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O indivíduo que há pouco causou tumulto também direcionou seus olhos a mim. De acordo com que me aproximava, pude observa-lo melhor. Notei que as íris em seus olhos eram realmente verdes, sua pele estava pálida como se ele não estivesse em contato com o sol por dias, seus cabelos estavam penteados de uma maneira bonita e elegante, seus lábios eram finos e rosados, além das bochechas serem levemente coradas.
Realmente, meus olhos enxergaram toda a beleza que Phellipe viu.
— Evan — meu caçula virou-se a mim parecendo fazer esforço para lembrar-se de quem eu era.
— Vim te procurar para dizer que estou indo embora.
— Não vai esperar toda a premiação aconte... — interrompi pondo as mãos nos bolsos da calça.
— Tive um dia agitado e amanhã tenho trabalho a fazer. Eu acho que, — olhei para trás, vendo que o cara ainda estava olhando para mim com uma certa intensidade, eu quase podia jurar ver um traço de sorriso em seu rosto. — perdi muito tempo aqui.
— Eu entendo.
Pela primeira vez em anos Phellipe concordou comigo sem pestanejar, meu caçula virou-se para o homem atrás dele, retornando ao seu modo suave, me deixando intrigado.
— Eu estou indo para casa com Evan — informou como se fosse uma obrigação, e de repente seu rosto se iluminou em uma idéia. — Se você quiser, nós podemos lhe dar uma carona.
— Nós o quê? — pensei alto chamando a atenção dos dois, principalmente do ser de aspecto impecável.
Céus!
Até eu estava corrompendo-me por sua beleza!
Sua voz rouca preencheu minha audição aguçada assim que disse:
— Não quero incômoda-los senhores. Eu posso pegar um táxi e...
— Nada disso. Jamais! Você nunca será um incomodo para nós, ficaremos lisonjeados se você nos der essa oportunidade.
— Phellipe, eu agradeço mas...
— Está resolvido. Você vem com a gente.
Phellipe disse e percebeu que o olhar do outro pairava sobre mim em desafio. Eu me perguntava qual era a dele.
