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Eu disse que ia correr

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Eu disse que ia correr. Mentirosa.

Coloco o capuz do moletom escuro, escondo meu rosto e baixo meus olhos. Desço a rua, fingindo estar correndo para qualquer um que me veja da janela ou da calçada. Viro uma esquina e peço um carro.

Ele não demora a chegar. Eu entro, tiro meu moletom e arrumo o vestido curto que uso por baixo dele. É o tempo de chegarmos ao hotel. Pago a corrida em dinheiro e desço. Não olho ao redor e torço para que ninguém me reconheça. Nós nunca repetimos o hotel, mas nunca se sabe.

O quarto sempre tem o mesmo número e eu engulo as borboletas no meu estômago enquanto pego o elevador. Meus dedos tremem de ansiedade quando eu bato a porta do número 310.

– Sou eu. – murmuro.

A porta se abre em menos de trinta segundos e eu sou recebida por um sorriso. Aquele sorriso. O sorriso que me desarma inteira, que faz meus pés bambearem, minha respiração travar na garganta.

Ele me olha com aqueles olhos negros e eu sinto o calor deles irradiar pelo meu corpo e pintar minhas bochechas. A essa altura eu já deveria estar acostumada, mas tudo nele ainda me deixa corada. Tudo começou por causa desse olhar.

Suas mãos me puxam para dentro, sua boca na minha, seus dedos em meus cabelos. Nós caímos na cama. Eu não presto atenção no quarto, mas sei que com certeza ele é bonito. Sempre são bonitos. Ele diz que eu mereço coisas bonitas.

Como o vestido que ele me deu e que ele agora faz questão de deslizar pela minha pele até eu estar usando apenas a lingerie preta. As mãos dele assumem o lugar do tecido, me aquecendo, me deixando tonta. Então é a sua boca que eu sinto agora.

Ele engancha dois dedos na minha calcinha e a termina de tirar com os dentes. Eu arfo e seus lábios já estão em mim. Meus olhos reviram com sua língua, com seus dentes, com sua boca. Meus dedos estão em seu cabelo o mantendo no lugar e ele continua trabalhando em mim até eu chegar quase no limite e agarrar os lençóis da cama.

Ele para e me olha, ainda agachado no meio das minhas pernas, apenas os olhos negros brilhando a meia luz e a sombra de um sorriso malicioso. Ele corre os dedos pelo interior da minha coxa lentamente, como se ele não tivesse acabado de ter me tomado com a boca de um jeito quase faminto.

Seus dentes mordiscam a pele, mas ele não volta ao lugar em que eu preciso.

Ele quer que eu implore.

– James. – sussurro o nome dele, a voz falhando quando ele me morde outra vez.

– Hm? – ele murmura e eu posso ouvir o sorriso em sua voz.

– Por favor.

– Pelo o que exatamente você está implorando?

Ele me morde outra vez, mais forte.

– Volte. – eu digo.

Ele ri. Não uma risada cruel, mas faz minhas bochechas corarem com a vergonha.

– Para cá? – ele morde o lado esquerdo. – Ou para cá? – ele morde o direito.

Talvez eu morra hoje.

– Você sabe.

– Eu quero que você diga.

– James...

Ele usa a língua agora, traçando os contornos que seus dentes deixaram na minha pele. Meu coração bate desesperadoramente no meu peito.

– Diga, Summer. Diga "James, me deixe gozar."

As palavras dele lançam estrelas pelos meus olhos.

– James... – eu começo, mas minha voz falha quando ele me morde outra vez, tão perto agora que eu posso sentir sua respiração na minha pele úmida.

Ele ri de novo e balança a cabeça em negação.

– Perdeu sua chance, baby.

Ele sobe uma trilha de beijos pela minha barriga, meus seios, meu pescoço. Ele beija minha boca e eu não sei quando que ele tirou a própria roupa ou colocou o preservativo, mas ele se encaixa em mim com um xingamento rouco.

E a próxima coisa que eu sei é que ele me mostra cores que ele sabe que eu não vou conseguir ver com mais ninguém.

E a próxima coisa que eu sei é que ele me mostra cores que ele sabe que eu não vou conseguir ver com mais ninguém

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