Tessa
Acordei no susto de um sonho horrível porque nele todas as garotas eram arrastadas por uma tempestade e a minha intuição me avisou que algo ruim estava vindo para colocar a paz em desacordo.
'' Preciso de um café bem forte. '' — pensei após escovar os dentes e nem me dei ao trabalho de substituir a minha camisola verde malva, pois entraria mais tarde na empresa devido ao seu evento de aniversário.
O aroma do café e de algo que Helmuth cozinhava exalava pela cozinha. E ele estava distraído assoviando alguma música militar enquanto o admirava vestido em seu velho conjunto de moletom cinza.
'' O que seria de mim sem este homem para acalmar o meu espírito? '' — pensei indo até ele e sem dizer nada o abracei pelas costas e tratei de ficar ali respirando o seu aroma enquanto esfregava a face contra os seus músculos quentes através do tecido.
— Minha Tessa. O que foi? — escutei a pergunta e apertei as mãos ao redor dele para me sentir segura.
— Estou com uma sensação perturbadora de que algo sombrio está chegando. Sei que pode parecer bobo, mas eu sinto. — confessei desejando que tivesse sido apenas a impressão do sonho.
— Não podemos controlar tudo à nossa volta, mas sei que estará pronta para resolver qualquer problema. — sempre tinha as palavras que eu precisava para me acalmar.
— O que cheira tão bem? — perguntei ainda o acariciando com a minha face.
— Ovos mexidos com cogumelos e aquele queijo belga que você adora. Venha dar uma olhada. — respondeu com ar de riso, pois eu estava o apertando demais e percebendo isto o soltei.
— Deixe-me ver. — pedi ficando ao seu lado em frente ao fogão e olhei a iguaria quase pronta na panela de vidro. — Humm. Está preso aqui para cozinhar para mim para sempre. — emendei e ganhei o seu melhor sorriso.
— Eu sei disso, mas é um cárcere voluntário. — riu.
— É bom ouvir que eu sou o seu Estocolmo. — brinquei indo me sentar numa das banquetas rente ao balcão.
— Tessa? — só chamava o meu nome todo quando estávamos em casa se o assunto fosse entrar em algo que eu detestasse.
— O que foi? — perguntei já me preparando para me aborrecer e ele serviu o prato a minha frente.
— O Amiel e a Manuela querem almoçar conosco, mas não disseram o motivo.
— E? — não queria ver o meu tio porque isso me causava dor de cabeça.
— Eu não pude negar o pedido.
— Muth!
— Tess, você não pode evitar mais um convite. Já foram seis este ano. Ficará feio eu ter de ficar inventando mais desculpas. — fez uma careta.
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A Escolha de Maçã
Genç Kız EdebiyatıPara Maçã Washavsky crescer no seio de uma família de amaldiçoados definiu bem o que ela não gostaria de ser, no entanto, não há como fugir de seu destino porque uma decisão terá de ser tomada e conviver com o resultado dela poderá abalar as relaçõe...