5. Quando a maré abaixa.

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Seungcheol observava o céu escurecendo lentamente

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Seungcheol observava o céu escurecendo lentamente.

Ele estava deitado na areia, o barulho do mar acalmava seus ânimos. A praia estava quase vazia, e a maré subia aos poucos, mas o garoto não se importava. Seungcheol nunca temeu o mar. Às vezes se pegava pensando no que aquelas águas profundas e cristalinas escondiam, na vida que se ocultava por entre as ondas. Haveria um mundo ali? Seres e criaturas jamais vistas por um ser humano? Seungcheol não sabia, mas, oh, como queria descobrir.

O céu já estava escuro, as luzes dos postes iluminavam parcialmente a praia. Seungcheol se sentou e observou a imensidão escura que engolia o mar. Desejou poder nadar pelas águas salgadas e se tornar um só com o oceano. Era um pensamento um tanto estranho, mas espelhava um sentimento guardado no âmago de sua alma. O garoto se levantou e andou até a água, sentiu o corpo de arrepiar quando as ondas frias quebraram em seus pés descalços.

— Seungcheol?

O dito cujo virou o rosto e sentiu o coração falhar uma batida ao ver Chan se aproximando dele. O garoto estava sem camisa e tinha os cabelos molhados, seu rosto ficava mil vezes mais bonito à luz da lua. Os dois foram juntos à praia, Chan disse que precisava se "hidratar". Seungcheol, como o bom namorado que era, o acompanhou e o esperou.

— Oi. — Seungcheol respondeu e esticou a mão. Chan entrelaçou seus dedos nos dele e se aproximou do mais velho — Já nadou o suficiente?

— Sim. — Ele sorriu, observando o rosto de Seungcheol — No que estava pensando?

O mais alto devolveu o olhar e encostou suas testas.

— Na nossa vida juntos, e no quão lindo você é.

— Lá vem você com esse papo meloso. — Chan riu, mas sentiu as bochechas corarem.

— Estou sendo romântico, okay? — O mais velho de afastou e fez um bico. Sentiu o coração falhar novamente ao se perder nos olhos intensos do outro — Eu amo você, Chan.

O mais novo arfou baixinho e apertou a mão de Seungcheol contra a sua. Os olhos do mais alto o encaravam com todo amor e admiração existentes em seu ser, Chan se perguntou se era merecedor de tais sentimentos.

— Eu também amo você, Seungcheol.

Seungcheol sorriu e se inclinou, beijando-o suavemente, sentindo as tão famigeradas borboletas em seu estômago. Era como se fosse a primeira vez que beijava Chan, o gosto doce dos lábios do mais novo sempre o deixava entorpecido.

— Promete que, independente da dificuldade que aparecer em nossos caminhos, vamos resolver e superar tudo juntos? — Seungcheol sussurrou e olhou nos olhos de Chan. O garoto sorriu e abraçou os ombros alheios, seu corpo se arrepiando ao sentir as mãos frias do namorado em sua cintura desnuda.

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