Prologo

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Aos que já viram a história aqui no Wattpad, tive que recomeçar as postagens em minha nova conta.

Aos que estão chegando agora, sejam bem-vindos,

Espero que Nina e Paulo conquiste vocês.

*As postagens são duplas e acontecem aos domingos.

*Essa é uma história fictícia.

Tão fácil se apaixonar E é tão difícil esquecer você Porque a vida que você me jurou E hoje eu estou procurando por você e você não está

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Tão fácil se apaixonar
E é tão difícil esquecer você
Porque a vida que você me jurou
E hoje eu estou procurando por você e você não está

No se va- Morat.


Maio, 2018.

Turim, Itália.

Paulo andava impaciente de um lado para o outro, ele sabia que aquela manchete faria uma grande confusão, era pra ser apenas uma saída entre amigos e agora estava tudo nos jornais com uma mentira daquelas e seu namoro tinha grandes chances de ir ralo abaixo.

Quando a porta abriu o olhar do jogador encontrou o olhar de Luna, o casal havia sido amigos na infância, namorados na adolescência, e agora poucos meses depois de Paulo terminar com Antonella haviam reatado, ele a amava não tinha dúvidas, mas talvez sua mãe tivesse razão quando dizia que eles ainda eram imaturos demais, sentiu o aperto em seu coração ao ver que a jovem havia chorado, Luna tinha os longos cabelos pretos amarrados em um rabo de cavalo, penteado raro já que ela sempre os preferia soltos, a ponta do seu nariz estava avermelhada.

- Eu acordei você não estava fiquei preocupado- começou o jogador sem saber muito o que dizer, o jornal sobre a mesa de centro dizia tudo, ela já havia visto.

- Fui dar uma volta, espairecer um pouco- a mulher caminhou até a cozinha, ela trazia tanta vida aquele lugar, Paulo a seguiu silencioso, ele sabia que precisavam falar.

- Podemos conversar? -questionou o jogador, os olhos castanhos carregados de dureza recaíram sobre ele.

- Sobre o que exatamente Paulo? -ela raramente o chamava por aquele nome, ele suspirou- Sobre ter ido a uma festa há duas noites e eu ver fotos suas, acompanhado enquanto eu estava em um voo até aqui? -Paulo sabia que aquela notícia faria uma grande confusão, eram dois ciumentos, era para ser apenas uma noite com seus amigos em que beberiam algumas cervejas e curtiriam um pouco, a loira estampada nos jornais era uma modelo italiana, estava acompanhando Nahuel e não ele como diziam aos jornais, na foto os dois sorriam e Paulo lembrava que na verdade ela estava brincando sobre Nahuel reclamar demais.

- Não foi como diz aqui, ela não estava comigo, estava com Nahuel você sabe como ele gosta disso, de sair e conhecer gente nova- declarou o jogador- Nós estávamos apenas rindo e brincando porque no momento ele estava reclamando e zangado com algo- Luna engoliu em seco queria acreditar em Paulo, mas a verdade é que não conseguia, suas inseguranças falavam mais alto, estavam constantemente brigando por isso, porque eram inseguros e ciumentos demais.

- E como quer que eu acredite nisso? -os olhos verdes do jogador alcançaram os seus, se perguntou se havia mesmo sido uma boa decisão reatar aquele relacionamento, eles eram tão imaturos para uma relação à distância.

- Porque eu também já acreditei em você uma vez- Luna abriu a boca e Paulo praguejou ao voltar a tocar no assunto havia prometido que esqueceria, que estava no passado, merda as coisas estavam desmoronando outra vez.

- Quantas vezes eu vou precisar repetir que foi um mal-entendido? - repetiu uma Luna alterada, estava cansada.

- Eu confiei em você - rebateu o jogador, havia acontecido há anos, mas ele não podia deixar de dizer o quanto se sentia injustiçado naquele momento, quando ela o acusava de algo que não havia feito, também deveria ser sincero, não havia esquecido o episódio como prometera.

- Eu deveria saber que não superaria isso, está sempre desconfiando de algo- Luna declarou ainda alterada, eles estavam ruindo outra vez, respirou fundo buscando uma calma que não veio.

- Você fala como se também não tivesse ciúmes- riu o jogador em desdém- sabemos que esse sempre foi o grande problema entre nós- Luna sentiu o gosto amargo.

- Você está fazendo outra vez- sussurrou a morena, Paulo respirou fundo.

- Nós estamos- declarou ele.

- Eu já deveria saber, não sei por que insistimos- o jogador voltou a encara-la- Não vai dá certo Paulo, porque de novo cometemos os mesmos erros e é sempre o mesmo ciclo entre nós.

- Não- sussurrou o jogador.

- Eu parto ainda essa noite- sussurrou antes de seguir até o quarto, Luna arrumou todas as suas coisas outra vez, Paulo não apareceu no ambiente e ela imaginou que fosse mesmo melhor daquela forma, eles já haviam tentado tantas vezes, eram sempre os mesmos erros, o velho ciúme, a velha insegurança de tê-lo tão distante, quando fechou sua mala era começo de noite, pegou o quadro sobre o criado mudo do jogador em suas mãos, nele ela e Paulo sorriam, ela lembrava daquela noite, havia sido aniversário de Alicia, eles sorriam tão felizes e ela deixou que mais algumas lágrimas escorressem, não haveria mais os dois.

Encontrou Paulo na sala, o rosto estava abatido e ela quis abraça-lo como fizera tantas vezes, mas não o faria, não daquela vez.

- Não vai- pediu ele, Luna segurou as próprias lágrimas.

- Nós dois sabemos que eu preciso- murmurou ela.

Paulo caminhou até ela, puxando a para seus braços e afundou o rosto em seus cabelos, ele não queria que as coisas fossem daquela forma.

- Eu amo você- sussurrou ele- Se cuida- pediu ao se afastar e depositar um beijo na testa da morena.

- Eu também amo você Paulo- ele enxugou as lágrimas que correram pelo rosto que conhecia tão bem, queria que fossem outra vez os adolescentes sonhadores e despreocupados que foram um dia- Estarei sempre torcendo por você- fora o que ela sussurrara antes de deixar o lugar.

Paulo se jogou outra vez no sofá, se perdera analisando a noite pela janela, o lugar silencioso, ele a queria de volta, mas talvez ela tivesse razão, talvez fosse mesmo melhor que seguissem caminhos diferentes, mas como ele faria para lidar com tantas lembranças? Como ele faria para lidar com tantas conquistas sem ela para comemorar?

- Paulo, filho como você está? -Paulo suspirou ao ouvir a voz doce da mãe do outro lado, se sentia como o garoto que se encolhia nos braços dela e como ele queria mesmo voltar a ser.

- Ela foi embora, acabou mãe- ele sentiu a própria voz embargar e permitiu que as lágrimas que segurara durante todo o dia, enfim saíssem.

- Ela foi embora, acabou mãe- ele sentiu a própria voz embargar e permitiu que as lágrimas que segurara durante todo o dia, enfim saíssem

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Espero que tenham gostado,

Já volto com o próximo...

Presente DivinoOnde histórias criam vida. Descubra agora