D. L. 17

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_Dezembro_

Esse ano foi a coisa mais rápida que eu já vi passar na minha vida e eu fico feliz de ter visto ele passar rápido com a Carol ao meu lado. Estamos namorando a 8 meses, nunca fomos de discutir ou de brigar já que eu sempre prefiro resolver na conversa e depois de se estressar a Carol acaba tendo a mesma vontade que eu: Resolver tudo na conversa.

Bruno e Dreicon finalmente começaram a namorar no mês passado enquanto a thay e o Vitor já estão indo pro 10° mês de namoro. Nossas famílias resolveram passar o Natal e o Ano Novo juntos já que todos os seus filhos namoram.

- No que tá pensando amor? - A Carol perguntou e me tirou dos meus pensamentos aparecendo na minha frente só com uma camisa minha, seus fios ruivos estavam mais cacheados e seu corpo estava como sempre, perfeito.

- Tava pensando nas coisas que aconteceram esse ano - Falei e a puxei pela cintura devagar e a fiz sentar no meu colo. Estávamos sozinhas na minha casa e depois de termos um sexo ótimo sempre conversávamos.

- Incluindo o Bruno espirrar sorvete? - Ela falou rindo e eu na mesma hora fiz cara de nojo. Uma vez todos saímos juntos e estávamos fazendo tanta graça e tanta piada que o Bruno riu tanto enquanto tava com sorvete na boca que acabou espirrando sorvete. Essa foi a coisa mais estranha que eu já vi alguém fazer na vida.

- Eu não tinha pensado nisso, mas acho que sim.. Enfim, eu tô feliz com tudo, com você, com nossos amigos, nossos pais e com as nossas vidas. Se me avissasem que eu teria Caroline Biazin como minha namorada e principalmente que eu a teria na minha cama, eu nunca mais iria crer em uma só palavra que a pessoa me falasse - Falei e ela sorriu.

- Se me falassem que eu teria Dayane Lima como minha namorada eu diria que a pessoa é cega, louca e desnaturada - Ela falou e eu ri - Sinceramente gosto de me sentir surpresa com esse fato, eu e você somos um casal perfeito. Temos amigos ótimos, pais ótimos, uma vida ótima e.. Um sexo perfeito - Ela falou essa última frase no meu ouvido como um sussurro e me mordeu.

- Gatinha você não era assim, eu te trouxe pro mal caminho - Falei sorrindo de um jeito malicioso e então beijei ela. Minha namorada, Caroline Biazin. Nada podia fazer meu amor por ela acabar, nada poderia fazer com que eu a esquecesse e ter ela aqui todos os dias pra me lembrar disso me deixa feliz como a tempos ninguém deixava.

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Meu pai tinha me acordado 7 horas da manhã em uma segunda-feira totalmente nublada. As vezes eu acho que o mundo gosta de me lembrar que eu ainda posso ter minha paciência tirada. Ele me ligou dizendo que precisava conversar comigo urgentemente e eu fui em direção a empresa dele. Meu pai é dono de uma empresa feita pra advogados, mas pelo o que me lembro a empresa também trata de ações, vendas e compras de coisas capitais e etc. Sinceramente nunca entendi essas porra e nunca quis entender mesmo sabendo que meu pai iria me querer como dona da sua empresa no futuro.

Quando cheguei lá fui em direção a sala dele sem precisar pedir permissão a ninguém já que todos sabem quem eu sou e quem ele é, tanto pra mim quanto pros outros. Quando cheguei na sala dele eu o vi andar de um lado para o outro, passando a mão na cabeça e no rosto. Meu pai estava nervoso e em plenos 21 anos de vida eu nunca vi meu pai desse jeito, na mesma hora despertei por completo e bati na porta pra que ele percebesse que eu entrei.

- Papa, eu vim. O que tá acontecendo? - Falei e fui em direção a cadeira, me sentei e esperei a bomba vir porque eu sabia que era isso que viria.

-Dayane você precisa sumir do país, precisa terminar com a Caroline e sumir do mapa - Meu pai falou a flor do desespero e dos nervos e eu o olhava como se ele estivesse contado uma piada.

- Dayane, eu não tô brincando. Estão atrás de você e estão atrás da Carol, eu nunca te pediria pra se afastar da sua felicidade se isso não fosse realmente grave, querem te matar porque acham que assim vão poder matar todos da nossa família, querem matar a Caroline porque acham que desse jeito você não vai tentar lutar pela própria vida e eu preciso manter você e ela viva. Preciso manter nossa família aqui e bem - Ele falou e aquilo foi uma bomba caindo sob a minha cabeça. Estavam tentando me matar, matar minha família e a mulher que eu amo. Meus parabéns Dayane, a vida não pode ficar melhor.

- Filha eu preciso que você vá embora amanhã, preciso que pegue um voô e vá logo antes que alguém invente de ir de uma vez na sua direção - Meu pai falou e eu continuava a tentar digerir aquilo tudo.

- E se virem atrás de mim? - Falei. Era uma possibilidade. A menos que soubessem que eu estou morta(Coisa que eu não tô).

- Vou fazer com que todos acreditem que você morreu, vou forjar a sua morte, fazer um enterro, todos devem achar que você simplesmente se foi para sempre. Só assim não vão fazer algo - Meu pai falou e eu só concordei. Eu sinceramente não tenho escolhas, ou eu vou e deixo todos vivos ou eu fico e vejo todos morrerem, incluindo eu.

- Sei que vai ser um baque muito grande se todos aleatoriamente souberem que você "Morreu", então peço que conte somente aos seus amigos. Caroline não pode saber de nada por um motivo óbvio: Eles vão estranhar que você simplesmente morreu do nada e vão ir em direção a Carol achando que ela sabe de algo.

- Tudo bem. Eu vou arrumar minhas coisas agora, vou vender aquela casa e comprar minha passagem pra algum lugar bem distante - Falei.

- Não precisa. Já tenho um lugar em específico pra você ir.

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