6. Botões?

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Olívia


Mal conseguira dormir direito de tanta irritação com a minha má sorte em duplicar o meu problema ao invés de resolvê-lo, pois formalizar um acordo com aquele homem seria o início de minha ruina.

'' O que eu fiz não solucionou nada. '' — e para variar ainda estava chateada com as meninas, pois elas não me deram apoio moral ainda que no fundo eu também merecesse isso por envolvê-las na confusão.

— Quando chegar nos apartamentos não se esqueça de ligar para o Darwin para falar sobre a garagem. E por falar nele, eu tenho de ligar para o John e ver se ele já conseguiu o contato de um veículo baratinho. Porque iremos precisar de uma condução para nos locomovermos daqui aos lugares. — Rebeca tagarelou quando estávamos saindo do elevador do edifício.

Eu estava de folga e ficaria encarregada de arrumar os nossos pertences para trazer a cobertura e as demais coisas seriam enviadas ao espaço de aluguel de um conhecido nosso até decidirmos o destino de tudo.

— E desmanche essa cara de quem quer cometer crimes. — Leela tossiu.

— Ok. Para as precauções e não para a minha falta de vontade de controlar a assassina em mim. — resmunguei puxando a alça de minha bolsa quando já estávamos na calçada do lugar e sem querer bati o cotovelo numa jovem que estava passando ao meu lado.

— Perdão! — dei um sorriso de desculpas a ela que sorriu de volta.

— Uma cotovelada é o de menos devido as últimas bagunças que estão acontecendo ao meu redor. — brincou parecendo estar tão ferrada quanto eu pelo olhar de desespero e cansaço em sua face.

— Se estiver competindo comigo em coisas ruins. Daqui a pouco estarei lhe dando a minha mão para fugirmos juntas pela estrada. — devolvi o gracejo e trocamos um olhar solidário antes de rirmos.

— Prazer. Eu me chamo Madalena Peri. — se apresentou muito simpática.

E ela não era só amigável. A sua beleza de traços afro descendentes era tão admirável quanto a de minha prima Beca, mas com a diferença de que ela tinha um longo cabelo castanho escuro repleto de cachos.

— Eu me chamo Olívia Makarov e estas são minhas primas Rebeca e Leela. — tagarelei já agindo como se fossemos velhas amigas. O que era estranho se tratando de mim em relação a sair sendo excessivamente aberta com estranhos.

— Olá! — disseram entrando na conversa.

— Você mora aqui? — as curiosas perguntaram.

— Acabo de me mudar recentemente. — respondeu fazendo uma careta.

— Nós também. — Leela disse animada e sua irmã riu.

— Sim. — foi a minha vez de fazer outra careta.

— Estão esperando alguma condução? — perguntou.

— Nós iremos chamar um motorista de aplicativo. Quer aproveitar a nossa carona para ir a algum lugar? — quis ajudá-la.

— Eu adoraria. Estou precisando sair da... — ela parou de falar e eu de prestar a atenção a conversa, pois a minha boca se abrira quando notei a figura nada ilustre de Odin atravessando a rua acompanhado de outro homem que era o clone dele, mas com a diferença de que este estava sério e com um visível hematoma no olho direito.

 — ela parou de falar e eu de prestar a atenção a conversa, pois a minha boca se abrira quando notei a figura nada ilustre de Odin atravessando a rua acompanhado de outro homem que era o clone dele, mas com a diferença de que este estava sério e c...

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