguei gasolina em volta dele e ele começou a perguntar o que eu tava fazendo e começou a gritar - E se você contar a alguém sobre isso, caso você sobreviva, eu vou te encontrar e acabar com a sua vida, querido - Dei um último trago no cigarro e o olhei uma última vez - Vamos queimar cara, vamos queimar - Sai em direção a porta do quarto e então joguei o cigarro e o esqueiro acesso na gasolina que logo começou a pegar fogo e logo começou um incêndio na casa. Eu saí como se nada tivesse acontecido, fui pra casa da Carol de novo e a vi acordada e sentada na sala vendo TV.

- Achei que não voltaria mais hoje - Ela falou assim que eu me sentei ao seu lado.

- Eu resolvi voltar pra ficar com você - Falei e fiz carinho em seu rosto.

- Vamos dormir? Por favor - Ela falou e parecia com um pouco de medo de mim, como se eu fosse fazer algo que ela não quisesse. Achei aquilo muito duvidoso e desconfiei bastante daquilo, mas concordei e assim segui com ela em direção ao quarto dela, antes de ir dormir eu tomei um banho e coloquei a minha blusa favorita que estava na casa da Carol e um short, me deitei ao seu lado e então senti aquele cheiro de shampoo que vinha do cabelo da Carol, ela estava de costas pra mim e então com cuidado eu a abracei e assim dormimos.

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