Onde Namjoon decide expor suas anotações e rascunhos para um livro autobiográfico.
"(...) E é essa bagunça de hormônios, sonhos, aspirações, feridas, cicatrizes e amadurecimento que vocês encontrarão nos capítulos que virão. Á partir daqui, meu caro...
Este é oDiário de Bordode Kim Namjoon, narrando diretamente do Alabama.
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Março de 2000.
A passagem de 1999 para 2000, era algo com o qual todos estávamos nervosos. As fontes midiáticas distorciam o que de fato o chamado "bug do milênio" representava, trazendo à tona um caos desnecessário.
A América do Norte veio se preparando pra esse acontecimento desde o ano de 96, entretanto, países como Coréia do Sul, Itália e alguns da América do Sul, não pareciam sequer minimamente interessados em atualizar os sistemas dos meios tecnológicos mais importantes.
Dezembro de 99 trouxe consigo um nível alarmante de estresse a Miyeon, e isso se agravou após o natal e, consequentemente, enquanto caminhávamos pra virada do ano. O novilho, o qual éramos supostos a ajudar a nascer, não resistiu, e aquele foi o estopim para uma crise de ansiedade preocupante, que nos levou a tomar a maior decisão de nossas vidas, até então.
Liguei para Yoongi. Ele, entre todos os outros, seria o que melhor saberia me aconselhar e me diria, sem qualquer rodeio, se eu estava sendo louco em concordar com uma ideia daquelas.
Dois dias após Bia e Jimin voltarem para os Estados Unidos, Mi e eu desembarcamos no aeroporto de Birmigham, permanentemente. Estávamos nos mudando para o que ela chamou de "lugar seguro", levando na mala apenas as roupas que a comportavam, nossas economias e uma promessa, graças ao Hyung, de um emprego num dos estabelecimentos da avenida comercial próxima a universidade.
Combinamos com Yoongi, que dividiríamos o aluguel do apartamento, enquanto não nos arranjássemos. Trabalhamos como dois condenados na loja de CDs e cafeteria, em troca de um salário mísero, que cobria apenas o aluguel, a comida e necessidades básicas, ainda assim, Miyeon não parecia arrependida da nossa decisão.
Eu não me importava em trabalhar, juntar uma grana e tentar um futuro com ela, menos ainda em batalhar por nossos sonhos e planos, contudo, nada poderia me abalar tanto, quanto aquele telefonema na fatídica noite no fim de Fevereiro.