Capítulo 8 - Prazer

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O capítulo de hoje é bem mais curtinho em comparação com os demais, mas tenho certeza que vocês não acharão ruim *cof cof*
Aproveitem ~

ღღღ

– Tenho que voltar à China. – Sicheng comenta um dia. Ele havia passado pouco mais de um ano no Japão. Seu intercâmbio seria concluído em breve.

Yuta continua a fazer cafuné no cabelo do garoto.

– Uhum.

– Está tudo bem para você? Eu não tenho ideia de quando voltarei ao Japão, e você gosta tanto daqui...

Yuta sorri.

– Não importa muito o local onde eu esteja, Winko. Contanto que esteja com você.

Sicheng puxa o robô para mais perto de si, apertando-o contra seu corpo.

Eles ficam em silêncio por um tempo, apenas apreciando a companhia um do outro. Nenhuma palavra é dita.

Sicheng de repente afasta-se do robô e o observa. Ele toca os lábios de Yuta com o indicador e começa a encará-los. Como se não resistisse à tentação, ou apenas por ser capaz de ler a expressão do companheiro e entender onde o mesmo queria chegar, Yuta o surpreende com um beijo. Sicheng move sua mão até o cabelo do outro, puxando levemente para trás, fazendo com que suas bocas se separem e expondo o pescoço alheio. Yuta sorri travesso. O chinês começa então uma sequência de beijos e chupões pelo pescoço do robô. Ele não sabia se Yuta podia sentir realmente, mas a luz de seus olhos acendia e apagava, piscando freneticamente, e aquilo era suficiente para fazer com que a onda de prazer crescesse pelo corpo do chinês.

– Eu quero tentar algo. – Yuta diz após um tempo. Seu corpo sobre o corpo do outro.

– Hm?

O robô, sem desviar os olhos do garoto, desliza sua mão até o cinto dele.

– O que você está fazendo? – Sicheng pergunta se erguendo um pouco.

– Tem certeza que você não sabe?

Sicheng nada responde. Uma parte de si gostaria que aquela situação continuasse.

Yuta muito agilmente desprende o cinto alheio e delicadamente começa a despir o garoto. Após remover apenas um pouco do tecido, ele tateia a virilha do outro, depositando-lhe um leve beijo. Sicheng se contorce um pouco. Yuta sorri de canto. Quando a palma do robô finalmente o envolveu, Sicheng não pôde evitar tremer, deixando escapar um gemido. À medida que Yuta acelera seus movimentos, a respiração de Sicheng fica cada vez mais pesada, os olhos fechados pelo prazer.

Quando ele sente o companheiro subitamente frear seus movimentos, o garoto abre os olhos para entender o que havia acontecido, porém imediatamente é obrigado a fechá-los novamente. Uma segunda onda de prazer, ainda maior que a primeira, preenche seu corpo. Yuta havia o tomado em sua boca. Os batimentos cardíacos do chinês se elevam. Suas mãos tateiam o vazio em busca de algo que pudesse segurar, mas tudo o que estava a seu alcance era o cabelo do companheiro. Sicheng mergulha seus dedos entre os fios do robô, pressionando ainda mais a cabeça dele contra seu membro. Ele sente arrepios percorrerem sua espinha e estica-se inconscientemente. Yuta sabia muito bem como usar a língua. Isso era algo que deixara Sicheng curioso, mas questioná-lo naquele momento estava fora de cogitação. A excitação havia reduzido sua sanidade mental e ele sequer conseguia pensar direito. Seu corpo reagindo automaticamente aos toques do companheiro. Ele tentava ao máximo evitar emitir sons, mas gemidos atrevidos ainda ousavam sair enquanto Yuta trabalhava empenhado. O robô trabalhou durante um longo tempo, sua natureza o impedia que ele se cansasse, o que era um ponto deveras positivo para Sicheng.

– Espere, eu....

Antes que o garoto pudesse terminar de falar, o prazer explodiu por seu corpo.

Yuta lentamente afasta sua boca, desviando os olhos para o rosto de Sicheng. Com a manga da camisa, ele limpa o excesso de líquido que escorria de seus lábios.

Sicheng se sente envergonhado, mas está tão sem energia que não consegue sequer mover uma mão.

Yuta desliza novamente para o lado do companheiro e o abraça. Ele sente o garoto voltar aos poucos à sua respiração normal.

– Você pode descansar agora. – Yuta sussurra antes de beijar sua testa.

– E como eu poderia depois do que houve aqui? – Sicheng responde em um som quase inaudível. Porém, apesar do comentário, seu corpo estava tão relaxado que ele acabou apagando.

[Continua...]

Osaka Boy | yuwinOnde histórias criam vida. Descubra agora