Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Encontrar Phellipe foi ótimo, não só para convencê-lo a fazer seu irmão me vender a FLETCHER, mas também para descobrir sobre Evan. Meus encontros com o irmão mais novo dele se tornaram frequentes, até comecei a correr com ele, seguindo as palavras do meu psicólogo. Foi ele que me informou sobre o apartamento que estava sendo vendido em frente ao do irmão.
Eu não tinha um plano perfeito quando resolvi me mudar. Tudo que eu sabia era que Evan estava me atraindo de alguma forma e eu não me importava em arriscar algo com ele, e tinha plena consciência que poderia levar a nada. Talvez o fato de ele me desprezar serviu de combustível. Renan ficou totalmente irritado comigo por causa disso, porque me deixei levar pelo impulso, mas não liguei. Sei que nos dias seguintes que tivemos como vizinhos, quase sempre nos víamos e ele tentava fugir de mim.
Sua empresa afundava cada vez mais em dívidas e, infelizmente, só a palavra do irmão não o convenceu. Mas naquela manhã, senti que as coisas iam mudar um pouco porque acordei com alguns gritos vindos do apartamento da frente, eram os dois irmãos que estavam discutindo e eu imaginava o motivo da discórdia. Eu tinha convencido Phellipe a vender suas ações para mim antes que ele ficasse tão ou mais cheio de dividas que o outro.
— É por isso que as pessoas te chamam de desastre, você tem capacidade suficiente para separar até os irmãos mais próximos do mundo — disse meu secretário, revendo minha agenda enquanto eu olhava no espelho qual gravata ficava melhor em mim. Eu odiava ter que usar terno, mas infelizmente não tive escolha.
A gritaria parou de repente e então houve uma batida na minha porta. Olhei por cima do ombro para Renan, que me lançou um olhar de desprezo e revirei os olhos para em seguida abrir a porta.
— Um dia ainda vou demitir você — eu disse. — Por justa causa!
Quando abri o quão – não – grande foi a minha surpresa em encontrar o motivo dos meus sonhos mais loucos ali, parado, olhando para mim nervosamente.
— Você está brincando comigo? — perguntou.
Analisei suas roupas, ele estava de pijama, o rosto vermelho de raiva e seu cabelo bagunçado, mas ainda assim lindo.
