D. L. 8

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➳Votem e comentem ok?! ✧

- arrrrgh, eu não aguento mais essa faculdade, mas eu amo direito então eu tenho que tenho que continuar a faculdade - O Dreicon falou e eu e o Vitor começamos a rir, era típico de nós três; a gente gosta de reclamar da faculdade, mas ama demais pra largar.

Nós estávamos no estacionamento da escola da Carol esperando por ela, pela thay e pelo Bruno. Cada um tinha pego o seu carro pra levar seu devido "par" pra um lugar diferente hoje, mas como eu sabia que a Carol possivelmente iria estar querendo me matar por ter feito o que fiz ontem eu comprei um urso de pelúcia pra ela e uma caixa de cheia de chocolates de todos os tipos pra ela com aquele espírito taurino devorar tudo em um dia. O ursinho de pelúcia que tinha comprado pra ela era literalmente um urso, era fofinho e marrom e eu sei que a Carol gosta dessas coisas bem clichê e atualmente eu quero fazer de tudo pra agradar a minha Biazin.

Antes de virmos pra cá a gente passou na casa dos pais de cada um deles, eu passei na casa da Carol e encontrei os pais dela lá e eles me receberam super bem. Eu já os conheço pessoalmente a uns meses e devo admitir que eles não demoraram muito pra perceber que eu sou apaixonada pela filha deles, a Rose chegou em mim e disse que não sabia se a Carol gostava de mulheres, mas, que se eu fosse a mulher que iria ficar com ela, ela estaria feliz e de acordo com o possível relacionamento que poderíamos ter. Eu fiquei feliz em ver que ela e o Isaías me apoiavam e bom, agora eu estou aqui, esperando pela filha deles com chocolates e um urso. Nunca imaginei isso na minha vida.

Enquanto tudo entre mim e a Carol tem ido "bem" até o momento, as coisas entre o Vitor e a Thaylise estão estranhas. Eu sei que eles ficam a anos, eu sou uma boa observadora e o Vitor um péssimo mentiroso, quando perguntei o que tava rolando entre eles ele disse que era só pegação, e agora tá pensando em pedir a Thaylise em namoro. O Drei e o Bruno estão bem, só não estão prontos pra realmente embarcarem em um relacionamento juntos, mas eu tenho certeza que não vai demorar muito pra isso acontecer. Do mesmo jeito que eu comprei um presente pra Carol o Vitor comprou um vestido e um buquê de rosas pra Thaylise e o Drei comprou um livro que o Bruno queria a anos, mas nunca conseguiu achar pra comprar.

O livro se chama "O colecionador de lágrimas" e pode facilmente ser colocado como um livro que fala sobre o nazismo, o Bruno é super ligado em história e sempre gostou de livros que contassem mais sobre a segunda Guerra mundial e etc, graças ao céu o Bruno lê esses livros porque acha que isso faz com que ele se conscientize mais e seja mais grato as coisas que ele tem, incluindo a liberdade de ir e vir, sempre admirei esse tipo de pensamento dele e por isso nunca achei estranho esse interesse dele pela segunda Guerra mundial.

Fui tirada dos meus pensamentos com uns toques do Vitor no meu ombro e então olhei pra ele e olhei pra frente e lá estavam os três vindo na nossa direção, a Carol tava linda com a minha blusa e com os cabelos cacheados soltos, aquele rostinho redondo e rosado e aquela boca  avermelhada. A Thaylise tava vestida com uma jardineira com a parte de baixo longa e rasgada, parecia uma calça e uma blusa curta que parecia mais um top, o Bruno tava com uma blusa preta e uma calça jeans mais apertada acompanhada de um tênis preto.

- Oi babys - A thay falou assim que eles chegaram perto o bastante de nós. A gente respondeu e eu olhei pra Carol, que desviou o olhar e o rosto na mesma hora. O Vitor e o Drei pareciam nervosos pra entregar o presente daqueles dois então eu como sempre tomei a iniciativa.

- Carol.. Eu sei que ainda tá brava comigo, mas eu comprei uma coisa pra você - Falei e puxei a atenção de todos ali e sem ligar para eles eu estava focada apenas na Carol e na expressão curiosa que se formava em sua face. Abri a porta da frente da minha BWM que estava atrás de mim e peguei o urso e a caixa de chocolate dela. Assim que ela pegou os dois seus olhos brilharam e um sorriso lindo se formou em seu rosto.

- Comprou isso pra mim? - Ela perguntou me olha do enquanto ainda sorria e eu assenti.

- Pode voltar a agir normalmente comigo agora? - Perguntei.

- Posso.. Muito obrigada pelo presente, eu adorei - Ela falou e então eu dei um sorriso pequeno pra ela.

- Não é só isso. Entra no carro, tenho um lugar pra te levar e todo mundo se encontra lá já já ok? - Falei e todos concordaram, a Carol entrou no carro e colocou os presentes dela nos bancos de trás e eu logo liguei o carro e segui em direção a cachoeira bem afastada e deserta que o Vitor tinha achado e dito pra irmos hoje. Eu deixei meu carro em um lado da rua e atravessei com uma sacola preta em mãos, tinha uma trilha meio apagada pra cachoeira que demorava só uns 10 minutos, nesses 10 minutos só se ouvia o barulho da natureza e nenhuma conversa até chegarmos a cachoeira e a Carol se espantar com a beleza daquele lugar.

- Não posso mergulhar, não troux... - Interrompi sua fala lhe entregando um biquíni preto novo que eu havia comprado pra ela e então eu apontei pra um lado onde ela poderia se trocar sem problema de ser vista e sem dizer nada ela foi e voltou logo em seguida.

Quando ela voltou estava somente de biquíni deixando mais visível o corpo perfeito que ela têm, ela chegou perto de mim e eu sabia o que ela queria, mas ela não podia e sabia disso.

- Caroline, nada de toque, lembra? - Falei séria enquanto olhava em seus olhos e um pouco mal por ter que dizer isso, eu sei que não tem nada demais, mas eu não tô pronta pra isso.

- Por que você não me deixa tocar em você? - Ela perguntou e eu podia ver a leve culpa que ela deixava escapar em seus olhos.

- Não tô pronta pra ter essa conversa com você agora. Pode só respeitar isso e aceitar as minhas condições com tudo isso que a gente começou a ter? - Falei calma e então ela levantou o rosto e direcionou o seu olhar ao meu.

- E quais são as condições? Eu te conheço, eu sei que nada é simples com você então diz o que eu posso e não posso com você - Ela falou sem ao menos desviar o olhar e logo depois respirou fundo. Eu sabia que falar pra ela tudo que eu queria e não queria dela poderia acabar com tudo, mas eu não posso escolher ou não isso, eu funciono assim e não tô pronta pra mudar ainda.

- Você não pode me tocar aqui - Falei fazendo um círculo pelo meu peito e pela minha barriga - E não pode me tocar da cintura pra baixo - Falei e então ela colocou a mão no meu rosto e me olhou parecendo me analisar pra ver como eu reagia. Ela passou a mão pelo meu pescoço e pelos meus ombros, ela desceu as mãos até os meus braços e eu deixei, logo em seguida ela tinha voltado aos meus ombros e então quando ela ia descer em direção a parte abaixo do meu ombro eu parei as mãos dela com as minhas. - Aí é o seu limite.

- Tudo bem. Eu posso sobreviver com isso... O que mais? - Ela perguntou e tirou as mãos de mim.

- Não pode bufar ou revirar os olhos pra mim e nem pense em tentar ficar com outras pessoas enquanto estiver comigo, eu quero você pra mim e somente pra mim - Falei e eu sei que tinha um leve tom obsessivo na minha voz, mas agora que eu a tinha tão perto não podia a perder e não queria isso.

- Tudo bem.

- E quando eu fizer.. Qualquer coisa com você - Falei me aproximando mais dela e passei a mão por seu rosto o acariciando - E você sentir que eu tô indo longe demais - Desci a mão passando por seus seios - Ou então sentir que eu tô indo forte demais - coloquei a mão por dentro da parte de baixo de seu biquíni a vendo gemer - Não exite em me pedir pra parar, não quero machucar você tudo bem? - Falei e tirei a mão de dentro de seu biquíni e coloquei minhas mãos em sua cintura.

- Sim.

- Ainda quer continuar comigo? - Perguntei com um leve medo de sua resposta.

- Acho que você vale isso tudo e eu não me importo de não ter outra pessoa que não seja você.. Eu tô bem com as suas exigências - Ela falou e então eu a abracei e beijei sua testa. Agora ela era minha e eu não precisava mais somente a vigiar de longe.

                              ◯ →˚  The end ₊·🤡 ੭ .

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