Light levantou de sua cama, coçando os olhos, completamente sonolento. Novamente, ele passou mais uma noite inteira em seu período de cio incontrolável, e como sempre, seus supressores não fizeram efeito, porém de manhã, o efeito de seu cio havia terminado, todavia o castanho não havia pregado os olhos uma vez sequer.
Sem vontade alguma, foi obrigado a se arrumar para mais um dia insuportável e entediante de aula. Cuidou de sua higiene pessoal, se arrumou, e logo desceu para a cozinha, tomar café com seus familiares. Seu sono era percebível, já que abaixo de seus olhos se encontravam grandes olheiras, e ele bocejava constantemente.
Sua avó o serviu o café, com um semblante preocupado.
— Meu neto, você está bem? Não quer faltar da escola hoje? — Perguntou a mais velha, acariciando a bochecha de seu neto carinhosamente.
— Não, vó, não é necessário. Tenho que manter meu status de ótimo aluno, e não faltar por um motivo besta. — Respondeu, com seus olhos brevemente fechados, tentando descansá-los um pouco, e a Beta retirou sua mão do rosto do mais novo, se sentando ao lado de seu marido.
— Acho que seria melhor para você se procurasse um Alfa, Light. Já que seus supressores não fazem efeito, um Alfa te ajudaria em seus períodos de cio. — Comentou seu avô, também preocupado com o estado de Light.
— Eu já disse várias vezes isso, não preciso de um Alfa para estragar minha vida! Quando me tornar mais velho, farei a cirurgia para ser um Beta e me casarei com outra Beta também. — Falou, já meio irritado por dizer isso toda hora para seus avós. Ambos o olharem com um semblante meio triste.
— Você sabe muito bem que isso não é possível, Light, além de ser perigoso. Nós apenas queremos o seu bem... — Respondeu sua avó, mal por seu neto ser tão cabeça dura.
— Por favor, vamos para com essa conversa, ok? — Disse o Ômega, já impaciente, tomando um gole de seu café em seguida. Seus avós acentiram lentamente.
(...)
Algumas horas depois, Light já se encontrava em sua escola, e chegou um tanto tarde – porém não atrasado, mas em cima da hora –, já que se encontrava bastante cansado, e caminhou o percurso inteiro lentamente.
Ele terminou de tirar alguns cadernos e livros de seu armário, colocando-os abaixo de seu braço e se dirigindo a sua sala. Já na porta do local, havia avistado Lawliet, sentado em uma cadeira qualquer rodeado de garotas, que conversavam com ele. Light permaneceu alguns segundos observando o Alfa, que, ao sentir o leve cheiro dos feromônios de seu Ômega, virou sua cabeça em sua direção vendo seu prometido, que sorriu ao ver Light.
O coração do castanho começou a bater depressa, e suas bochechas se tornaram completamente rubras, e inesperadamente, começou a exalar seus feromônios, que se encontravam fortes por algum motivo, ato que fez os alunos presentes naquele local notarem o estado do menor, grande parte afetados pelo forte cheiro de seus feromônios de Ômega.
L o observava, preocupado pelo seu ato repentino e meio afetado pelo seu cheiro. Rapidamente, Light se retirou do local, correndo até o banheiro da escola, que foi seguido pelo Alfa, que chamava pelo seu nome preocupado, porém que era apenas ignorado pelo Ômega.
Ao entrar no banheiro, o mais novo rapidamente adentrou a uma cabine, fechando a porta bruscamente em seguida, sentando-se no chão, afrente do vaso sanitário.
“MAS QUE MERDA!” Exclamou consigo mesmo, com sua mão sobre sua boca e ao máximo tentando conter seus feromônios e sua ereção bem visível em sua calça. “COMO EU FUI ENTRAR NO CIO TÃO DE REPENTE? E AINDA PIOR, JUSTO NA ESCOLA!?” Perguntou para si mesmo, pegando sua bolsa rapidamente e retirando seu frasco de supressores, que por sorte havia trazido – já que não costumava levar os medicamentos para a escola, com medo de descobrirem seu gênero Ômega –, rapidamente pegando uma pílula e a engolindo, rezando que o medicamento funcionasse pelo menos uma vez, e seu cio terminasse logo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Prometido
Fanfiction"E então, seus dedos finos e longos deslizaram suavemente sobre a mão do Ômega, que tremeu em resposta, ainda encarando-o sem reação. - É você... - Disse, quase que num sussurro, seguido de um suspiro sofrego. Light ainda encarava o pálido, com um s...