Pensei que acordaria bem, disposta e pronta para viver mais um dia, mas tudo que consigo sentir é a dor de estar viva, sei que estou em uma batalha tremenda para entender todo o misto desses sentimentos, mas tudo que consigo pensar e viver é a questão da minha sobrevivência.
Desistir agora seria sinônimo de fraqueza, eu preciso me manter viva para ajudar aqueles que amo, para reviver as conversas, os sorrisos e os conselhos que me mantém desperta a vida. Desistir seria jogar todos os anos que lutei para me encontrar bem aqui, para permanecer sorrindo, brincando, sobrevivendo e aproveitando o máximo o significado da palavra viver.
Mas, a dor está me consumindo a cada dia mais, eu escrevo para não surtar, escrevo para não sentir, mas tudo que consigo fazer é vivenciar essa sensação ainda mais.
A dor ainda é a coisa mais certa que sinto, porém, estou implorando por ajuda a cada palavra escrita, minha alma grita por socorro a cada verso transformado, a cada frase montada, talvez esse seja meu último pedido de socorro, ou talvez eu esteja sendo dramática, mas enquanto esses momentos ruins não passam, continuo a tentar.
A dor ainda é certa, mas esse texto pode ser meu último pedido de "salvem-me", eu estou morrendo aos poucos, mas ninguém parece entender.
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(Des)esperança
NonfiksiPerdida no meio de um caos adulto, sou apenas uma garota que enxerga um mundo melhor ou ao menos tenta. Não quero perder a esperança em viver, mas parece impossível, por esse motivo escrevo. Sou o trauma de uma adolescente perdida com 13 anos, sou o...