Secretary

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Ignorei totalmente o fato de Tifanny querer alguma coisa e fui até o hospital.
Christian estava ali havia duas semanas e já estava praticamente indo pra casa.
Chegando no seu quarto já de cara encontro tia Olívia trocando o vaso de flores que tinha ao lado da cama, e Christian como sempre, dormindo.

-Ah, Poncho, não vi você chegando, que bom que você veio, Christian estava pedindo por você antes de dormir. - ela falou vindo em um cumprimento e me dando um beijo no rosto.

- Consegui uma folga do escritório e consegui passar aqui no horário de visitas. - falei retribuindo o beijo no rosto. - como ele está? Já tem certeza de quando sairá a auta dele?

- Sim, ele ficará mais essa semana para garantir a cicatrização sem nenhum problema de infecção, e.. - Olívia foi interrompida

- Poncho, meu irmão, que bom que você esta aqui - Christian disse com a voz meio sonolenta. - Mãe, poderia deixar nós a sós? - Christian pede delicadamente.
Chris e eu eramos totalmente diferentes um do outro e eu admirava o coração desse cara, se alguma coisa o tivesse acontecido eu não poderia me perdoar jamais.
Tia Olívia saiu da sala com um sorriso no rosto.

- A boneca dorme o dia inteiro mesmo? - falei rindo e dando um toque na mão dele.

- vai se foder, Poncho, você sabe que são os remédios - ele diz revirando o olho - Mas que bom que você veio, estava louco para conversar sobre sua nova ideia, Ucker passou aqui mais cedo e acabou me falando. - ele falou com ar de empolgação.

- Calma, você acha mesmo que na situação que você está você irá participar de alguma coisa com nós? Christian, deu tudo errado, irmão, você foi baleado e se alguma coisa tivesse acontecido com você..

- Poncho, está tudo certo, irmão, nada aconteceu, estou vivo e nada me impede de ajudar.- ele falou e não deixei de revirar os olhos.

- Não Chris, está fora de cogitação.- avisei a ele. - se você preferir podemos conversar sobre isso quando estiver em casa e recuperado, não pretendo fazer nada muito cedo.

Fiquei mais algum tempo com Christian e metade desse tempo foi ele buzinando em meus ouvidos que queria ajudar no plano. Logo fui embora, e avisei a Tifanny que teria que ligar para Anahi pois seria contratada na empresa e começaria na segunda feira.

POV Anahí

Logo que cheguei em casa terminei de contar tudo para Dulce que ficou louca pelo fato de que eu iria trabalhar com Alfonso Herrera, segundo ela, ele era gostoso pra caralho e que eu não poderia perder essa chance.

- Dulce, você é uma safada - eu disse rindo no telefone - É só trabalho e nada além disso, inclusive deve ter muita mulher bem melhor do que uma pirralha que está começando a trabalhar pela primeira vez na vida, ele não iria querer nada com a vizinha dele, e eu também não tenho interesse apesar de que é um puta gostoso.

- Você acha mesmo que ele iria negar você Any?, Não viaja, e se tiver amigo gato fique sabendo que eu também quero.

- Dul, você é uma palhaça. Eu vou desligar estamos conversando faz meia hora, você acha que eu não tenho nada melhor da vida pra fazer? - respondi dando risada.

Eu e Dul éramos amigas desde a terceira série quando ela se mudou pra minha escola, apartir desse dia nunca mais nos desgrudamos e agradeço por ter ela, em momentos difíceis ela sempre esteve do meu lado me apoiando, apesar de ser uma palhaça e sabe disso.

Dangerous NeighborOnde histórias criam vida. Descubra agora