Love Leveling [Vhope]

Capítulo 7

  A semana de provas finalmente havia terminado e eu não tinha me saído tão mal como pensava, afinal, tive um ótimo professor que me ajudou a estudar.

  No entanto, agora que eu estava livre de toda a pressão escolar, eu ainda tinha um peso maior… conhecer a família de J-Hope. Hope me disse que ele era o irmão mais novo e que sua irmã era como ele, tagarela e contagiante, seria muito fácil interagir  com Jiwoo Noona.

— Acha que estou parecendo alguém que tenho muito dinheiro mãe? — Perguntei me olhando uma última vez no espelho.

— E por que você teria de parecer com alguém rico? Você não vai só se divertir com uns amigos que conheceu em Gwangju? — Assenti. — Então por que negar suas origens, se eles não aceitam que somos pessoas humildes, então não merecem ser seus amigos.

— Você tem razão mãe. Posso levar alguns de seus bolinhos caseiros de baunilha?

— Claro. Agora vista um casaco, está um pouco frio. Você pode ficar resfriado durante a viagem.

  Olhei para meu relógio e vi que estava atraso. Agarrei minha pequena mala e peguei um de meus sobretudo preto.

— Eu preciso ir, estarei de volta na segunda pela manhã, passarei no café para me despedir do papai e pegar alguns bolinhos.

— Está bem, tenha cuidado meu bem e lembre-se, você não precisa fingir quem você não é para agradar os outros.

  Sorri confiante, e lhe dei um beijo no rosto. Desci até o café e encontrei meu pai atrás do balcão.

— Pai, você poderia embrulhar alguns bolinhos para que eu possa levar?

— Claro filho.

  Coloquei minha mala no chão e o assisti por os bolinhos dentro da caixinha de embrulho personalizada do nosso cafe.

— Pai… ponha mais alguns, não seja tão pão duro.

— Aish esse moleque, você tá querendo causar boa impressão ou me levar a falência. — Disse relutante mais ainda assim pondo mais bolinhos.

— Obrigado Papai, vejo você na segunda.

  Ele ascenou com a mão e eu corri até o ponto de ônibus, avistei Hope parado com as mãos dentro dos bolsos de suas calças pretas.

— Oi eu sinto muito pelo atraso.

— Tudo bem. — Ele disse pegando minha mala e olhando a caixa em minhas mãos. — O que é isso?

— Bolinhos.

— Tae não precisava trazer. — o ruivo abriu a porta do passageiro para mim e colocou minha mala no banco do trás.

— Não quero chegar lá de mãos vazias, é sua família. Quero causar boa impressão, mesmo que seja apresentando somente como seu amigo. 

— Tae eu já disse, meus pais não são reis sentados em uma pilha de moedas de ouro. Eles não vão perguntar em quantos empregos seu pai trabalho, ou em quantas faculdades você pretende se formar. Eles são ótimas pessoas. Confie em mim tá?

  Hope segurou minha mão e eu suspirei tentando me acalmar.

— Só tem uma coisa… — Ele falou abrindo um sorriso e ligando o carro. — Minha mãe costuma tratar todo mundo como criança, então não se surpreenda se ela encher você de beijos e abraços.

  Sorri com sua pequena confissão. Eu não conseguia imagina Hope hyung sendo tratado como uma criança por sua mãe, mas agora já que ele havia mencionando… me pareceu uma cena fofa.