A que eu amei (GiRafa)

41.

As semanas se passaram, Rafaella fazendo ainda mais sucesso na televisão e conseguindo a cada segundo mais seguidores e admiradores. O casamento seria em dois dias uma cerimônia simples assim como Rafaella havia pedido, Rafaella seguiu para o pequeno altar onde Gizelly já a esperava e sorriu ao ser entregue a sua amada, Gizelly cumprimentou Sebastião que saiu logo depois. Gizelly segurou a mão da morena e beijou seus dedos com cuidado, o silêncio se fazia presente e a atenção dos presentes estavam voltados para a duas. Rafaella sorriu olhando para aqueles olhos castanhos.

-Você está linda vida.

-Você também meu bem.

-Podemos começar? - Perguntou o cerimonialista, Rafaella afirmou - Estamos reunidos aqui nesse fim de tarde para celebrar a união de Gizelly Bicalho e Rafaella Kalimann, uma união onde deixarão de ser duas e se tornarão apenas uma - Rafaella olhou para Gizelly com as lágrimas que caíam - O amor para muitos é complicado, composto ou impossível, mas aqui está a prova de que o amor existe está aqui diante de nossos olhos - Rafaella olhou nos olhos da amada se esquecendo do mundo em sua volta, estava presa aquela bolha que as cercava de amor, que pintava o que não tinha cor e que transbordasse para continuar a escorrer. Rafaella sentia que por fim estava completa, sentia sua alma tranquila, logo a alegria apenas aumentaria e para isso não via a hora, foi desperta de seus pensamentos ao sentir Gizelly apertar levemente suas mãos e colocar a aliança.

-Amo você Vida.

-Amo você - Sussurrou ao colocar a aliança na mão da editora, logo a abraçou pelo pescoço beijando-a lentamente, os aplausos ecoaram, Rafaella apoiou a testa na testa da amada, saíram do altar e passaram pelo corredor de convidados. Sentaram um pouco e foram servidos com o jantar, Gizelly olhou para Rafaella que bebia um pouco de suco.

-Vida, acabará sujando o vestido com essas mãos sujas de canapês - Rafaella sorriu e colocou a taça na mesa, limpou as mãos.

-Me dando bronca logo agora amor.

-Não briguei, apenas adverti é diferente - Rafaella entortou os lábios e aproximou os lábios da editora e a beijou lentamente.

-Estou louca para ficar a sós com você - Sussurrou.

-Eu também, mas lembre-se que nada de extrapolar, precisa descansar nesses próximos meses.

-Então não iremos virar a noite?

-Não - Rafaella fez bico e recebeu um leve beijo nos lábios. Logo foram servidos com o jantar. Gizelly se levantou indo cumprimentar algumas pessoas assim como Rafaella. Horas se passaram Rafaella olhou para Gizelly um pouco a frente conversando com Pedro.

-Que isso em gatinha - Manu disse agarrando a amiga por trás, Rafaella riu.

-Maluca.

-Foi tudo muito lindo.

-Sim, aí Manu estou tão feliz por isso, poder finalmente chamar Gizelly de minha esposa é algo surreal, mas ao mesmo tempo maravilhoso.

-Eu sei, principalmente depois dos acontecimentos e o ultrassom? Quando farão para saber o sexo do bebê?

-Sabe que não estamos querendo saber o sexo.

-As meninas estão curiosas, eu estou curiosa, com certeza a Gizelly também - Rafaella revirou os olhos.

-Amanhã tenho consulta e no domingo volto para Chicago, Gizelly e eu combinamos de que próximo mês eu entrarei de licença e venho para cá, ela quer controlar minha gravidez.

-E ela não está errada, conhecemos você, com certeza irá querer trabalhar até sentir as dores do parto.

-Vocês são tão dramáticas, céus.

-Somos cautelosas.

-Sei, cautelosas - Ironizou.

-Mãe, você não vai jogar o buquê? - As gêmeas perguntaram paradas um pouco mais a frente de onde Rafaella e Manu estava, Rafaella as olhou surpresa e depois olhou para Gizelly que as observava de longe, as duas não poderiam está chamando Gizelly, pois a mesma não estava com buquê, havia deixado bem claro que não o usaria. Rafaella abriu a boca para falar mas nada saía, seus olhos marearam e ela simplesmente sorriu sentindo as lágrimas caírem, Rafaella as abraçou com emoção e as beijou nos cabelos ruivos.

-Sim maninas, vamos - Disse após um tempo. Rafaella jogou o buquê para as amigas que ali estavam junto a Doug, depois foram para a pista de dança que ali havia, Rafaella dançou um pouco com os amigos, mas logo teve que sentar, sentia o cansaço lhe tomar, sentou junto a Clara, Pedro e seus pais, logo Gizelly se aproximou lhe entregando um copo com água e sentando ao seu lado.

-Querida, não acha melhor ir tomar um banho e descansar? - Perguntou Genilda olhando para a filha.

-Eu estou bem, não quero deixar os convidados aqui sem a noiva.

-A noiva precisa descansar, está grávida e além de tudo daqui a pouco começam a ir embora, melhor se despedir e subir.

-Tudo bem - Disse se dando por vencida, realmente estava cansada, Gizelly se levantou e a ajudou, logo foram se despedir.

-Meninas - Gizelly as chamou.

-Sim mãe - Disseram juntas.

-Subam para tomarem banho e coloquem os pijamas, Rafaella e eu iremos subir, pois ela precisa descansar, se despeçam e subam.

-Tudo bem.

-Rafaella - Rafaella a olhou - Vamos?

-Sim meu bem - As duas subiram e ao entrarem no quarto Gizelly a ajudou com o vestido.

-Sente-se para descansar enquanto eu encho a banheira.

-Está bem amor - Gizelly seguiu para o banheiro e voltou após um tempo vestida com o roupão, as duas seguiram para o banheiro e após um banho tranquilo, seguiram para a cama, fizeram um amor calmo e Gizelly a ajudou com o pijama, deitaram juntas e abraçadas, logo escutaram batidas na porta.

-Entre - Disse Gizelly enquanto acariciava os cabelos de Rafaella que estava sonolenta em seus braços, Camila e Carolina entraram em silêncio fazendo a mãe olha-las - Aconteceu algo?

-Não mamãe - Disse Camila enquanto sorria.

-Apenas viemos dar boa noite - As duas se aproximaram da cama e beijaram Gizelly, depois beijaram Rafaella que já dormia em um sono tranquilo.

-Boa noite meninas - Gizelly sussurrou e logo as filhas saíram fechando a porta, a editora olhou para a morena dormindo em seus braços e a beijou na testa. Logo se entregou ao sono.